Sífilis Materna e Congênita em Rondônia: casos notificados de 2010 a 2015
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar casos de sífilis congênita notificados e estimar as taxas de incidência e mortalidade da doença em Rondônia de 2010 a 2015. Métodos: Estudo descritivo com dados coletados das notificações de agravo compulsório do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram analisadas as frequências por biênios, cálculo de incidência e taxa de mortalidade. Resultados: Dos 345 casos de sífilis congênita, a incidência variou de 0,7 a 3,7 casos/1,000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade de 0,0 a 10,7/100,000 nascidos vivos. Houve predomínio de gestantes adultas, pardas, com ensino fundamental, residentes na zona urbana. A maioria realizou pré-natal, mas teve diagnóstico pelo VDRL reagente no parto/curetagem e teste confirmatório. Metade das gestantes tiveram tratamento inadequado e 58,6% dos parceiros não foram tratados. Nas crianças, 78,8% tiveram VDRL reagente, maioria sem exame do liquor (76,2%), assintomáticas (76%) e com desfecho de sífilis congênita recente (82,6%). Conclusão: O diagnóstico da sífilis congênita apenas no parto/puerpério sugere fragilidade do pré-natal, o que compromete o controle do agravo. Os atuais resultados poderão auxiliar gestores e profissionais de saúde no manejo dessa doença.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.