Padrão de aleitamento materno de crianças autista em uma capital nordestina
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Resumo
Objetivo: Avaliar o padrão de aleitamento materno em crianças autistas na cidade de Maceió, Alagoas. Métodos: Estudo transversal realizado entre 2018-2019, com crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista cadastrados em 4 instituições. Foi aplicado protocolo contendo informações socioeconômicas, antecedentes pessoais, dados perinatais e sobre a prática de aleitamento materno. Utilizou-se estatística descritiva para apresentar as características gerais, clínicas e nutricionais da população. Analisou-se a diferença das médias de tempo de aleitamento materno exclusivo segundo as variáveis maternas perinatais por meio do teste t para amostra independentes, onde considerou-se uma significância estatística valores de p <0,05. Resultados: Constatou-se que 2/3 da amostra não foram amamentados até o sexto mês de forma exclusiva. Foi possível identificar que a média de aleitamento materno no sexo masculino foi menor do que a do sexo feminino e crianças nascidas de parto cirúrgico apresentaram menor tempo de aleitamento materno quando comparadas às nascidas de parto normal (p=0,03). Conclusão: Desse modo pode-se concluir que os índices relacionados ao tempo de AM foram insatisfatórios para a maioria das crianças autistas, estando aquém do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
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