Crianças vulneráveis e sua percepção sobre saúde bucal
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Verificar aspectos sociodemográficos das famílias de crianças em idade pré-escolar e crianças e adolescentes de 6 a 15 anos integrantes de um projeto social, além da percepção sobre aspectos relacionados à saúde bucal. Métodos: Foram analisadas as fichas cadastrais da Secretaria Municipal de Educação e da Associação Beneficente Amor e Cuidado, com informações sobre idade, sexo, recebimento de auxílio governamental, composição familiar, renda e escolaridade dos pais. Aplicou-se um questionário fechado e a Escala de Faces de Andrews sobre aspectos relacionados à saúde bucal. Resultados: A mãe (91%) e o pai (92%) estudaram até o ensino médio e estavam presentes no núcleo familiar em 45% dos casos. A renda familiar era entre 1 e 2 salários mínimos (46%) e 48% recebiam algum tipo de auxílio do governo, na maior parte bolsa família (92%). Na grande maioria dos casos, as crianças e adolescentes apresentavam percepções positivas sobre todas as questões da Escala de Faces. Conclusão: Conclui-se que os participantes do projeto social, especialmente os encaminhados pela assistência social, integram famílias de baixo nível socioeconômico e estão inseridos em um ambiente que pode dificultar a prevenção de doenças. Apesar disso, apresentam percepção positiva sobre aspectos relacionados a saúde bucal.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMARILHA NB, et al. Arquitetura hostil: a cidade é para todos? Revista Jurídica Direito, Sociedade e Justiça/RJDSJ, 2023; 10(16): 62-77.
3. ANESE V, et al. Impacto social das ações de uma organização sem fins lucrativos. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 2018; 12(1): 61-75.
4. ARQQUE RGC, et al. A importância nutricional da merenda escolar para a comunidade. Research, Society and Development, 2021; 10(14): e111101421852.
5. BARBOSA AD e GOMES ILS. Não tinha teto, não tinha nada: um estudo sobre invisibilidade social com moradores em situação de rua da cidade de Alagoinhas-BA. Revista Tempo Amazônico, 2019; 6(2): 131-153.
6. BATTISTELLI BM, et al. A política de assistência social: relações entre vulnerabilidade, risco e autonomia. Revista Polis e Psique, 2018; 8(3): 88-110.
7. BEZERRA MS, et al. Insegurança alimentar e nutricional no Brasil e sua correlação com indicadores de vulnerabilidade. Ciência & Saúde Coletiva, 2020; 25(10): 3833-3846.
8. BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Carta de Conjuntura. Número 61 — Nota de Conjuntura 23 — 4° Trimestre de 2023. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/wp-content/uploads/2023/12/231215_cc_61_nota_23_rendimentos.pdf. Acessado em: 12 de fevereiro de 2024.
9. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 14.489, de 21 de dezembro de 2022. Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para vedar o emprego de técnicas construtivas hostis em espaços livres de uso público – Lei Padre Júlio Lancelotti. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/Lei/L14489.htm. Acessado em: 12 de fevereiro de 2024.
10. FAGUNDES MLB, et al. Desigualdades socioeconômicas no uso de serviços odontológicos no Brasil: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2021; 24: E210004.SUPL.2.
11. GABRIEL CG, et al. Avaliação da gestão municipal do Programa Nacional de Alimentação Escolar nos maiores municípios de Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2014; 30(9): 2017-2023.
12. GOMES LS, et al. Impactos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) sobre as escolas públicas no nordeste brasileiro. Revista Econômica do Nordeste, 2021; 52(2): 103-120.
13. GOMES MA e PEREIRA MLD. Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva, 2005; 10(2): 357-363.
14. JANCZURA R. Risco ou vulnerabilidade social? Textos & Contextos, 2012; 11(2): 301-308.
15. LORISH CD e MAISIAK R. The face scale: a brief, nonverbal method for assessing patient mood. Arthritis & Rheumatology,1986; 29(7): 906-909.
16. MARTINS RJ, et al. Doenças bucais e qualidade de vida das crianças da Associação Beneficente João Arlindo. Revista Ciência em Extensão, 2018; 14(4): 113-125.
17. MARTINS RJ, et al. Projeto de extensão da Associação “João Arlindo”: avanços e conquistas. Revista Ciência em Extensão, 2017; 13(2): 34-43.
18. MATTOS ACE, et al. Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil: cenário anterior e posterior ao início pandêmico. Segurança Alimentar e Nutricional, 2023; 30: e023015.
19. MORAES AAQ, et al. Impacto da alimentação escolar pública em criança do ensino infantil e juvenil em famílias de baixa renda. RECIMA21 – Revista Científica Multidisciplinar, 2022; 3(1): e3122503.
20. MULLER NETO A, et al. Invisibilidade social: fatores que influenciam o indivíduo a procurar o pronto socorro, ignorando a atenção primária. Revista Saber Digital, 2020; 13(2): 77-87.
21. OLIVEIRA JUNIOR MC, et al. Recursos destinados à educação e resultados alcançados no Ideb de uma capital brasileira. Cadernos EBAPE.BR, 2019; 17(3): 523-538.
22. PEREIRA LCG, et al. Conhecimentos e opiniões de uma população em relação aos métodos alternativos de hygiene buccal em atividades de extensão. Revista Ciência em Extensão, 2014; 10(2): 36-46.
23. RESENDE ACL e MACHADO CAA. A fraternidade como antídoto contra a aporofobia. Sequência, 2021; 42(88): 1-23.
24. SANTOS KL, et al. Perdas e desperdícios de alimentos: reflexões sobre o atual cenário brasileiro. Brazilian Journal of Food Technology, 2020; 23: e2019134.
25. SAWAYA AL, et al. A família e o direito humano à alimentação adequada e saudável. Estudos Avançados, 2019; 33(97): 363-382.
26. SILVA WP. Extensão universitária: um conceito em construção. Revista Extensão & Sociedade. Edição 2020.2: 21-32.
27. SILVA EO, et al. Alimentação escolar e constituição de identidades dos escolares: da merenda para pobres ao direito à alimentação. Cadernos de Saúde Pública, 2018; 34(4): e00142617.
28. SOUSA JL, et al. Posição socioeconômica e autoavaliação da saúde bucal no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, 2019; 35(6): e00099518.
29. UNICEF. Multiple dimensions of child poverty in Brazil / [coordinators Boris Diechtiareff...[et al.]; English translation Dermeval de Sena Aires Júnior, George Aune]. Brasília: UNICEF, 2023. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/22676/file/multiplas-dimensoes-da-pobreza-na-infancia-e-na-adolescencia-no-brasil.pdf. Acessado em: 12 de fevereiro de 2024.
30. XAVIER DJ e DIAS TCS. Alteridade e fraternidade: uma leitura da Encíclica Fratelli Tutti à luz do conceito de alteridade de Lévinas e suas ressonâncias. Revista de Cultura Teológica, 2021; 29(100): 206-224.