Análise do tratamento e mortalidade nos casos de câncer gástrico na região Norte do Brasil entre 2019 e 2023
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Relacionar índices de mortalidade por neoplasia maligna de estômago com dados de tratamento da doença na região norte em comparação ao Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, realizado a partir de dados coletados nas bases de dados “Painel-oncologia” e “Estatísticas vitais” do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Há tendência de queda no número de óbitos no Brasil, porém não as custas da região norte, haja vista que ela apresenta tendência de se manter constante. Ademais, observa-se que a duração do tratamento na região norte tende a ser superior a 60 dias e no Brasil, primariamente, 30 dias, seguida de até 60 dias. Quanto ao número de pacientes tratados, nota-se que há uma tendência de crescimento no número de pacientes tratados em todas as macrorregiões brasileiras, com exceção da região norte. Conclusão: Evidenciou-se que apesar do norte não ser a macroregião com os maiores índices de mortalidade por câncer gástrico no Brasil, ele se apresenta com os piores índices de tratamento desta neoplasia, além de possuir um déficit de profissionais habilitados na área oncológica.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARCHI LC, et al. II Consenso Brasileiro de Câncer Gástrico realizado pela Associação Brasileira de Câncer Gástrico. ABCD, 2020; 33.
3. BESAGIO BP, et al. Câncer gástrico: Revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, 2021; 4(4); 16439-16450.
4. BRUM LS, et al. Estudo sobre câncer gástrico, seus fatores de risco e prognósticos: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 38: 9214-9214.
5. DAS NEVES IS, et al. Análise epidemiológica dos óbitos por câncer de estômago na região Norte do Brasil. Research, Society and Development, 2021; 10(9); 39410917503-39410917503.
6. GOODWIN CS, et al. "Transfer of Campylobacter pylori and Campylobacter mustelae to Helicobacter gen. nov. as Helicobacter pylori comb. nov. and Helicobacter mustelae comb. nov., respectively." Int. J. Syst. Bacteriol. 2024; 39: 397-405.
7. GONÇALVES RP, et al. Fatores de risco do câncer gástrico: Revisão de literatura. Research, Society and Development, 2022; 11(3): 12211324787-12211324787.
8. HORBUS E e COSTA P. Políticas públicas de saúde para o tratamento do câncer no Brasil e a concentração regional das unidades de tratamento. Espaço e Economia, 2023; 25.
9. HORA BKS, et al. Análise espacial e temporal da mortalidade por câncer gástrico no Brasil, 2001 a 2020. Research, Society and Development, 2022; 11(14): 550111436909-550111436909.
10. INCA, 2024. Câncer de estômago. Disponível em:
11. INCA, 2024. Onde tratar pelo SUS. Disponível em:
12. LING Q, et al. Optimal timing of surgery for gastric cancer after neoadjuvant chemotherapy: a systematic review and meta-analysis. World journal of surgical oncology, 2023; 21(1).
13. MARSHALL BJ, et al. Attempt to fulfil Koch'spostulates for pyloric Campylobacter. Medical Journal of Australia,1985; 142: 436-439.
14. MOCAN L. Surgical management of gastric cancer: A systematic review. Journal of clinical medicine, 2021; 10(12): 2557.
15. MACHLOWSKA J, et al. Gastric cancer: Epidemiology, risk factors, classification, genomic characteristics and treatment strategies. International journal of molecular sciences, 2020; 21(11): 4012.
16. MOURA SME, et al. Mortalidade proporcional por câncer de estômago, na região norte, entre 2011 e 2021. Revista Foco (Interdisciplinary Studies Journal), 2023; 16(9).
17. PEREIRA LS, et al. Perfil clínico-epidemiológico da mortalidade por neoplasia maligna do trato gastrointestinal e sua relação aos fatores de risco no Brasil entre 2000 e 2019. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(9): 13094-13094.
18. RODRIGUES BLP, et al. Perfil clínico-epidemiológico do câncer gástrico no Estado do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(4): 12399-12399.
19. RUNGE MS e GREGANTI MA. Netter medicina interna. 2ª ed. Elsevier; 2010.
20. SCHEFFER M, et al. Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo, SP: FMUSP, CFM, Cremesp, 2018; 286.
21. SCHEFFER M, et al. Demografia Médica no Brasil 2023. São Paulo, SP: FMUSP, AMB, 2023.
22. SOBRAL GS, et al. Análise do Tempo para Início do Tratamento Oncológico no Brasil: Fatores Demográficos e Relacionados à Neoplasia. Revista Brasileira de Cancerologia, 2022; 68(3).
23. SUBASINGHE D, et al. Delay in diagnosis to treatment and impact on survival of gastric adenocarcinoma in a low income setting without screening facility. Scientific reports, 2023; 13(1).
24. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA. Quase um terço dos oncologistas clínicos brasileiros estão em SP. Disponível em:
25. TOKUNAGA M, et al. Impact of COVID-19 on gastric cancer treatment in Japanese high-volume centers: a JCOG stomach cancer study group survey. Surgery today, 2022; 52(2); 231–238.
26. ZIZZO M, et al. Gastrectomy with or without complete omentectomy for advanced gastric cancer: A meta-analysis. Medicina (Kaunas, Lithuania), 2022; 58(9): 1241.