Avaliando a prevalência da Síndrome do Túnel do Carpo entre acadêmicos de Educação Física

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Isabella De La Betta Rossoni
Gabriela Somensi Berido
Adriano Alberti
Fernando Schorr Grossl

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência da Síndrome do Túnel do Carpo (STC) em jovens adultos e sua relação com dor, atividades de vida diária (AVDs) e atividade física. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 32 jovens adultos, predominantemente solteiros (93,75%) e estudantes de educação física. Utilizou-se o teste de Phalen para avaliar STC e questionários para analisar dor nas AVDs e a relação com atividades físicas. A amostragem foi calculada pelo Microsoft Excel®. Resultados: Dos participantes, 84,37% apresentaram um resultado positivo no teste de Phalen para STC. A dor afetou principalmente indivíduos de 18 a 24 anos (81,25%), sem diferenças significativas na intensidade da dor entre gêneros. Identificou-se uma correlação moderada (0,68) entre a frequência de atividades físicas e a STC ao considerar ambas as mãos. Conclusão: A alta prevalência de STC entre jovens adultos, especialmente estudantes de educação física, ressalta a necessidade de estratégias preventivas e terapêuticas. Limitações do estudo incluem a pequena amostra e a demanda por pesquisas longitudinais para confirmação das associações.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
RossoniI. D. L. B., BeridoG. S., AlbertiA., & GrosslF. S. (2024). Avaliando a prevalência da Síndrome do Túnel do Carpo entre acadêmicos de Educação Física. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e16685. https://doi.org/10.25248/reas.e16685.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALEXANDRE LF, et al. Síndrome do túnel do carpo: uma revisão bibliográfica. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos, 2021; 16(2): 49-55.

2. BARBE M F e BARR A E. (2006). Inflammation and the pathophysiology of work-related musculoskeletal disorders. Brain, Behavior, and Immunity, 20(5), 423-429.

3. CAZARES-MANRÍQUEZ MA, et al. A review of carpal tunnel syndrome and its association with age, body mass index, cardiovascular risk factors, hand dominance, and sex. Applied Sciences, 2020; 10(10): 3488.

4. DABBAGH A, et al. Diagnostic accuracy of sensory and motor tests for the diagnosis of carpal tunnel syndrome: a systematic review. BMC Musculoskeletal Disorders, 2021; 22: 1-22.

5. DEC P e ZYLUK A. Bilateral carpal tunnel syndrome–A review. Neurologia i Neurochirurgia Polska, 2018; 52(1): 79-83.

6. DE-LA-LLAVE-RINCON AI, et al. New advances in the mechanisms and etiology of carpal tunnel syndrome. Discovery Medicine, 2012; 13(72): 343-348.

7. DEMISSIE, BIRUKi, et al. Carpal tunnel syndrome and its associated factors among computer user bankers in South Gondar Zone, Northwest Ethiopia, 2021: a cross-sectional study. BMC Musculoskeletal Disorders, 2023; 24(1): 828.

8. FERNÁNDEZ-MUÑOZ JJ, et al. Pain is associated to clinical, psychological, physical, and neurophysiological variables in women with carpal tunnel syndrome. The Clinical Journal of Pain, 2016; 32(2): 122-129.

9. FERREIRA HJ, KIRK D e DRIGO AJ. “Não é só exercício físico”: o trabalho de profissionais de Educação Física na promoção da saúde. Movimento, 2022; 28.

10. GIERSIEPEN K e SPALLEK M. Carpal tunnel syndrome as an occupational disease. Deutsches Ärzteblatt International, 2011; 108(14): 238.

11. GOODING MS, et al. Carpal tunnel syndrome and meralgia paresthetica in pregnancy. Obstetrical & Gynecological Survey, 2020; 75(2): 121-126.

12. KARJALANEN T, et al. Update on efficacy of conservative treatments for carpal tunnel syndrome. Journal of Clinical Medicine, 2022; 11(4): 950.

13. KRAMER MS. Clinical epidemiology and biostatistics: a primer for clinical investigators and decision-makers. Springer Science & Business Media, 2012.

14. LOZANO-CALDERÓN S, ANTHONY S e RING D. The quality and strength of evidence for etiology: example of carpal tunnel syndrome. The Journal of Hand Surgery, 2008; 33(4): 525-538.

15. NÉIS GG, et al. Atuação do profissional de educação física na reabilitação de atletas com lesão de ligamento cruzado anterior: revisão narrativa. 2023.

16. NEWINGTON L, et al. Carpal tunnel syndrome and work. Best practice & research Clinical rheumatology, 2015; 29(3): 440-453.

17. PAIVA FILHO HR, et al. Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em pessoas com a síndrome do túnel do carpo. Revista Brasileira de Ortopedia, 2020; 55(04): 438-444.

18. PADUA L, et al. Carpal tunnel syndrome: clinical features, diagnosis, and management. The Lancet Neurology, 2016; 15(12): 1273-1284.

19. PADUA L, et al. Carpal tunnel syndrome: Updated evidence and new questions. The Lancet Neurology (2023).

20. OMOLE AE, et al. An integrated review of carpal tunnel syndrome: new insights to an old problem. Cureus, 2023; 15(6).

21. ROSSIGNOL M, et al. Carpal tunnel syndrome: what is attributable to work? The Montreal study. Occupational and Environmental Medicine, 1997; 54(7): 519-523.

22. DE KROM, MCTFM, et al. Carpal tunnel syndrome: prevalence in the general population.Journal of clinical epidemiology, 1992 ; 45(4) :373-376.

23. ESTIVALET K M, et al. Interferência dos sintomas da síndrome do Túnel do Carpo no desempenho ocupacional. BrJP, 2020; 3: p. 234-238.

24. BARRETO F D, et al. Uso da técnica WALANT para tratamento cirúrgico da síndrome do túnel do carpo: revisão da literatura. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica 37, (2022): 94-99.