Internações e óbitos por infarto agudo do miocárdio no Estado do Maranhão

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Carolayne Queiroz de Oliveira
Yuri Coutinho Uchôa
Wermerson Assunção Barroso
Aécio Assunção Braga

Resumo

Objetivo: Analisar o panorama epidemiológico de internações e óbitos por infarto agudo do miocárdio no estado do Maranhão. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, analítico, observacional, transversal, de abordagem quantitativa, em que foi realizada a análise dos casos de infarto agudo do miocárdio registrados no sistema do DATASUS, através do CID-10. O local de estudo foi o estado do Maranhão, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2023, levando em consideração determinantes sociodemográficos como sexo, faixa etária, raça/cor e macrorregião de saúde. As informações obtidas foram tabuladas por meio do software Microsoft Excel versão 2019. Resultados: Registrou-se um total de 10611 internações, com maior prevalência no sexo masculino (62,09%), mas maior mortalidade nas mulheres (14,74%). A faixa etária 60-69 anos somou 3125 (29,45%) casos, com 382 (27,38%) óbitos, sendo a mais acometida. A raça parda liderou com 5423 (51,11%) hospitalizações registradas. A macrorregião norte destacou-se com 5873 (55,34%) internações e 706 (50,05%) mortes. Ao todo, o estado gastou R$ 21.672.960,63 com serviços destinados a essa razão. Conclusão: O estudo corrobora a importância da prevenção e promoção de saúde ao identificar fatores de risco na atenção primária, além da descentralização de serviços de saúde e oferta de atendimento especializado.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
OliveiraC. Q. de, UchôaY. C., BarrosoW. A., & BragaA. A. (2024). Internações e óbitos por infarto agudo do miocárdio no Estado do Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(10), e16879. https://doi.org/10.25248/reas.e16879.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ANNA MFBS, et al. Taxa de morbimortalidade entre homens e mulheres com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio [Morbidity and mortality rate among men and women diagnosed with myocardial infarction][Tasa de morbimortalidad entre hombres y mujeres diagnosticados con infarto agudo del miocardio]. Revista Enfermagem UERJ, 2021; 29(1): 53001.

2. BETT MS, et al. Infarto agudo do miocárdio: Do diagnóstico à intervenção. Research, Society and Development, 2022; 11(3): 23811326447-23811326447.

3. BRASIL. Ministério da Saúde, 2022. DATASUS. Tabnet. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

4. CAVALCANTE DAL, et al. Infarto agudo do miocárdio e suas características fisiopatológicas. Revista Renovare, 2020; 1: 203-215.

5. DATTOLI-GARCÍA CA, et al. Infarto agudo de miocardio: revisión sobre factores de riesgo, etiología, hallazgos angiográficos y desenlaces en pacientes jóvenes. Archivos de cardiología de México, 2021; 91(4): 485-492.

6. DE BRITO GMG, et al. Perfil epidemiológico das internações por infarto agudo do miocárdio em caráter de atendimento de urgência. Research, Society and Development, 2022; 11(11): 352111133706-352111133706.

7. DE SOUZA e ZANIN GD. Doenças cardiovasculares no contexto do COVID-19: Análise epidemiológica do período anterior ao início da pandemia e durante período pandêmico. Research, Society and Development, 2023; 12(8): 17812842389-17812842389.

8. DOS ANJOS VP, et al. Particularidades da hipertensão arterial sistêmica na população preta e parda: uma revisão atualizada. Brazilian Journal of Health Review, 2023, 6(4): 15687-15694.

9. MEIRELES AAV, et al. Tendência e perfil da morbimortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2021; 4(9): 16-31.

10. MENDES WA, et al. Os investimentos em saúde pública: uma avaliação do desempenho dos gastos públicos em Minas Gerais. Enfoque: Reflexão Contábil, 2021; 40(1): 88-105.

11. MUNIZ AG, et al. Perfil de indivíduos com infarto agudo do miocárdio submetidos à intervenção hemodinâmica no Sul do Brasil. Revista Enfermagem Contemporânea, 2023; 12: 5078-5078.

12. MURRAY CJL, et al. Global burden of 87 risk factors in 204 countries and territories, 1990–2019: a asystematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. The lancet, 2020; 396(10258): 1223-1249.

13. NICOLAU JC, et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST–2021. Arquivos brasileiros de cardiologia, 2021; 117: 181-264.

14. NORMANDO PG, et al. Redução na Hospitalização e Aumento na Mortalidade por Doenças Cardiovasculares durante a Pandemia da COVID-19 no Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 116(3): 371-380.

15. OMS. CID-10: Classificação Estatística Internacional de Doenças com disquete. São Paulo: Edusp, 1994; 464.

16. PALLENSE MCS, et al. Avaliação da mortalidade por doenças cardiovasculares no brasil: uma série temporal de 2015 a 2019. Revista Ciência Plural, 2021; 7(3): 202-219.

17. PAZ VP, et al. Literacia em saúde e cuidados pós-infarto agudo do miocárdio. New Trends in Qualitative Research, 2020; 3: 437-448.

18. POLANCZYK CA. Epidemiologia das doenças cardiovasculares no brasil: a verdade escondida nos números. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115: 161-162.

19. RALAPANAWA U e SIVAKANESAN R. Epidemiology and the magnitude of coronary artery disease and acute coronary syndrome: a narrative review. Journal of epidemiology and global health, 2021; 11(2): 169.

20. RODRIGUES PVM, et al. Infarto Agudo do Miocárdio em território brasileiro: Análise das taxas e do perfil de morbidade. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 6(2): 793-802.

21. SAMPAIO JMC, et al. Troponina elevada e a relação com lesões cardiovasculares. Research, Society and Development, 2023; 12(7): 3912742373-3912742373.

22. SHIMIZU HE, et al. Os desafios da regionalização em saúde no Tocantins. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 2020; 9(3): 517-534.

23. THYGESEN K, et al. Fourth universal definition of myocardial infarction (2018). Circulation, 2018; 138(20); 618-651.