Caracterização da transição de cuidados hospital/domicílio de pacientes adultos internados em hospital de referência
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Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil dos pacientes que foram submetidos à Transição de Cuidados hospital/domicílio e os desfechos pós-alta. Métodos: Pesquisa quantitativa, retrospectiva, transversal realizada em um hospital de referência no Oeste paulista. As informações foram obtidas no banco de dados do Serviço Integrado de Humanização, e os registros, entre 2018 a 2022, foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Pesquisa autorizada pelo Comitê de ética (CAAE 64589722.2.0000.5515). Resultados: No período citado foram realizadas 400 transições de cuidados, a maioria no ano de 2020 (n.127/31,8%), maior parte era de homens (n.258/64,5%), com internação superior a 30 dias (n.184/46,0%), e a média de idade foi de 63,3 anos (+/- 16,955). Dentre os pacientes, n.371 (92,8%) possuíam cuidador estabelecido, e houve o contato da unidade hospitalar com a atenção primária em n.306 (76,5%) dos casos. Em relação a complicações após alta, n.63 pacientes foram reinternados em menos de 30 dias e n.18 pacientes vieram a óbito. As variáveis sexo, idade, tempo de internação e presença de dispositivos médicos no momento da alta hospitalar obtiveram significância estatística quando analisados na perspectiva de óbito pós-alta. Conclusão: O processo de Transição de Cuidados hospital/unidade de saúde se mostrou eficaz para a sobrevida dos pacientes.
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