Simulação clínica como estratégia de educação permanente para enfermeiros na inserção da máscara laringea
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a simulação clínica como estratégia de educação permanente para enfermeiros na inserção de máscara laríngea de serviço pré-hospitalar e serviços de saúde. Método: Estudo quase experimental do tipo antes e depois. População 63 enfermeiros, em uma regional de Saúde no Sul do Brasil. Utilizou-se o teste de McNemmar. Resultados: Houve aumento significativo nas questões que abordaram prioridade da avaliação das vias aéreas; descreve sobre o enfermeiro capacitado inserir a máscara laríngea, sobre as vantagens da ML e seu tempo de uso no paciente, apresenta o tamanho correto da ML, descreve que a ML é de fácil manejo e indicada para qualquer tipo de paciente, aborda sobre a ML ser indicada para auxílio temporário na manutenção das vias aéreas e descreve a importância de se lubrificar a face posterior da ML para favorecer sua inserção. No total de acertos, a média foi de 76,5% de questões antes da intervenção, e após a intervenção com simulação clínica houve aumento da média para 87,4%. Conclusão: É de extrema importância que os gestores e os próprios enfermeiros reconheçam a importância da Educação Permanente, investindo em programas e recursos que facilitem esse processo contínuo de aprendizagem.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARBOSA GS, et al. Eficácia da simulação na autoconfiança de estudantes de enfermagem para ressuscitação cardiopulmonar extra-hospitalar: um estudo quase experimental. Scientia Medica, 2019; 29: 1.
3. BRUNO SMOS e NUMES NAH. Atuação do enfermeiro emergêncista manejo da máscara laringe. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021; 2(4): 125-125.
4. CAMPANATI FLS, et al. Clinical simulation as a Nursing Fundamentals teaching method: a quasi-experimental study. Revista Brasileira de Enfermagem, 2021; 75: e20201155.
5. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 0641/2020, normatiza a utilização de Dispositivos Extraglóticos (DEG) e outros procedimentos para acesso à via aérea, por Enfermeiros, nas situações de urgência e emergência, nos ambientes intra e pré-hospitalares. 2020.
6. COSTA RRO, et al. Laboratório de habilidades e simulação clínica em época de Covid-19: possibilidades e recomendações práticas. Medicina (Ribeirão Preto), 2021; 54(1): e177075.
7. FERRAZ EM, et al. A interdisciplinaridade na construção da Educação Permanente em Saúde com equipes gestoras. Saúde em Debate, 2023, 46: 217-227.
8. FERREIRA RPN, et al. Simulação realística como método de ensino no aprendizado de estudantes da área da saúde. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 2018; 8.
9. GIBBS D, et al. Standards of best practice: simulation standard II: professional integrity of participant(s). Clinical Simulation in Nursing, 2013; 9(6): 12-4.
10. JEFFRIES PR e ROGERS KJ. Theoretical framework for simulations design. In: Simulation in Nursing Education: From conceptualization to evoluation. 2nd ed. New York: National League for Nursing, 2012.
11. KANEKO RMU e LOPES MHBM. Cenário em simulação realística em saúde: o que é relevante para a sua elaboração? Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2019; 53.
12. KUNZ RA, et al. Percepção dos enfermeiros sobre a utilização da máscara laríngea no serviço intra hospitalar. Research, Society and Development, 2022; 11(16): e217111638098.
13. MIELLI G, et al. Validação de instrumento avaliativo para capacitação de enfermeiros em ressuscitação cardiopulmonar. Rev. Pesqui., 2021; 960-965.
14. MIRANDA FBG, et al. Uso da simulação de alta fidelidade no preparo de enfermeiros para o atendimento de urgências e emergências: revisão da literatura. Scientia Medica, 2018; 28(1): ID28675.
15. OLIVEIRA SN, de et al. Da teoria à prática, operacionalizando a simulação clínica no ensino de Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 2018; 71: 1791-1798.
16. PASQUALI L, et al. Testes referentes a construto: Teoria e modelo de construção. In: Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. Artmed, Cap. 8. p. 165-198, Porto Alegre, 2010.
17. PEREIRA MGN, et al. Aplicabilidade de cenário de simulação clínica no ensino da inserção de máscara laríngea. Research, Society and Development, 2022; 11(11): e97111132819.
18. PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao Traumatizado. 9ª ed. Jones & Bartlett Learning, 2019.
19. PÜSCHEL VAA, et al. Fatores associados à contaminação e internação hospitalar por COVID-19 em profissionais de enfermagem: estudo transversal. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2022; 30: e3571.
20. RAVAGNANI PAL, et al. Parada cardiorrespiratória: dimensões estruturais de cenário clínico simulado de alta fidelidade. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(9): e13114.
21. ROEL S e BJØRK IT. Comparing nursing student competence in CPR before and after a pedagogical intervention. Nursing Research and Practice, 2020.
22. SARFATI L, et al. Human‐simulation‐based learning to prevent medication error: A systematic review. Journal of evaluation in clinical practice, 2019; 25(1): 11-20.
23. SANTOS LC, et al. Características e repercussões da simulação como estratégia para o ensino-aprendizagem em enfermagem: revisão integrativa. Archives of Health Sciences, 2020; 27(1): 70-75.
24. SÉ ACS, et al. Conhecimento de enfermeiros residentes sobre manejo de via aérea com inserção de máscara laríngea. Global Academic Nursing Journal, 2021; 2(Spe. 2): e109.
25. SMEREKA J, et al. The TrueCPR device in the process of teaching cardiopulmonary resuscitation: A randomized simulation trial. Medicine, 2019; 98(27).
26. SOARES JRR. Máscara laríngea: aspectos gerais. 2020.
27. SOUZA RS, et al. Prevention of infections associated with peripheral catheters: construction and validation of clinical scenario. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73(5): e20190390.
28. TEIXEIRA AFJ. Uso do Arco de Maguerez no processo ensino-aprendizagem na formação de técnicos em enfermagem à luz do educando: uma experiência com metodologia ativa. Mestrado em Saúde e Educação, Universidade de Ribeirão Preto, 2018; 96p.
29. VENDRUSCOLO C, et al. Implicação do processo de formação e educação permanente para atuação interprofissional. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73.
30. VIEIRA ECE, et al. Paciente virtual para treinamento por simulação: uma revisão narrativa de literatura. 2020.
31. VILAÇA LV, et al. Simulação realística de atendimento a incidentes com múltiplas vítimas pelo programa de residência em enfermagem. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 2020; 8(1): 147-154.