Prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde em Unidade de Terapia Intensiva Adulto: o olhar da equipe de enfermagem

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Thais Lelis Cândido
Polliana Cristina de Castro Melo
Everlyn Cristina Torres Vaz
Adecyr Carreira da Costa Júnior
Eliana Borges Silva Pereira
Iolanda Alves Braga
Beatriz Costa da Silva Chagas
Carolina de Bessa Duarte Lourenço
Newton Ferreira de Paula Júnior

Resumo

Objetivo: Descrever o olhar da equipe de enfermagem para a prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, bem como identificar as medidas adotadas e os desafios enfrentados para implantação dessas práticas. Revisão bibliográfica: As IRAS constituem os eventos adversos mais frequentes e as principais causas potencialmente preveníveis de morbimortalidade. Como medida de controle e de prevenção das taxas de IRAS nas UTI, em todos os estabelecimentos de assistência à saúde, a adoção do bundle é de extrema relevância, por se tratar de um pacote de medidas preventivas para implantação e manutenção dos dispositivos invasivos. Entretanto, para implantá-lo e mantê-lo em uma adesão adequada é necessário haver engajamento e conhecimento da equipe de enfermagem. Considerações finais: Investimentos para capacitação da equipe de enfermagem são imprescindíveis, além de políticas institucionais que promovam a cultura de segurança do paciente, a prevenção e o controle das infecções em UTI.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CândidoT. L., MeloP. C. de C., VazE. C. T., Costa JúniorA. C. da, PereiraE. B. S., BragaI. A., ChagasB. C. da S., LourençoC. de B. D., & Paula JúniorN. F. de. (2024). Prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde em Unidade de Terapia Intensiva Adulto: o olhar da equipe de enfermagem. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(7), e16260. https://doi.org/10.25248/reas.e16260.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ALLEGRANZI B, et al. Burden of endemic health-care-associated infection in developing countries: systematic review and meta-analysis. The Lancet. 2011; 377(9761): 228-41.

2. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios diagnósticos de infecções relacionadas à assistência à saúde. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2013. (Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Série - Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde).

3. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Brasília, 2013. Disponível em: https ://proqualis.net/manual/assist%C3%AAncia-segura-uma-reflex%C3%A3o-te%C3%B3rica-aplicada-%C3%A0-pr%C3%A1tica.

4. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 2017. Disponível em: https ://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/caderno-4-medidas-de-prevencao-de-infeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude.pdf. Acessado em: 08 de março de 2023.

5. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS) 2016 – 2020. 2016. Disponível em: http ://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3074175/PNPCIRAS+2016-2020/f3eb5d51-616c-49fa-8003-0dcb8604e7d9.

6. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa nacional de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (PNPCIRAS) 2021 a 2025. 2021. Disponível em: https ://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/pnpciras_2021_2025.pdf. Acessado em: 20 de fevereiro de 2023.

7. ARAÚJO BT e PEREIRA DCR. Políticas para controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) no Brasil, 2017. Ciências Saúde. 2017; 28(34): 333-342.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2616 de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html. Acessado em: 20 de fevereiro de 2023.

9. BORSATO IF, et al. Avaliação do bundle de uso de cateter vesical de demora. Research, Society and Development, 2021; 10(2): 1-7.

10. CASTRO, GBS, et al. Bundle de infecção do trato urinário relacionado ao uso de cateter vesical de demora em UTI. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2020; 1(4): 62.

11. CASSINI A, et al. Burden of six healthcare-associated infections on european population health: estimating incidence-based disability-adjusted life years through a population prevalence-based modelling study. PLOS Med, 2016; 13(10): 1002150.

12. CORRÊA MB. Ações de controle e prevenção de infecções em unidades de terapia intensiva adulto no contexto de trabalho dos profissionais de enfermagem: revisão integrativa. Revista de Saúde Dom Alberto, 2013; 9(2): 185-212.

13. COSTA CAB, et al. Bundle de cateter venoso central: conhecimento e comportamento de profissionais em Unidades de Terapia Intensiva adulto. Revista Escola de Enfermagem da USP, 2020; 54: 1-8.

14. EVANGELISTA AWR, et al. Conhecimento e adesão dos profissionais de enfermagem a respeito do uso de bundle de cateter venoso central em unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa. Revista Saúde em Foco, 2021; 12: 424-435.

15. FARIA EAP e SOUZA RD. Utilização de bundles para prevenção de pneumonia associada à ventilação (PAV). Dissertação (Graduação em Enfermagem) - Escola de Ciências Sociais e da Saúde. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia 2021; 40.

16. FREITAS RHF e RIBEIRO CCS. A implantação de bundles em Unidades de terapia intensiva como estratégia de controle de infecção relacionada à assistência de saúde: Uma reflexão acerca da prática baseada em evidência.
Monografia (MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar) – Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa (INESP). Jacareí, 2016; 19.

17. KREMPSER P, et al. Protocolo de enfermagem na prevenção de trauma vascular: bundle de cateterismo periférico em urgência. Revista Brasileira de Enfermagem. 2019; 72(6): 1512-1518.

18. MAYHALL CG. Hospital epidemiology and infection control. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2012.
19. MIRANDA VB, et al. Infecções relacionadas à assistência à saúde nos hospitais de Belém, Pará, Brasil. Revista Saúde & Ciência Online, 2020; 9(2): 53-63.

20. NANGINO GO, et al. financial impact of nosocomial infections in the intensive care units of a charitable hospital in Minas Gerais, Brazil. Rev Bras Ter Intensiva. 2012; 24(4): 357-61.

21. OLIVEIRA MF, et al. Infecções relacionadas à assistência à saúde sob a ótica da enfermagem em terapia intensiva adulto. Cienc Cuid Saude, 2019; 18(4): 46091.

22. PADOVEZE MC e FORTALEZA CMCB. Healthcare associated infections: Challenges to public health in Brazil. Rev Saúde Pública 2014; 48(6): 995–1001.

23. PINHO CM, et al. O uso dos bundles em unidades de terapia intensiva: prevenção e redução das infecções. Revista Enfermagem Digital Cuidado e Promoção da Saúde (REDCPS), 2020.

24. PRIMO MGB, et al. Healthcare-associated Staphylococcus aureus bloodstream infection: length of stay, attributable mortality, and additional direct costs. Braz J Infect Dis. 2012; 16(6): 503-9.

25. SHIMABUKURO PMS, et al. Implantação de bundles em unidade de terapia intensiva: um relato de experiência. Revista de Enfermagem UFSM, 2014; 4(1): 227-236.

26. SINÉSIO MCT, et al. Fatores de risco às infecções relacionadas à assistência em unidades de terapia intensiva. Cogitare Enfermagem, 2018; 23(2): 2176-9133.

27. TELES JF, et al. Medidas de prevenção à infecção hospitalar em unidades de terapia intensiva. Revista Enfermagem Brasil, 2020; 19(1): 67-74.

28. WANG L, et al. Epidemiology and risk factors for nosocomial infection in the respiratory intensive care unit of a teaching hospital in China: A prospective surveillance during 2013 and 2015. Nacional Library of Medicine, 2019; 19(145): 1-9.

29. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Report on the burden of endemic health care-associated infection worldwide. Geneva WHO; 2011.