Plantas empregadas para fins medicinais no tratamento da hipertensão
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Destacar as plantas medicinais empregadas no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica. Revisão bibliográfica: Estudos etnofarmacológicos e de revisão destacam algumas plantas medicinais comuns no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Entretanto, ao verificar a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) do Ministério da Saúde, nota-se que a maioria das plantas utilizadas popularmente para tratar HAS, não consta na lista, incluindo apenas Mentha piperita (Hortelã) e Allium sativum (Alho). Levando a lacunas em pesquisas experimentais sobre a ação terapêutica de fitoterápicos no tratamento da HAS, resultando na falta de conhecimento técnico atualizado tanto por parte da população quanto dos profissionais de saúde, perpetuando o uso baseado em conhecimento empírico. Identificando a necessidade de haver comprovação científica para a correta para o tratamento da HAS, certificando-se do real efeito das plantas sobre o organismo, bem como garantindo seu uso apropriado. Considerações finais: A integração da fitoterapia na saúde pública brasileira destaca-se por preservar a tradição cultural e ampliar o acesso a alternativas terapêuticas. Apesar dos benefícios, é essencial realizar mais pesquisas clínicas para fortalecer a base científica, especialmente no tratamento da hipertensão, assegurando a eficácia e segurança das plantas medicinais.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AJEBLI M e EDDOUKS M. Phytotherapy of Hypertension: An Updated Overview. Endocr Metab Immune Disord Drug Targets, 2020; 20(6): 812-839.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. 2022. Cartilha de orientações sobre o uso de fitoterápicos e plantas medicinais. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/medicamentos/publicacoes-sobre-medicamentos/orientacoes-sobre-o-uso-de-fitoterapicos-e-plantas-medicinais.pdf. Acessado em: 24 de setembro de 2023.
4. CAIRES A, et al. Efeito antioxidante de antagonista dos receptores de endotelina-1 protege ratos contra lesão renal crônica induzida por hipertensão e hiperglicemia. Brazilian Journal of Nephrology, 2019; 41; 451-461.
5. CAMARGO VB, et al. Efeitos de fitoterápicos para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica: uma revisão integrativa. CERES-Health & Education Medical Journal, 2023; 1(3): 129-149.
6. CHÁVEZ-CASTILLO M, et al. Fitoterapia para Doenças Cardiovasculares: Uma Abordagem do Banco ao Leito. Current Pharmaceutical Design, 2020; 26(35): 4410-4429.
7. COSTA AR, et al. Uso de plantas medicinais por idosos portadores de hipertensão arterial. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 2019; 17(1): 16-28.
8. DA CRUZ NETO MS, et al. Práticas de utilização de plantas medicinais na atenção básica: uma revisão da literatura. Tese de Doutorado. Escola Superior Madre Celeste, 2023; 68-78.
9. DA COSTA ARFC, et al. Uso de plantas medicinais por idosos portadores de hipertensão arterial. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, 2019; 17(1): 16-28.
10. DA COSTA MRB, et al. Plantas medicinais: como é garantido seu acesso seguro e seu uso racional no SUS. Pesquisa Multidisciplinar, 2022.
11. DA SILVA LIMA L, et al. Uso de chás para hipertensos: um relato de experiência. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2023; 9(7): 576-583.
12. DE AZEVEDO SS, et al. Avaliação da atividade antioxidante de chás comercializados em feiras livres e de chás industrializados em São Luís-Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 2020; 9(8): e06985320.
13. DE SOUZA TREVIZANI M, et al. Interações entre plantas medicinais e medicamentos alopáticos utilizados por idosos de uma unidade básica de saúde em um município do cone sul do estado de Rondônia. Brazilian Journal of Development. 2023; 9(9): 26797-26818.
14. DE SOUZA PEREIRA P e DE PAULA LLRJ. Ações terapêuticas do capim-santo: uma revisão de literatura therapeutic actions of grass-saint: a literature review. Revista Saúde em Foco, 2018; 10.
15. DE SOUSA LS e PROENÇA D. Os benefícios do gengibre (Zingiber officinale) para a saúde humana. Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar. 2023; 12: 79-92.
16. DE OLIVEIRA FARIA M, et al. O uso de plantas medicinais como forma complementar no controle da hipertensão arterial. Amazônia: Science & Health. 2021; 9(3): 2-12.
17. DE OLIVEIRA JR, et al. Rosmarinus officinalis L. (alecrim) como agente terapêutico e profilático. J Biomed Sci., 2019; 26: 5.
18. DO CARMO LOCH V, et al. Os raizeiros e as plantas medicinais comercializadas nas feiras livres de São Luís, MA. Cadernos de Agroecologia, 2020; 15: 2.
19. JÚNIOR, JRML, et al. Uso de plantas medicinais por idosos: Conhecimento dos riscos e benefícios. Nursing (São Paulo), 2023; 26(298): 9509-9522.
20. LIMA MRS, et al. Efeito terapêutico do allium sativum l. N no controle da hipertensão arterial. Revista de Atenção à Saúde, 2020; 18: 65.
21. NICÁCIO RAR, et al. Potenciais interações entre medicamentos alopáticos e fitoterápicos/plantas medicinais no Município de Rondonópolis–MT. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 2020; 19(3): 417-422.
22. PATRÍCIO KP, et al. O uso de plantas medicinais na atenção primária à saúde: revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27: 677-686.
23. QUEIROZ G, et al. Hipertensão arterial no idoso-doença prevalente nesta população: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Development. 2020; 6:4; p. 22590-22598.
24. RAMOS ES, et al. Avaliação do uso de Plantas Medicinais para o tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica entre os usuários de uma Unidade Básica de Saúde. Rev Psicologia, 2019; 13(48): 651-661.
25. SARRICO LD, et al. Um estudo do uso de chás da hortelã (Mentha x Villosa Huds), folha de Maracujá (Passiflora Edulis), Camomila-vulgar (Matricaria Chamomilla L.) E de Erva-cidreira (Melissa Officinalis) no auxílio ao tratamento e prevenção à ansiedade: uma revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Development, 2022; 8(9): 61985-62005.
26. SILVA TJP, et al. Utilização popular de plantas medicinais para tratamento e controle da hipertensão arterial: Uma revisão integrativa. Amazônia: science & health, 2022; 10(1): 79-93.
27. TRINDADE MA, et al. Medicinal plants with potential antihypertensive properties: emphasis on natural products from the Brazilian Cerrado. Hoehnea. 2022; 49.
28. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Tradicional Medicine Strategy 2002-2005. Geneva: WHO; 2002. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/67163/WHO_EDM_TRM_2002.1_eng.pdf?sequence=1 Acessado em: 25 de fevereiro de 2024.