Avaliação das intervenções farmacêuticas em uma unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino da Paraíba e desenvolvimento de um instrumento de classificação
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar o perfil de intervenções farmacêuticas realizadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto e propor um novo instrumento de classificação. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo e retrospectivo a partir de um banco de dados secundários de intervenções farmacêuticas obtido em uma Unidade de Farmácia Clínica e Dispensação de um Hospital de Ensino da Paraíba. A amostra do estudo constituiu toda a população de intervenções realizadas na UTI Adulto, no ano de 2022, registradas de forma completa, nas planilhas eletrônicas, não havendo distinção de sexo, idade ou doenças específicas. Os dados foram analisados por estatística descritiva através do Microsoft Excel 2021. Resultados: Foi cadastrada a ocorrência de 429 intervenções farmacêuticas, durante a pesquisa, com destaque para retirar medicamento (n=122, 28,4%) e ajuste de dose (n=89, 20,7%). A aceitabilidade dessas intervenções foi de (n=405, 94%). Falhas foram encontradas no sistema de classificação atual e um novo instrumento foi proposto com base na literatura e nas necessidades do hospital, apresentando classificação para problemas relacionados a medicamentos e intervenções farmacêuticas em quatro categorias, sendo descritos, codificados e correlacionados. Conclusão: Diante das falhas encontradas no sistema de classificação atual, foi necessária a criação de um novo instrumento de classificação.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ADIL MS, et al. PRIME study: Prescription review to impede medication errors. International Journal of Risk & Safety in Medicine, 2020; 31(2): 67-79.
3. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). 2023. Resolução nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2010. Disponível em:http ://bvsms.saude.gov.br/b
vs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html. Acesso em: 10 mai. 2023.
4. ALVES LCQ, et al. Intervenções farmacêuticas na UTI e sua efetividade: uma revisão integrativa. Visão Acadêmica, 2022; 23 (2).
5. AMERICAN SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS (ASPH). Diretrizes da ASHP sobre um método padronizado para assistência farmacêutica. Am J Health-Syst Pharm, 1996; 53: 1713-6.
6. ARAUJO EO, et al. Intervenções Farmacêuticas em uma Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2017; 8 (3): 25-30.
7. BAKKER T, et al. Improving medication safety in the Intensive Care by identifying relevant drug-drug interactions-Results of a multicenter Delphi study. Journal of Critical Care, 2020; 57:134-140.
8. BARROS ME, ARAÚJO IG. Evaluation of pharmaceutical interventions in an intensive care unit of a teaching hospital. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviço de Saude, 2021; 12 (3).
9. COLIN SL e NUTTI C. Intervenção Farmacêutica: descrição do papel do farmacêutico clínico em unidades de terapia intensiva. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, v. 13, n. 2, p. 766-766, 2022.
10. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). 2019. Resolução N° 675 de 31 de outubro de 2019. Regulamenta as atribuições do farmacêutico clínico em unidades de terapia intensiva, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Disponível em: https ://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Resolucao- CFF-675-2019-10-31.pdf. Acesso em: 02 jun. 2023.
11. DIAS D, et al. Evaluation of pharmaceutical clinical interventions in the ICU of a public hospital of Santa Catarina. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2018; 9 (3), e093-005.
12. FERNÁNDEZ-LLAMAZARES CM, et al. Profile of prescribing errors detected by clinical pharmacists in paediatric hospitals in Spain. International journal of clinical pharmacy, 2013; 35: 638-646.
13. KANE-GILL SL, et al. Clinical practice guideline: safe medication use in the ICU. Critical Care Medicine, 2017, 45 (9): e877-e915.
14. LEE H, et al. Impact on Patient Outcomes of Pharmacist Participation in Multidisciplinary Critical Care Teams: A Systematic Review and Meta-Analysi, 2019, 47(9): 1243-1250.
15. MANIAS E, et al. Interventions to reduce medication errors in adult medical and surgical settings: a systematic review. Therapeutic advances in drug safety, 2020; 11: 1-29.
16. MILANI, AC et al. Pharmacotherapeutic problems and pharmaceutical interventions in critical hospitalized patients. O Mundo da Saúde, 2018; 42 (2): 369-392.
17. MODESTO ACF, et al. Evaluation of a method for drug-related problems identification and classification in hospital setting: applicability and reliability. International Journal of Clinical Pharmacy, 2020.
18. NAVARRO, M. Sistemas de classificação de intervenções farmacêuticas em ambiente hospitalar: revisão integrativa e proposta de modelo. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2020.
19. PHARMACEUTICAL CARE NETWORK EUROPE (PCNE). 2019. Classification for drug related problems. 2019. Disponível em: https ://www. pcne.org/upload/files/334_PCNE_classification_V9-0.pdf. Acesso em: 24 jul. 2023.
20. REIS WCT, et al. Análise das intervenções de farmacêuticos clínicos em um hospital de ensino terciário do Brasil. Einstein (São Paulo), 2013; 11: 190-196.
21. SCHAEFER M. Discussing basic principles for a coding system of drug-related problems: the case of PI- Doc®. Pharmacy World and Science, 2002; 24, 120-127.
22. SILVA ACS, et al. Acompanhamento farmacoterapêutico em unidade de terapia intensiva respiratória: descrição e análise de resultados. Einstein (São Paulo), 2018; 16.
23. SOUZA MFR, et al. A atuação do farmacêutico na identificação e resolução de problemas relacionados a medicamentos: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 2022; 11 (1).
24. TORTATO C, et al. Clinical pharmacist follow-up in adult surgical patient care in a university hospital of Porto Alegre. Clinical and Biomedical Research, 2021, 41 (4), 1-7.
25. VAN MIL JF, et al. Pharmaceutical Care Network Europe foundation. Classification for Drug-Related Problems . ., 9 (0); 2019.
26. VIEIRA DFS, et al. Atenção farmacêutica na farmácia clínica. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, 2022; 9 (1).