Prontuário eletrônico na atenção primária à saúde sob a óptica dos profissionais de enfermagem

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Karynne Borges Cabral
Cácia Régia de Paula
Guilherme Henrique Silva Morais
Flávio Henrique Alves de Lima
Reila Campos Guimarães de Araújo
Valquíria Coelho Pina Paulino
Carolynne Borges Cabral
Ludmila Grego Maia

Resumo

Objetivo: Verificar as vantagens e desvantagens encontradas pelos profissionais de enfermagem na implantação do prontuário eletrônico em unidades de atenção primária à saúde (APS). Método: Estudo descritivo, exploratório de abordagem quantitativa, com aplicação de questionário, realizado em 03 unidades de APS de um município do interior do estado de Goiás. Participaram do estudo todos os Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem que trabalham nas unidades de APS e que utilizam o prontuário eletrônico do paciente para registros de ações. Os dados coletados foram transcritos e codificados em planilha Excel versão 2013, transferidos para o Software Estatístico IMB SSPSS Statistics e analisados em frequência simples descritiva. Resultados: 59,1% dos profissionais receberam treinamento para manuseio do prontuário eletrônico e 86,4% sentem-se seguros para manusear o sistema. A principal vantagem do prontuário eletrônico para os enfermeiros é possibilidade de acesso remoto aos dados do paciente (66,7%). Já entre os Técnicos de Enfermagem é a facilidade de leitura (80%). Ambos consideraram como principal dificuldade as falhas no sistema. Conclusão: A maioria dos profissionais de enfermagem foram treinados e se sentem seguros ao manusear o prontuário eletrônico. Todos os profissionais reconhecem vantagens e desvantagens na utilização do prontuário eletrônico para o registro de suas ações. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CabralK. B., PaulaC. R. de, MoraisG. H. S., LimaF. H. A. de, AraújoR. C. G. de, PaulinoV. C. P., CabralC. B., & MaiaL. G. (2024). Prontuário eletrônico na atenção primária à saúde sob a óptica dos profissionais de enfermagem. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e16508. https://doi.org/10.25248/reas.e16508.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALVES IG, et al. Múltiplos vínculos empregatícios podem afetar a resiliência de profissionais de enfermagem de setores de emergência? Research, Society and Development, 2022; 11(9): e9611931388.

2. AUSSERHOFER D, et al. electronic health record use in swiss nursing homes and its association with implicit rationing of nursing care documentation: multicenter cross-sectional survey study. JMIR Med Inform, 2021; 9(3): e22974.

3. BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html. Acessado em: 10 de abril de 2022.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 1.412, de 10 de julho de 2013. Institui o sistema de informação em saúde para a atenção básica (SISAB). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1412_10_07_2013.html. Acessado em: 4 de março de 2024.

5. BRASIL. Manual do Ministério de Saúde. 2020. Manual de uso do sistema com prontuário eletrônico do cidadão – Pec (v 3.2). Disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/esus/manual_3_2/. Acessado em: 11 de fevereiro de 2024.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Notícias: o que é prontuário eletrônico do cidadão? Brasília – DF: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/noticia/2300. Acessado em: 14 de fevereiro de 2024.

7. CFM. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1638/2022. Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=184&data=09/08/2002. Acessado em: 22 de abril de 2022.

8. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 429/2012. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4292012_9263.html. Acessado em: 22 de abril de 2022.

9. COREN-SP. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. Processo de enfermagem: guia para a prática. 2.ed., São Paulo, 2021. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/SAE-web.pdf. Acessado em: 22 de abril de 2022.

10. FLOYD PT, et al. Defining the medical record: relationships of the legal medical record, the designated record set, and the electronic health record. Perspect Health Inf Manag., 2021; 18(4): 1h.

11. ISLAM R, et al. Personal Health Record (PHR) System in Portable Health Clinic. Stud Health Technol Inform., 2020; 16: 1347-1348.

12. JANETT RS e YERACARIS PP. Electronic Medical Records in the American Health System: challenges and lessons learned. Cien Saúde Colet., 2020; 25(4): 1293-1304.

13. KRUSE CS, et al. The use of Electronic Health Records to Support Population Health: A Systematic Review of the Literature. J Med Syst., 2018; 42(11): 214.

14. KULYNYCH J e GREELY HT. Clinical genomics, big data, and electronic medical records: reconciling patient rights with research when privacy and science collide. Journal of law and the biosciences, 2017; (4): 94–132.

15. KUTNEY-LEE A, et al. Electronic Health Record Adoption and Nurse Reports of Usability and Quality of Care: The Role of Work Environment. Applied clinical informatics. 2019; (10): 129-139.

16. LAKATOS EM e MARCONI MA. Fundamentos de metodologia científica 5. ed. - São Paulo: Atlas 2003.

17. NAMORATO L, et al. A utilização do prontuário eletrônico do paciente por médicos do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful: um estudo de caso. Journal Of Health Informatics, 2013; (5): 39-43.

18. NEGRO-CALDUCH E, Technological progress in electronic health record system optimization: Systematic review of systematic literature reviews. Int J Med Inform., 2021; (152): 104507.

19. PEREIRA AS, et al. Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria, RS: UFSM, NTE, 2018.

20. SANTOS TS, et al. Qualificação profissional de enfermeiros da atenção primária à saúde e hospitalar: um estudo comparativo. Rev. Cuid., 2020; 11(2): e786.

21. SANTOS AR. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP & A, 1999.

22. SILVA CR. Medical Records History: Evolution of Traditional Medical Records to Electronic Patient Record – PEP. Research, Society and Development, 2021; 10(9): e28510918031.

23. SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFORMÁTICA EM SAÚDE (SBIS). Conselho Federal de Medicina (CFM). Cartilha sobre Prontuário Eletrônico: a certificação de sistemas de registro eletrônico de saúde, 2012. Disponível em: http://www.sbis.org.br/certificacao/Cartilha_SBIS_CFM_Prontuario_Eletronico_fev_2012.pdf. Acessado em: 9 de maio de 2022.