Adição da ultrassonografia à beira leito à semiologia abdominal: avaliação diagnóstica de esplenomegalia
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Resumo
Objetivo: Comparar a identificação de esplenomegalia através de exame físico e POCUS realizado por internos do 6° ano de medicina e residentes de clínica médica, após breve período de treinamento, com a capacidade de detecção de esplenomegalia pela tomografia de abdome superior. Métodos: Tratou-se de um estudo prospectivo, unicêntrico, intervencionista, comparativo, com coleta de dados à beira leito em pacientes internados na enfermaria referência em hepatologia da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará no período de julho a setembro de 2023. Resultados: A POCUS supera o exame físico em sensibilidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, tornando-a escolha mais confiável para identificar corretamente a esplenomegalia, embora ambas as técnicas tenham especificidades semelhantes. A POCUS pode ser clinicamente útil comparável ao exame físico, mesmo quando ensinado em um curto espaço de tempo. Conclusão: Apesar da não discordância relevante entre os métodos, a adição da POCUS a propedêutica demonstra uma acurácia próxima a referência, com considerável especificidade podendo utilizá-la na prática clínica para diagnóstico de esplenomegalia.
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