A relevância da utilização de aplicativos móveis e suas contribuições para o acompanhamento do desenvolvimento infantil

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Carlos Henrique Tenório Almeida do Nascimento
Maria de Fátima Costa Caminha
Vilma Costa de Macêdo
Tárcila Fernanda Rocha Barboza

Resumo

Objetivo: Analisar a relevância da utilização de aplicativos móveis e suas contribuições para o acompanhamento do desenvolvimento infantil. Revisão bibliográfica: No Brasil, apesar de, formalmente, o acompanhamento do desenvolvimento infantil na atenção primária à saúde ter se iniciado na década de 80, com o Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC), a recomendação expressa de registrar, interpretar e utilizar os marcos do desenvolvimento no Cartão da Criança, atualmente conhecido como Caderneta de Saúde da Criança (CSC), só passa a ser implementada a partir de 2005 de acordo com uma publicação do Ministério da Saúde em 2004. Nesta perspectiva, se esperaria que a Estratégia de Saúde da Família (ESF), com seus princípios programáticos e ações logísticas, desempenhasse papel fundamental no sentido de acompanhar os marcos de desenvolvimento das crianças. Considerações finais: É evidente que o desenvolvimento infantil permanece dentro de um cenário em que a assistência continua deficitária, sinalizando a falha na atenção básica, sendo evidenciado esse fato a nível mundial, quando consideramos os países em subdesenvolvimento. A utilização de aplicativos na área da saúde é uma ferramenta facilitadora que diminui os obstáculos existentes dentro do sistema auxiliando o cuidado clínico até o processo de intervenção e prevenção de saúde.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
NascimentoC. H. T. A. do, CaminhaM. de F. C., MacêdoV. C. de, & BarbozaT. F. R. (2024). A relevância da utilização de aplicativos móveis e suas contribuições para o acompanhamento do desenvolvimento infantil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(6), e16867. https://doi.org/10.25248/reas.e16867.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ABOOKIRE S, et al. Health Design Thinking: uma abordagem inovadora em saúde pública para definir problemas e encontrar soluções. Front Public Health,2020; 8, 459.

2. ARAÚJO JP, et al. História da saúde da criança: conquistas, políticas e perspectivas. Rev Bras Enferm, 2014; 67(6): 1000-7.

3. ABREU NRFO, CARVALHO ALB. Avanços e desafios da comunicação digital em saúde na era da pandemia. Revista de APS, 2021; 24, 165-184.

4. ABUD SM, GAÍVA MAM. Registro dos dados de crescimento e desenvolvimento na caderneta de saúde da criança. Rev Gaúcha Enferm, 2015; 36(2): 97-105.

5. ARAÚJO HPA, SANTOS LC, ALENCAR RA. Telessaúde: a experiência dos profissionais de saúde no setor. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2023; 57: e20220374.

6. BRASIL. Cuidados para o Desenvolvimento da Criança: Manual de orientação às famílias. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário: Programa Criança Feliz,2012.

7. BRAGA AKP, RODOVALHO JC, FORMIGA CKMR. Evolution of growth and development of children preschoolers zero-two years in the city of Goiânia (GO). Journal of Human Growth and Development, 2011; 21(2): 230-239.

8. BARRA DCC, et al. Métodos para desenvolvimento de aplicativos móveis em saúde: revisão integrativa da literatura. Texto & Contexto-Enfermagem, 2018; 26: 1-12.

9. OMS. Guia de atenção à saúde. 2013. Disponível em: https ://www.who.int/pt/about. Acessado em: 17 e março de 2024.

10. BRASIL.Manual do ministério da saúde. 2011.Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011_comp.html.

11. CAMINHA MF. Baixo peso ao nascer em um aglomerado urbano subnormal assistido pela Estratégia de Saúde da Família. Rev. Bras. Saúde Mater, 2019;19 (4): 1053-1059.

12. COELHO IIA, et al. Mapeamento do uso da Caderneta de Saúde da Criança por pais e profissionais: Um estudo descritivo. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online), 2021; 768-773.

13. DEMIRCI A, KARTAL M. The prevalence of developmental delay among children aged 3–60 months in Izmir, Turkey. Child: care, health and development,2016; 42(2) 213-219.

14. DUFFANY KOC, et al. Maternal obesity: risks for developmental delays in early childhood. Maternal and child health journal,2016; 20: 219-230.

15. FIGUEIRA F, et al. Carta do IMIP. Pediatria, Rio de Janeiro: Medsi, 1996; 1-4.

16. GARENNE M, GAKUSI E. Health transitions in sub-Saharan Africa: overview of mortality trends in children under 5 years old (1950-2000). Bulletin of the World Health Organization, 2006; 84, 470–478.

