Tuberculose no Brasil: um panorama epidemiológico de 2018 a 2022
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Realizar uma avaliação epidemiológica dos casos de tuberculose reportados no Brasil no quinquênio de 2018 a 2022. Métodos: Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Avaliou-se os dados de Tuberculose disponíveis dos anos de 2018 a 2022. Resultados: Entre os anos de 2018 a 2022 foram notificados 472.781 casos de tuberculose no Brasil, sendo possível observar uma estabilidade nas notificações desta doença nos últimos 5 anos. A região Norte apresentou o maior número de casos de Tuberculose a cada 100.000 habitante (66,3 casos). Apenas 15,63% dos pacientes realizaram teste de susceptibilidade a resistência antes de iniciar o tratamento. Destes, 12,85% (n= 60.759) eram sensíveis e 1,17% possuem alguma resistência as drogas em uso. Positivamente houve uma taxa de 62,24% de cura dos indivíduos com tuberculose. O insucesso terapêutico relatado em alguns casos ocorreu devido ao abandono do tratamento, em 14,02% dos casos. Ainda, apesar de todos os esforços contra a tuberculose, entre os anos de 2018 a 2022 foram registrados 340 óbitos. Conclusão: Com base nos dados apresentados conseguimos levantar uma série de características que poderão ser utilizadas durante a elaboração de políticas públicas voltadas para a tuberculose.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANDRADE, SM., et al. Perfil epidemiológico dos casos de Esquistossomose no Brasil entre os anos de 2010 a 2017. Research, Society and Development, 2022; 11(11), e511111133834-e511111133834.
3. BASTOS, SH. et al. Perfil Sociodemográfico e de saúde da coinfecção tuberculose/HIV no Brasil: revisão sistemática. Revista Brasileira de Enfermagem, 2019; 72: 1389-1396.
4. BELO, MTCT. et al. Tuberculose e gênero em um município prioritário no estado do Rio de Janeiro. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2010; 36: 621-625.
5. CAMPOY, LT. et al. Qualidade e gestão da atenção à coinfecção tuberculose e HIV no Estado de São Paulo. Texto & Contexto-Enfermagem, 2019, 28.
6. CARDOSO, LSP. et al. Óbitos pela COVID-19 no Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(8): e13312 -e13312.
7. CORTEZ, AO. et al. Tuberculose no Brasil: um país, múltiplas realidades. Jornal Brasileiro de pneumologia, 2021; 47(1).
8. GINSBURG, AS. et al. Fluoroquinolones, tuberculosis, and resistance. The Lancet infectious diseases, 2003; 3(7): 432-442.
9. HOLANDA, EC. et al. Caracterização epidemiológica e prevalência de esquistossomose no Estado do Maranhão, Brasil. Research, Society and Development, 2020; 9(8): e735986622-e735986622.
10. KESHAVJEE S, FARMER PE. Tuberculosis, drug resistance, and the history of modern medicine. New England Journal of medicine, 2012; 367(10): 931-936.
11. KOCH, A; MIZRAHI, V. Mycobacterium tuberculosis. Trends in microbiology, 2018; 26(6): 555-556.
12. MARTINS VO, MIRANDA CV. Diagnóstico e tratamento medicamentoso em casos de tuberculose pulmonar: revisão de literatura. Revista Saúde Multidisciplinar, 2020; 7(1): 1-20.
13. MASSABNI AC; BONINI, EH. Tuberculose: história e evolução dos tratamentos da doença. Revista Brasileira Multidisciplinar, 2019; 22(2): 6-34.
14. MOREIRA, ASR et al. Determinantes sociais da saúde e custos catastróficos associados ao diagnóstico e tratamento da tuberculose. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2020; 46(1): 1-12.
15. NASCIMENTO, DD et al. Medicamento para Tuberculose em dose fixa combinada: um panorama dos fármacos rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Brazilian Journal of Health Review, 2023; 6(4): 15780-15802.
16. OLIVEIRA, ABM et al. Perfil de hemoglobinopatias em gestantes: distribuição espacial e análise temporal de 2013 a 2019 no Estado do Piauí, Brasil. Research, Society and Development, 2022; 11(5): e49511527119.
17. OLIVEIRA, MSR et al. Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose no estado do Maranhão nos anos de 2012 a 2016. Revista Prevenção de Infecção e Saúde, 2018; 4(1).
18. RABAHI, MF et al. Tratamento da tuberculose. Jornal brasileiro de pneumologia, 2017; 43(1): 472-486.
19. RODRIGUES, IC et al. Recidiva da Tuberculose: fatores associados em um Grupo de Vigilância Epidemiológica de São Paulo. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2017; 19(1).
20. RODRIGUES MW, MELLO AGNC. Tuberculose e escolaridade: Uma revisão da literatura. Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, 2018; 4(2).
21. ROLIM HM et al. Principais determinantes nas intoxicações por fármacos na Cidade de Teresina-PI, Brasil. Research, Society and Development, 2021; 10(10): e142101017138.
22. SANTOS DAS et al. Fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose pulmonar. Cogitare Enfermagem, 2021; 26(1).
23. SCHRAGER LK et al. The status of tuberculosis vaccine development. The Lancet Infectious Diseases, 2020; 20(3): e28-e37.
24. SILVA DR et al. Tuberculose e COVID-19, o novo dueto maldito: quais as diferenças entre Brasil e Europa? Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2021, 47(1).
25. SILVA PF et al. Fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose pulmonar no Maranhão, Brasil, no período de 2001 a 2010. Cadernos de Saúde Pública, 2014, 30: 1745-1754.
26. TAVARES CM et al. Tendência e caracterização epidemiológica da tuberculose em Alagoas, 2007-2016. Cadernos Saúde Coletiva, 2020, 28: 107-115.
27. YAMAMURA M et al. Tuberculose e iniquidade social em saúde: uma análise ecológica utilizando técnicas estatísticas multivariadas, São Paulo, Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, 2014; 35: 270-277.