Análise bacteriológica de bancas de pastéis em feira ao ar livre em uma cidade do Sudoeste de Minas Gerais
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Realizar uma análise bacteriológica de superfícies em bancas de venda de pastéis nas feiras ao ar livre, verificando a presença de bactérias que propiciam o desenvolvimento de doenças transmitidas por alimentos, as chamadas DTAs. Métodos: Este projeto se trata de uma pesquisa do tipo descritiva exploratória com abordagem qualitativa e quantitativa, onde serão identificadas as espécies bacterianas encontradas, frente à coloração de Gram, provas de catalase e coagulase para as bactérias Gram positivas, semeadura em meio Rugai para identificação para Gram negativas e por fim, teste de resistência à antimicrobianos. Resultados: Foram encontradas diversas cepas de bactérias dentre elas 17 colônias oriundas da coleta sem aviso prévio, sendo 12 Gram positivas, 5 Gram negativas e 7 colônias da segunda coleta, com aviso prévio, sendo 6 Gram negativas, 1 Gram positiva. Estas foram selecionadas a partir de sua relevância clínica. Conclusão: A higienização se mostrou eficiente quando realizada, uma vez que houve a diminuição do número de colônias na segunda coleta. Os locais com maior crescimento de colônias bacterianas foram as mesas, devido a maior propensão de contato com as mãos. Os resultados do TSA mostraram que algumas cepas de bactérias Gram positivas apresentaram resistência à penicilina.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMARAL SMB, et al. Panorama dos surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil no período de 2009 a 2019. Revista Científica Multidisciplinar, 2021; 2(11).
3. BATISTA RD, et al. Contaminação por Bacillus cereus e os riscos gerados através da intoxicação alimentar. Desafios, Revista Interdisciplinar Da Universidade Federal Do Tocantins, 2018; 5(2): 30–40.
4. BESSA VC e LARANJEIRA BJ. Mecanismos de resistência bacteriana em cocos gram positivos. Revista Científica UNIFAGOC, 2020; 1: 40-48.
5. BRITO GB e TREVISAN M. O uso indevido de antibióticos e o eminente risco de resistência bacteriana. Revista Artigos, 2021; 30: 7902.
6. CABEÇO ALB e COLOMBO TE. Bactérias causadoras de infecções urinárias e seu perfil de resistência aos antimicrobianos. J Health Sci Inst. 2019; 37(2): 113-8.
7. COSTA CR, et al. Morbimortalidade materna e perinatal associadas à infecção por Streptococcus agalactiae: revisão bibliográfica. Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, 2016; 1(9): 82–96.
8. CUSSOLIM PA, et al. Mecanismos de resistência do Staphylococcus aureus a antibióticos. Revista Faculdade do saber, 2020; 6(12): 831-843.
9. DAVIN-REGLI A e PAGES JM. Enterobacter aerogenes and enterobacter cloacae; versatile bacterial pathogens confronting antibiotic treatment. Frontiers in Microbiology, 2015; 6: 1-10.
10. GOMES NCP, et al. Análise da contaminação bacteriológica do setor de parada de ônibus municipais do terminal rodoviário de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, 2016; 34(3): 140-143.
11. GOUVEIA LS. Acute diarrhea with blood: diagnosis and drug treatment. J Pediatr (Rio J). 2020; 96(1): 20-8.
12. LIMA CC, et al. Mecanismo de resistência bacteriana frente aos fármacos: Uma revisão. CuidArte Enferm, 2017; 11(1): 105-113.
13. MANHIQUE GA. Avaliação das condições higiênico-sanitárias e contaminação microbiológica de alimentos manipulados e utensílios utilizados na preparação de alimentos em mercados e nas ruas de Maputo, Moçambique. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2020; 152.
14. MARTINS AG e FERREIRA ACS. Caracterização das condições higiênico-sanitárias das feiras livres da cidade de Macapá e Santana-AP. Revista Arquivos Científicos (IMMES), 2018; 1(1): 28-35.
15. NOVAES MT, et al. Análise microbiológica de pastéis comercializados em feiras-livres da estância turística de Ouro Preto do Oeste, RO. Higiene alimentar, 2018; 32(278-279): 58–62.
16. OLIVEIRA ABA, et al. Doenças Transmitidas por Alimentos: Principais Agentes Etiológicos, Alimentos Envolvidos e Fatores Predisponentes. Clinical and Biomedical Research, 2010; 30(3): 279-285.
17. PACHECO TR e BORGES DO. Avaliação das condições higiênico-sanitárias de queijo minas frescal comercializado em feiras livres da cidade de Uberaba-MG. Revista Brasileira Multidisciplinar (ReBraM), 2021; 24(1): 103-111.
18. PAULA D, et al. Escherichia coli O157:H7- patógeno alimentar emergente. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 2014; 2(4): 23–33.
19. PONATH FS, et al. Avaliação da higienização das mãos de manipuladores de alimentos do município de Ji-Paraná, Estado de Rondônia, Brasil. Rev Pan-Amazônica Saúde, 2016; 7(1): 63-69.
20. RONDELLO TB e MOISÉS RLA. Fariginte por Streptococcus pyogenes seguida por febre escarlatina Paciente pediátrico que desenvolveu febre escarlatina após faringite estreptocócica. Perspectivas médicas, 2017; 28(1): 24–28.
21. TEIXEIRA DA. Microbiologia Básica. Teófilo Otoni/MG, 2020; 1: 19-30.