17. KOLKO J. A divisão do design thinking. interações, 2018; 25, 28-34.

18. HELLER RE, et al. Medicaid and the Children’s Health Insurance Program: an overview for the pediatric radiologist. Pediatric radiology, 2023; 53(6): 1179-1187.

19. LIMA CSP, BARBOSA SFF. Aplicativos móveis em saúde: caracterização da produção científica da enfermagem brasileira. Revista eletrônica de enfermagem, 2019; 21: 53278-53278.

20. MURRAY R, CAULIER GJ, MULGAN G. O livro aberto da inovação social (2010). Terceiro Setor, 2010; 233.

21. MORESI EAD. Inovação e participação social: o App Mapa da Saúde. In: Memorias de la Décima Quinta Conferencia Iberoamericana en Sistemas, Cibernética e Informática. 2016.

22. MCGREGOR S et al. Developmental potential in the first 5 years for children in developing countries. The lancet, 2007, 369(9555): 60-70.

23. ONU, PNUMA. Transformando nosso mundo: A agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. AmbientalMENTEsustentable, 2018; 25(1): 171-190.

24. PALOMBO CNT, et al. Use and records of child health handbook focused on growth and development. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2014; 48, 59-66.

25. PALOMBO CNT, et al. Intervenções de saúde móvel para melhorar os resultados de saúde na infância: um protocolo de revisão de escopo. Enfermería Actual de Costa Rica, 2022; 43.

26. RODRIGUES DS, et al. Aplicativos móveis e sua contribuição para pais sobre o desenvolvimento infantil. Research, Society and Development, 2021; 10(4): 57710414336-e57710414336.


27. RADECKI L, et al. Trends in the Use of Standardized Tools for Developmental Screening in Early Childhood: 2002-2009. American academy of pediatrics, 2011; 128: 14–19.

28. RAJCHANOVSKA D, ZAIFIROVA IB. The impact of demographic and socio-economic conditions on the prevalence of speech disorders in preschool children in Bitola. Srpski arhiv za celokupno lekarstvo, 2015; 143(3-4): 169-173.

29. SILVA DML, CARREIRO FA, MELLO R. Tecnologias educacionais na assistência de enfermagem em educação em saúde: revisão integrativa. Rev. enferm. UFPE online,2017; 1044-1051.

30. SILVA HP, ELIAS FTS. Incorporation of technologies by the Canadian and Brazilian health systems: prospects for progress in assessment processes. Cadernos de Saúde Pública, 2019; 35: e00071518.

31. STEIN M, COSTA R, GELBCKE FL. Enfermagem e design na criação de produtos para saúde: aproximando áreas e resolvendo problemas. Texto & Contexto-Enfermagem, 2023; 32, 1-12.

32. THE LANCET. Maternal and Child Nutrition. Disponível em: https ://www.The Lancet: Journal 32.1.1. Homepage. Acessado em: 17 de março de 2024.

33. TEIXEIRA E. Tecnologias em Enfermagem: produções e tendências para a educação em saúde com a comunidade. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2010; 12(4): 598-600.

34. USMAN AN, et al. Uso de tecnologia para monitorar o desenvolvimento do estado nutricional 1000 hpk na prevenção do nanismo na Indonésia. Gaceta sanitária, 2021; 35: S231-S234.

35. VENANCIO SI, et al. Factors associated with early childhood development in municipalities of Ceará, Brazil: A hierarchical model of contexts, environments, and nurturing care domains in a cross-sectional study. The Lancet Regional Health–Americas, 2022; 5:1-19.


36. VENANCIO SI, et al. Factors associated with early childhood development in municipalities of Ceará, Brazil: A hierarchical model of contexts, environments, and nurturing care domains in a cross-sectional study. The Lancet Regional Health–Americas, 2022; 5:1-19.

37. VENANCIO SI, et al. Elaboração e validação de um instrumento para monitoramento de indicadores do desenvolvimento infantil. Jornal de Pediatria, 2020; (96): 778-789.

38. VOLLÚ AL, et al. Você sabe da importância dos primeiros 1000 dias de vida para a saúde das crianças? Rio de Janeiro: UFRJ, 2021.

39. WHO. mHealth Use of appropriate digital technologies for public health Report by the Director-General. Disponível em: https ://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA71/A71_20-en.pdf.

40. WALKER SP, et al. Inequality in early childhood: risk and protective factors for early child development. Revista Eletrônica The lancet, 2011; 378: 1325-1338.

41. ZEPPONE SC, VOLPON LC, CIAMPO LAD. Monitoring of child development held in Brazil. Revista Paulista De Pediatria, 2012; 30, 594-599.