Análise do perfil das intoxicações exógenas por medicamentos no Estado do Tocantins no período de 2017 a 2022
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Resumo
Objetivo: Analisar do perfil epidemiológico das intoxicações exógenas por medicamentos no estado do Tocantins no período de 2017 a 2022. Métodos: Estudo epidemiológico, retrospectivo do tipo quantitativo, realizado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: Maior incidência: medicamentos (variação de 26.00% a 59.42%)/ Araguaína (40.74%). Aumento de 2017 para 2018 (574/11,98% para 841/17,55%) e de 2019 para 2022 (1.006/20,99% para 934/19,49% casos), Diminuição de 2019 para 2020 (1.006/20,99% para 710/14,8% casos) seguido um aumento 2020 para 2021 (710/14,8 para 728/15,19% casos). Perfil epidemiológico, em 2019 com 1.006, = (20.99%) casos, e o de menor número de notificações em 2017 = 574 (11.98%). O gênero afetado feminino (75.03%); faixa etária de 20 a 39 anos (38,1%) e 15 a 19 com 24.8%). Escolaridade: Ensino medio completo (24.67%). Na Circunstância sobressaiu, o suicídio, (68,02). Exposição – Única Aguda: (81.50). Evolução: Cura sem sequela (95.86%). Critérios de confirmação - Clinico: (70.02%) e Classificação final - Intoxicação confirmada (78.34). Conclusão: Embora haja algumas variações nas causas específicas de intoxicação exógena por medicamentos entre as diferentes variáveis, certos padrões comuns emergem, destacando a importância de regulamentação adequada e direcionadas para prevenir e tratar casos no Tocantins.
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