Perfil clínico e demográfico das mulheres diagnosticadas com alteração de colo do útero em uma cidade do interior do Maranhão

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Társila Pinheiro Brás
Eduardo Oliveira Cunha
Mariana Barreto Serra
Cíntia Daniele Machado de Morais França

Resumo

Objetivo: Analisar perfil clínico e demográfico das mulheres diagnosticadas com alguma alteração de colo do útero em um município no interior do Maranhão de 2018 a 2022. Métodos: Estudo transversal observacional retrospectivo descritivo, cujos dados foram retirados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), compreendendo dados sobre: seguimento, adequabilidade dos esfregaços, alterações citopatológicas, idade e população adscrita. Resultados: Em 2018, foram registrados 55 casos: 3 em menores de 25 anos, 44 entre 25 e 64 anos, e 8 acima de 64 anos. Em 2019, houve 46 casos: 1 em menores de 25 anos, 34 entre 25 e 64 anos, e 11 acima de 64 anos. Em 2020, foram 11 casos: 9 entre 25 e 64 anos e 2 acima de 64 anos. Em 2021, ocorreram 42 casos: 1 abaixo de 25 anos, 36 entre 25 e 64 anos, e 5 acima de 64 anos. Em 2022, houve um aumento para 51 casos: 4 em menores de 25 anos, 42 entre 25 e 64 anos, e 5 acima de 64 anos. Essa análise temporal destaca variações nos casos ao longo dos anos. Conclusão: A prevalência de alteração citopatológica de ASC-US variando de 51-78% nos anos analisados.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
BrásT. P., CunhaE. O., SerraM. B., & FrançaC. D. M. de M. (2024). Perfil clínico e demográfico das mulheres diagnosticadas com alteração de colo do útero em uma cidade do interior do Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(6), e16894. https://doi.org/10.25248/reas.e16894.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AGUILAR RP, Soares DA. Barreiras à realização do exame Papanicolau: perspectivas de usuárias e profissionais da Estratégia de Saúde da Família da cidade de Vitória da Conquista-BA. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2015; 25(2): 359-379.

2. ANDRADE PP, et al. Percepção de usuárias sobre a prática do acolhimento na coleta de preventivo de câncer de colo de útero. Inova Saúde, 2019; 9(2): 124-142.

3. ANDRADE MG, et al. Câncer de colo do útero: estratégias de controle na atenção primária à saúde. Revista Eletronica Acervo Saude, 2023; 23(8): e13354.

4. ARBYN M, et al. Estimativas de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero em 2018: uma análise mundial. The Lancet Global Health. 2020;8(2):191-203.

5. BRASIL. Casa Civil. Campanha março lilás: um alerta para a prevenção do câncer de colo do útero. Brasília, DF: Casa Civil; 2022. Disponível em: https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/campanha-marco-lilas-um-alerta-para-a-prevencao-do-cancer-de-colo-de-utero. Acessado em: 9 de março de 2023.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde/ Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004.

7. CALUMBY RJN, et al. Papiloma Vírus Humano (HPV) e neoplasia cervical: importância da vacinação. Brazilian Journal of Health Review. 2020;3(2):1610-1628.

8. CUNHA IIBR, et al. Câncer de colo uterino: fisiopatologia, manifestações clínicas e principais fatores de risco associados à patogênese. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento. 2022; 11(11):e491111133992.

9. 09. DIAS EG, et al. Percepção do acadêmico de enfermagem acerca do procedimento de coleta do material do exame Papanicolau. Journal of Health & Biological Sciences, 2022;10(1):1-6.

10. FERRAZ ETR, et al. Ações educativas: papel da (o) enfermeira (o) na prevenção do câncer do colo do útero. Brazilian Journal of Development, 2019; 5(10):21083-21093.

11. FERREIRA MCM, et al. Detecção precoce e prevenção do câncer do colo do útero: conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da ESF. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27:2291-2302.

12. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Demográfico Brasileiro. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo. Santa Inês - MA: IBGE, Brasília, 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/santa-ines/panorama. Acessado em: 22 de março de 2023.

13. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Atlas da mortalidade. Rio de Janeiro: INCA; 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/app/mortalidade. Acessado em: 09 de abril de 2023.

14. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. 2. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA; 2016. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/diretrizesparaorastreamentodocancerdocolodoutero_2016_corrigido.pdf. Acessado em: 09 de abril de 2023.

15. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acessado em: 3 de junho de 2023.

16. LOPES VAS, Ribeiro JM. Fatores limitadores e facilitadores para o controle do câncer de colo de útero: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24:3431-3442.

17. MADEIRO A e RUFINO AC. Cobertura e fatores associados à não realização do exame citopatológico do colo do útero entre mulheres brasileiras de 18 a 39 anos. Journal of Health & Biological Sciences, 2022; 10(1):1-9.

18. MORAIS ISM, et al. A importância do exame preventivo na detecção precoce do câncer de colo uterino: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2021;10:6472.

19. MOURA LL, et al. Cobertura da vacina papilomavírus humano (HPV) no Brasil: heterogeneidade espacial e entre coortes etárias. Revista brasileira de epidemiologia, 2020; 24:e210001.

20. NASCIMENTO MI, et al. Tempo de espera pela primeira colposcopia em mulheres com teste de Papanicolaou alterado. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2015; 37:381-387.

21. OLIVEIRA JÚNIOR AT et al. Intelecções sobre possibilidades cuidativas em saúde no campo da interdisciplinaridade. Curitiba: Appris, 2020.

22. OLIVEIRA SB. Acesso de mulheres com câncer de mama aos serviços de atenção à saúde: perspectiva de usuárias, profissionais e gestores. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universiade Federal da Bahia, 2021.

23. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). HPV e câncer do colo do útero. Brasília: OMS. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do-utero. Acessado em: 12 de março de 2023.

24. ÖZBAY E e ÖZBAY FA. Recuperação interpretável de imagens de papanicolau para detecção de câncer cervical com hashing profundo de geração de máscara de invariância de rotação. Computadores em Biologia e Medicina. 2023; 154:106574.

25. PINHO ADA e FRANÇA-JÚNIOR I. Prevenção do câncer de colo do útero: um modelo teórico para analisar o acesso e a utilização do teste de Papanicolaou. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2003; 3(1):95–112.

26. RANGEL LOB et al. Revisão Bibliográfica das atualizações terapêuticas no tratamento do câncer do colo do útero. Teresina, PI: Scisaúde, 2022; 149-159.

27. RIBEIRO, Caroline Madalena et al. Parâmetros para a programação de procedimentos da linha de cuidado do câncer do colo do útero no Brasil. Cad de Saúde Pública, 2019; 35 (6):e00183118.

28. ROSA LM, et al. Perfil epidemiológico de mulheres com câncer ginecológico em braquiterapia: estudo transversal. Revista Brasileira de Enfermagem. 2021; 74(5):e20200695.

29. ROCHA NM, et al. Papilomavírus humano (HPV) e uso do preservativo: conhecimento de jovens brasileiros. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS, 2021; 7(1):89.

30. SANTANA IG e VALENTIN MCA. Levantamento epidemiológico da adesão de crianças e adolescentes brasileiros á vacinação contra o vírus HPV. Revista da Saúde da AJES. 2021; 7(14):82-98.

31. SANTANA TDB, et al. Avanços e desafios da concretização da política nacional da saúde da mulher: reflexão teórica. Revista de Atenção à Saúde. 2019; 17(61).

32. SILVA AC, et al. Perfil citopatológico dos exames preventivos do câncer de colo de útero realizados no estado do Pará no período de 2017 a 2020. Revista Eletronica Acervo Saude, 2023; 23(1):e11672.

33. SILVA FEA e GODOI S. Transversalidade de gênero: política pública de saúde para mulheres. Brazilian Journal of Development. 2021; 7(5):50331-50343.

34. SOUTO K E MOREIRA MR. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: protagonismo do movimento de mulheres. Saúde em Debate. 2021; 45(130):832-846.

35. STUMBAR SE, et al. Câncer cervical e seus precursores: uma abordagem preventiva para triagem, diagnóstico e tratamento. Atenção primária: clínicas em consultório. 2019; 46(1):117-134.

36. VINCENSI D, et al. Perfil sociodemográfico, clínico e familiar de mulheres recentemente diagnosticadas com câncer. O Mundo da saúde. 2021; 45:075-088.