Ácido tranexâmico no atendimento pré-hospitalar ao trauma
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Resumo
Objetivo: Analisar as evidências científicas sobre a segurança e eficácia na administração do ácido tranexâmico (TXA) no ambiente pré-hospitalar e o impacto de sua utilização na mortalidade das vítimas. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura utilizando a base de dados PubMed Central (PMC), realizada entre Agosto e Dezembro de 2023. Foram considerados artigos publicados entre 2013 e 2022 nos idiomas espanhol, francês, inglês e português. Resultados: Ao todo, 5.561 artigos foram encontrados, sendo selecionados 18 para compor a amostra final. Apesar de restritos a pacientes selecionados, a maioria dos artigos evidenciam uma redução na mortalidade e no tempo de permanência hospitalar das vítimas de trauma grave com risco de sangramento e traumatismo cranioencefálico moderado, uma menor taxa de transfusão de hemoderivados durante a internação, mesmo benefício não observado nas vítimas de trauma craniano graves com pontuação na escala de coma de Glasgow menor que 8. Considerações finais: O uso do TXA se mostrou efetivo na redução da mortalidade dos pacientes politraumatizados graves com risco de sangramento. O seu uso ainda está restrito a indivíduos com idade superior a 12 anos, tendo seu uso indicado em até 3 horas do trauma, idealmente na primeira hora da injúria, evidenciam alguns estudos.
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