Perfil epidemiológico de casos de Chikungunya no estado do Pará: série histórica de 2015 a 2022

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Diana do Vale Leão
Emilly Gabriele Ribeiro Dias
Emmily Oliveira Amador
Jéssica Cristina Tapajos Vasques dos Santos
Arnaldo Jorge Martins Filho

Resumo

Objetivo: Avaliar a dinâmica epidemiológica do vírus Chikungunya no estado do Pará no período de 2015 a 2022. Métodos: O estudo é do tipo ecológico, transversal, descritivo e analítico, analisando a distribuição espaço-temporal dos casos de febre de Chikungunya no Pará de 2015 a 2022. Utilizadas variáveis sociodemográficas, doenças pré-existentes, dados laboratoriais e desfecho do caso, também expressos em tabelas e gráficos. Resultados: A distribuição por faixa etária mostra concentração nos grupos de 20 a 39 anos, mulheres e pardos. Sintomas prevalentes incluem febre, mialgia e cefaleia. A relação com doenças pré-existentes destaca hipertensão arterial e diabetes. Confirmadas 67,29% cura e 0,02% de óbitos.  Discussão: Existem muitas limitações, como subnotificação e falta de clareza nos dados preenchidos nas fichas de notificação, o que compromete a interpretação. Destaca-se a importância de uma documentação detalhada e padronizada para uma análise mais precisa da doença. Conclusão: Destaca-se a necessidade de uma documentação detalhada e padronizada para uma análise mais precisa da doença e suas implicações na saúde pública, destacando áreas para estudos futuros.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
LeãoD. do V., DiasE. G. R., AmadorE. O., SantosJ. C. T. V. dos, & Martins FilhoA. J. (2024). Perfil epidemiológico de casos de Chikungunya no estado do Pará: série histórica de 2015 a 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e16234. https://doi.org/10.25248/reas.e16234.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AZEVEDO RSS, et al. Risco do chikungunya para o Brasil. Revista de saúde pública, 2015; 49: 58.

2. BARTHOLOMEEUSEN K, et al. Chikungunya fever. Nature Reviews Disease Primers, 2023; 9(1): 17.

3. BRASIL. Chikungunya: Manejo clínico. 2017. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/chikungunya/chikungunya_manejo_clinico_2017.pdf/view.

4. Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde, 2022; v. 53, n. 7.
Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica. 2023. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/chikungunya/situacao-epidemiologica.

6. CAGLIOTI C, et al. Chikungunya virus infection: an overview. New Microbiol, 2013; 36(3): 211-27.

7. CASSEB AR, et al. Arbovírus: importante zoonose na Amazônia brasileira. Veterinária e Zootecnia, 2013; 20(3): 391-403.

8. CASTRO APCR, et al. Chikungunya: a visão do clínico de dor. Revista dor, 2016;17: 299-302.

9. CRUZ ACR, et al. Chikungunya virus Detection in Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus during an Outbreak in the Amazon Region. Viruses, 2020; 12(8): 853.

10. DIAS LKS. Fatores associados ao uso de medidas de proteção pessoal contra as arboviroses por mulheres em idade fértil moradoras em Fortaleza-Ceará. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022; 124 f.

11. DONALISIO MR, FREITAS ARR. Chikungunya no Brasil: um desafio emergente. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2015; 18: 283-285.

12. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cor ou raça. 2023. Disponível em: https ://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html.

13. LICÍNIO COL e AYRES FM. O uso de PCR em tempo real em diagnósticos de arboviroses: revisão integrativa. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 2021; 57.

14. LOPES N, et al. Características gerais e epidemiologia dos arbovírus emergentes no Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 2014; 5(3): 10-10.

15. MARQUES CDL, et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico e tratamento da febre chikungunya. Parte 1-Diagnóstico e situações especiais. Revista Brasileira de reumatologia, 2017; 57: s421-s437.

16. MORRISON TE. Reemergence of chikungunya virus. Journal of virology, 2014; 88(20): 11644-11647.

17. RÊGO TM, et al. Avaliação e desenvolvimento da RT-PCR em tempo real para a detecção do vírus Chikungunya. Dissertação (Mestrado em Biociências e Biotecnologia em Saúde) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2017.

18. ROSA AH, et al. A educação ambiental como instrumento na prevenção das arboviroses urbanas. Revista da JOPIC, 2020; 3(7).

19. RUDOLPH KE, et al. Incubation periods of mosquito-borne viral infections: a systematic review. The American journal of tropical medicine and hygiene, 2014; 90(5): 882.

20. RUST RS. Human arboviral encephalitis. In: Seminars in pediatric neurology. WB Saunders, 2012; 130-151.

21. SILVA JP, et al. Associação entre as condições sanitárias e a incidência de febre Chikungunya no município de Belém, Pará, Brasil. Revista Brasileira de Geografia Física, 2019; 6(6): 2177-2192.

22. SILVA RT e SILVA YY. Características clínicas e epidemiológicas dos vírus Dengue e Zika: uma abordagem necessária. Revista Lumen, 2020; 29(2): 23-31.

23. SIMON F, et al. French guidelines for the management of chikungunya (acute and persistent presentations). November 2014. Med Mal Infect, 2015; 45(7): 243-63.

24. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE Notificação (SINAN). Notificação Individual. 2016. Disponível em: https ://portalsinan.saude.gov.br/notificacoes.

25. TAUIL PL. Condições para a transmissão da febre do vírus chikungunya. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2014; 23(4): 773-774.

26. TERRA MR, et al. Aedes aegypti e as arbovíroses emergentes no Brasil. Uningá review, 2017; 30(3).

27. VU DM, et al. Chikungunya virus. Clinics in laboratory medicine, 2017; 37(2): 371-382.