Perfil clínico dos pacientes submetidos a angioplastia coronária em hospital universitário do interior paulista

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Isabella Pacifico Hildebrandi
Giulia de Moraes Grilo
Isadora Medina Simião dos Santos
Emerson de Albuquerque Seixas

Resumo

Objetivo: Determinar o perfil clínico e angiográfico dos pacientes submetidos a angioplastia coronária em hospital universitário do interior paulista. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, que incluiu 200 pacientes maiores de 18 anos que realizaram a angioplastia coronária entre agosto de 2022 e maio de 2023 no hospital do presente estudo. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário e análise de prontuário, e descritos através de frequência, porcentagem, média, desvio padrão e percentis (p25-p75). Resultados: A maioria dos procedimentos foi realizado devido a um quadro de síndrome coronariana aguda, especialmente por infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST. O perfil clínico mais acometido foi sexo masculino, branco, tabagista, idade e IMC elevados e com comorbidades prévias. Quanto ao perfil angiográfico, a artéria descendente anterior foi a mais tratada, os pacientes uni arteriais foram mais prevalentes e 100% dos stents utilizados foram farmacológicos. Conclusão: O conhecimento do perfil clínico e angiográfico mais acometido pela doença coronariana e submetido a angioplastia coronária é de grande importância para a realização da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças cardíacas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
HildebrandiI. P., GriloG. de M., SantosI. M. S. dos, & SeixasE. de A. (2024). Perfil clínico dos pacientes submetidos a angioplastia coronária em hospital universitário do interior paulista. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(5), e16287. https://doi.org/10.25248/reas.e16287.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ARCE JPS, et al. Perfil clínico-epidemiológico de usuários de saúde submetidos à Intervenção Coronária Percutânea. Medicina, 2022; 55(1): e–189515.

2. CASTRO CTC, et al. Perfil dos pacientes com síndromes coronarianas agudas atendidos em um hospital privado de referência. 2019.

3. COLLET CA, et al. Stents farmacológicos vs. stents não-farmacológicos no tratamento de enxertos de veia safena. Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, 2011; 19: 122–30.

4. FERES F, et al. Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista sobre Intervenção coronária percutânea. Arquivos brasileiros de Cardiologia, 2017; 109(1): 1–81.

5. FIGUEIREDO RC DE, et al. Obesidade e sua relação com fatores de risco para doenças cardiovasculares em uma população nipo-brasileira. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 2008; 52(9): 1474–81.

6. GALON MZ, et al. Perfil clínico-angiográfico na doença arterial coronariana: desfecho hospitalar com ênfase nos muito idosos. Arq Bras Cardiol., 2010; 95(4): 422–9.

7. GIMBRONE MA, et al. Endothelial Cell Dysfunction and the Pathobiology of Atherosclerosis. Circulation Research, 2016; 118(4): 620–36.

8. HAYES SN, et al. A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation, 2018; 137(19): e523-e557.

9. HEIDENREICH PA, et al. 2022 AHA/ACC/HFSA guideline for the management of Heart Failure: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation, 2022; 145(18).

10. KALUSKI E, et al. Clinical applicability of coronary atherosclerotic lesion characterization. Minerva Cardioangiologica, 2011; 59(3): 255–70.

11. KNUUTI J, et al. 2019 ESC Guidelines for the diagnosis and management of chronic coronary syndromes. European Heart Journal, 2019; 41(3).

12. LIBBY P, et al. Atherosclerosis. Nature Reviews Disease Primers, 2019; 5(1).

13. LIBBY P, SHI GP. Mast Cells as Mediators and Modulators of Atherogenesis. Circulation, 2007; 115(19): 2471–3.

14. LIBBY P, et al. Reassessing the Mechanisms of Acute Coronary Syndromes. Circulation Research, 2019; 124(1): 150–60.

15. MACIEL ELS, et al. Efeito do estrogênio no risco cardiovascular: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico, 2021; 1(1): e8527.

16. NILSON EAF, et al. Modelling the effect of compliance with WHO salt recommendations on cardiovascular disease mortality and costs in Brazil. Shimosawa T, editor. PLOS ONE, 2020; 15(7): e0235514.

17. NILSON EAF, et al. Modelling the effect of compliance with WHO salt recommendations on cardiovascular disease mortality and costs in Brazil. PLoS One, 2020; 15(7): e0235514.

18. OLIVEIRA GMM DE, et al. Estatística Cardiovascular – Brasil 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115(3): 308–439.

19. OLIVEIRA IM, et al. Fatores associados à hipertensão não diagnosticada entre adultos mais velhos no Brasil - ELSI-Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27(5): 2001–10.

20. PINHEIRO DSDA e JARDIM PCBV. Mortalidade por Doença Isquêmica do Coração no Brasil – Disparidades no Nordeste. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 117(1): 61–2.

21. ROGERS WJ, et. al. Trends in presenting characteristics and hospital mortality among patients with ST elevation and non-ST elevation myocardial infarction in the National Registry of Myocardial Infarction from 1990 to 2006. Am Heart J., 2008; 156(6): 1026-34.

22. SILVA LN, et al. Perfil epidemiológico e clínico de pacientes com síndrome coronariana aguda. Rev enferm UFPE on line, 2018; 379–85.

23. SIQUEIRA AFA, et al. Doença cardiovascular no diabetes mellitus: análise dos fatores de risco clássicos e não-clássicos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 2007; 51: 257–67.

24. SMITH SC, et al. ACC/AHA/SCAI 2005 Guideline Update for Percutaneous Coronary Intervention. Journal of the American College of Cardiology, 2006; 47(1): e1–121.

25. SOLIMAN EZ. Silent myocardial infarction and risk of heart failure: Current evidence and gaps in knowledge. Trends in Cardiovascular Medicine, 2019; 29(4): 239–44.

26. STEVENS PE. Evaluation and Management of Chronic Kidney Disease: Synopsis of the Kidney Disease: Improving Global Outcomes 2012 Clinical Practice Guideline. Annals of Internal Medicine, 2013; 158(11): 825.

27. TOMASI E, et al. Adequação do cuidado a pessoas com hipertensão arterial no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013 e 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2022; 31(2).