Perfil de mulheres com perda gestacional do Rio Grande do Sul

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Isadora Santos Gomes
Monique Eva Vargas Cardoso
Rubellita Holanda Pinheiro Cunha Gois

Resumo

Objetivo: Identificar o perfil de mulheres com perda gestacional do Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo quantitativo, de natureza descritiva-exploratória e transversal. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2022. A população foi constituída por 117 mulheres, tendo os seguintes critérios de inclusão: perda até as 20 semanas de gestação, ocorridas entre os anos de 2012 a 2020, com idade de 18 a 45 anos, mulheres com acesso à internet e moradoras do estado do Rio Grande do Sul. Resultados: Observou-se maior prevalência na faixa etária entre 25 e 30 anos 29,9%, 86,3% brancas, 75,2% eram casadas ou união estável, 47,9% possuíam ≥ 4 salários mínimos, 68,4% não tinham doenças prévias, 52,1% ocorreu o aborto antes das 8 semanas de gestação, 67,5% apresentaram apenas uma perda gestacional, 58,1% tiveram abortamento completo, 84,3% realizaram curetagem, 68,4% não descobriram  a causa e 81% não tiveram  complicações pela perda gestacional. Conclusão: Identificou-se no estudo que a maior prevalência de risco no perfil de mulheres com perda gestacional foram: brancas, com ensino superior incompleto, casadas ou em união estável. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GomesI. S., CardosoM. E. V., & GoisR. H. P. C. (2024). Perfil de mulheres com perda gestacional do Rio Grande do Sul. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e16535. https://doi.org/10.25248/reas.e16535.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. BOMFIM V, et al. Mortalidade por aborto no Brasil: Perfil e evolução de 2000 a 2020. Research, Society and Development, 2021.

2. BOTIGLIERI T e EVANGELISTA FF. Demographic profile and prevalence of spontaneous abortion in the health macro-regions of the state of Paraná. Research, Society and Development,2022; 11(12): e320111234492–e320111234492.

3. BRASIL Decreto-Lei Nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: http ://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 22/11/2022.

4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Gestação de Alto Risco (MS, 2022). Disponível em: https ://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/manual-de-gestacao-de-alto-risco-ms-2022/. Acesso em: 22/11/2022 .

5. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Norma Técnica: Atenção Humanizada ao abortamento. Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno nº 4, 2. ed., 2014. Disponível em: https ://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/atencao-humanizada-ao-abortamento-norma-tecnica/. Acesso em: 22/11/2022.

6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ofício Circular Nº 2/2021/CONEP/SECNS/MS de 24 de fevereiro de 2021. Disponível em: http ://conselho.saude.gov.br/images/Oficio_Circular_2_24fev2021.pdf. Acesso em: 22/11/2022.

7. BRASIL. Resolução n° 510, de 07 de abril de 2016. Institui as Normas Aplicáveis a Pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Conselho Nacional de Saúde, 2016. Disponível em: http
://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf. Acesso em: 22/11/22.

8. BRASIL. Resolução n° 580, de 22 de março de 2018. Conselho Nacional de Saúde, 2018. Disponível em: https ://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2018/Reso580.pdf. Acesso em: 22/11/2022.

9. BRINTON MC. Bebês, trabalho ou ambos? Emprego e fertilidade de mulheres altamente educadas no leste da Ásia. Am J Sociol. julho de 2019.

10. CARDOSO B, et al. Aborto no Brasil: o que dizem os dados oficiais? Cadernos de Saúde Pública, v. 36, 2020. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.

11. CORREIA L, et al. Spontaneous and induced abortion trends and determinants in the Northeast semiarid region of Brazil: a transversal series. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2018; 18(1): p. 123-132. nstituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira.

12. DA SILVA J, et al. Perfil clínico, sociodemográfico e obstétrico de mulheres em situação de abortamento /Clinical, sociodemographic and obstetric profile of women undergoing abortion. Brazilian Journal of Development, 2020; 6(10): p. 76018–76027.

13. DE ALMEIDA J, et al. Incidence of women submitted to post-abortion uterine cureting in the public health service. Research, Society and Development, 2021; 10(1): p. e50410111901–e50410111901.

14. DE BARROS S, et al. Multiprofessional assistance in comprehensive support for women affected by spontaneous abortion: a systematic review. Research, Society and Development, 2022; 11(12): p. e315111234393.

15. DEMONTIGNY F, et al. Protective and risk factors for women’s mental health after a spontaneous abortion. Revista latino-americana de enfermagem, v. 28, 2020. Rev Lat Am Enfermagem.

16. DE SOUSA C, et al. Idade materna avançada: perfil obstétrico e neonatal em maternidade de município do Nordeste brasileiro. Saúde e Desenvolvimento Humano, 2021; 9(3).

17. DINIZ D, et al. Pesquisa Nacional de Aborto 2016. Ciência & Saúde Coletiva,2017; 22(2): p. 653–660. ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva.

18. FEBRASGO. Aborto: classificação, diagnóstico e conduta. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, nº 21/Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-Natal). Disponível em: http ://www.grupoamigo.com.br/admin/wp-content/uploads/2018/10/Aborto-Classificao-diagnstico-e-conduta.pdf. Acesso em: 24/03/2022.

19. FREITAS S, et al. Tendência das internações hospitalares por complicações de aborto no Brasil, 2000-2015. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(10): p. e4526–e4526.

20. FORTUNA I, et al. Adiamento da gravidez: relação com fatores socioeconômicos e culturais / Postponing pregnancy: relationship with Socioeconomic and cultural factores. Brazilian Journal of Development, 2022; 8(3): p. 22094–22109.

21. MARTINS C, et al. Rotinas em Obstetrícia. 7 ed. Artmed, 2017.

22. MARTINS PL e MENEZES RA. Gestação em idade avançada e aconselhamento genético: um estudo em torno das concepções de risco. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2022.

23. MARQUI ABT. Chromosomal abnormalities in recurrent miscarriages by conventional karyotyping analysis. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil,2018; 18(2): p. 265–276.Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira.

24. OLIVEIRA MTS, et al. Fatores associados ao aborto espontâneo: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2020; 20(2): p. 361–372. Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira.

25. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para o sistema de saúde. 2ª ed., 2013. Disponível em: http ://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/70914/9789248548437_por.pdf?sequence=7. Acesso em: 22/11/2022.

26. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Espontâneo Y Provocado. Informe de un Grupo Científico de la OMS. Nº 461, 1970. Disponível em: https ://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/38296/WHO_TRS_461_spa.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 29/11/2022.

27. QU F, et al. The association between psychological stress and miscarriage: A systematic review and meta-analysis. Scientific reports, v. 7, 2017. Nature Publishing Group.

28. RODRÍGUEZ C, et al. Enfermedad trofoblástica gestacional diagnosticada en restos ovulares obtenidos de pacientes con abortos espontáneos. Revista de obstetricia y ginecologia de Venezuela, 2016; 76(2): p 76-84. Sociedad de obstetricia y ginecología de Venezuela.

29. SOARES AM e CANÇADO FMAA. Perfil De Mulheres Com Perda Gestacional. Revista da Associação Médica de Minas Gerais, 2018; 28(1): p. 1-5.

30. VAN DMM, et al. Recurrent pregnancy loss: diagnostic workup after two or three pregnancy losses? A systematic review of the literature and meta-analysis. Human reproduction update, 2020; 26(3). Hum Reprod Update.