Sífilis Materna e Congênita em Rondônia: casos notificados de 2010 a 2015

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Jeanne Lúcia Gadelha Freitas
Priscilla Perez da Silva Pereira
Kátia Fernanda Alves Moreira
Nathalia Halax Órfão
Andressa Loyse Gomes da Silva
Claudia Gomes Domingues
Rafaela Caroline Brito Garcia

Resumo

Objetivo: Analisar casos de sífilis congênita notificados e estimar as taxas de incidência e mortalidade da doença em Rondônia de 2010 a 2015. Métodos: Estudo descritivo com dados coletados das notificações de agravo compulsório do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram analisadas as frequências por biênios, cálculo de incidência e taxa de mortalidade. Resultados: Dos 345 casos de sífilis congênita, a incidência variou de 0,7 a 3,7 casos/1,000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade de 0,0 a 10,7/100,000 nascidos vivos. Houve predomínio de gestantes adultas, pardas, com ensino fundamental, residentes na zona urbana. A maioria realizou pré-natal, mas teve diagnóstico pelo VDRL reagente no parto/curetagem e teste confirmatório. Metade das gestantes tiveram tratamento inadequado e 58,6% dos parceiros não foram tratados. Nas crianças, 78,8% tiveram VDRL reagente, maioria sem exame do liquor (76,2%), assintomáticas (76%) e com desfecho de sífilis congênita recente (82,6%). Conclusão: O diagnóstico da sífilis congênita apenas no parto/puerpério sugere fragilidade do pré-natal, o que compromete o controle do agravo. Os atuais resultados poderão auxiliar gestores e profissionais de saúde no manejo dessa doença.

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Como Citar
FreitasJ. L. G., PereiraP. P. da S., MoreiraK. F. A., ÓrfãoN. H., SilvaA. L. G. da, DominguesC. G., & GarciaR. C. B. (2019). Sífilis Materna e Congênita em Rondônia: casos notificados de 2010 a 2015. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(17), e1631. https://doi.org/10.25248/reas.e1631.2019
Seção
Artigos Originais