Características epidemiológicas e análise temporal de Sífilis Congênita na região Norte do Brasil de 2010 A 2019

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Fabio Conceição dos Santos
Eliete da Cunha Araújo
Lidia Rodrigues Leite

Resumo

Objetivo: Avaliar a epidemiologia e tendência temporal de Sífilis Congênita na região Norte do Brasil de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva, retrospectiva com abordagem quantitativa, realizado no ano de 2022, através de dados constados no SINAN E SINASC. Resultados: Foram registrados 14.434 casos de sífilis congênita na Região Norte, com destaque para o estado do Pará, seguido por Amazonas e Tocantins. Os dados sinalizaram as características maternas, mostrando que a maioria se encontrava em idade reprodutiva, seguida por aquelas que migraram para a idade adulta. Grande parte não completou o ensino fundamental e médio, sendo a cor parda predominante, seguida pela cor branca. A maioria dos diagnósticos de sífilis gestacional ocorreu durante o pré-natal, com acompanhamento em 79,54% dos casos, enquanto apenas 34,68% dos parceiros receberam tratamento. A sífilis congênita recente foi o tipo mais diagnosticado (99,73%) dos casos de nascimentos até 23 meses incompletos. Houve um aumento significativo nas taxas de incidência anual média em vários Estados e capitais da região. Conclusão: A realização do estudo evidenciará novos subsídios que poderão servir para a produção de outros estudos relacionados a sífilis congênita.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
dos SantosF. C., AraújoE. da C., & LeiteL. R. (2024). Características epidemiológicas e análise temporal de Sífilis Congênita na região Norte do Brasil de 2010 A 2019. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e16988. https://doi.org/10.25248/reas.e16988.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALMEIDA FCM e PINTO FJM. Transmissão vertical da sífilis: análise dos fatores intervenientes na morbimortalidade. Ed UECE, Livro eletrônico. 2018; 98.

2. ARRUDA LR e RAMOS ARS. Importância do diagnóstico laboratorial para a sífilis congênita no pré-natal. J Manag Prim Health Care, 2020; 12: 1–18.

3. AVELLEIRA JCR e BOTTINO G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2006; 81(2): 111-126.

4. BARBOSA DR, et al. Perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional. Rev Enferm UFPE, 2017; 11 (5): 1867-1874.

5. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510 de 7 de abril de 2016. Disponível em: https ://conselho.saude.gov.br/images/comissoes/conep/documentos/normasresolucoes/Resoluo_n_510_-_2016_-_Cincias_Humanas_e_Sociais.pdf. Acessado em:

6. BRASIL. Manual do Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde. 2007. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_prevencao_transmissao_verticalhivsifilis_manualbolso.pdf. Acessado em:

7. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. 2017. Disponível em: https ://www.saude.df.gov.br/documents/37101/81531/Boletim+epidemiol%C3%B3gico+S%C3%ADfilis+2017+
%E2%80%93+Minist%C3%A9rio+da+Sa%C3%BAde Acesso em:

8. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 2019. Disponível em:
https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_hiv_sifilis_hepatites.pdf. Acessado em:

9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Sífilis. Número Especial. Out, 2020. Disponível: https ://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/BoletimSfilis2020especial.pdf. Acesso em:

10. BRASIL. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Rede cegonha. Ministério da saúde. Brasilia. 2011. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html Acessado em:

11. CALIMAN MOS e VICENTE VC. Perfil epidemiológico da sífilis congênita no estado do Espírito Santo, 2010-2019. Rev. Bras. Pesq. Saúde, 2020; 22(4): 46-55.

12. CARDOSO A, et al. Desabastecimento da penicilina e impactos para a saúde da população. Salvador, BA: Observatório de Análise Política em Saúde; 2017.

13. CARMO BAG, et al. Sífilis congênita em região da amazônia brasileira: análise temporal e espacial. Rev. Eletr. Enferm. [Internet], 2020; 22: 62349.

14. CARVALHO SI e BRITO SR. Sífilis congênita no Rio Grande do Norte: Estudo descritivo de 2007 a 2010. Epidemiol. Serv. Saúde, 2014; 23(2): 287-94.

15. CERQUEIRA LB, et al. Perfil epidemiológico e clínico da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período de 2010-2019. Rev Enferm Contemp, 2022; 11: 4026.

16. COSTA CV, et al. Sífilis congênita: repercussões e desafios. Arquivos Catarinenses de Medicina. 46(3): 194-202.

17. DOMINGUES RMSM e LEAL M. do C. Incidência de sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical da sífilis: dados do estudo Nascer no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2016; 32(6).

18. FEITOSA JAS. Artigo de Revisão: Sífilis congênita. Rev Med Saude Brasília. 2016; 5(2): 286-97.

19. FIGUEREDO, et al. tratamento da sífilis na atenção básica sobre a incidência de sífilis gestacional e congênita. Cad. Saúde Pública, 2020; 36(3): 00074519.

20. HERINGER ALS, et al. Desigualdades na tendência da sífilis congênita. Rev Panam Salud Publica, 2020; 44.

21. HORVÁTH, A. Biology and Natural History of Syphilis. Sexually Transmitted Infections and Sexually Transmitted Diseases, 2011; 129-141.

22. JANIER M, et al. European guideline on the management of syphilis. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 2014; 28: 1581-1593.

23. MS. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Estado de Saúde. Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde. Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde. 2017. Disponível em: https: ://www.saude.df.gov.br/documents/37101/87400/Aten%C3%A7%C3%A3o+%C3%A0+Sa%C3%BAde+da+
Mulher+no+Pr%C3%A9natal%2C+Puerp%C3%A9rio+e+Cuidados+ao+Rec%C3%A9mnascido.pdf/a8e8ffb5-1cf2-192d-fbc0-aee6820e35de?t=1648643462300. Acesso em:

24. MOREIRA KFA, et al. Perfil dos casos notificados de sífilis congênita. Cogitare Enfermagem, 2017; 22 (2).

25. MOTTA IA, et al. Sífilis congênita: por que sua prevalência continua tão alta? Rev Med Minas Gerais, 2018; 28.

26. OMS. Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana. Tradução de Nazle Mendonça Collaço Véras. Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diagnostico_laboratorial_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf. Acessado em:

27. OMS. Global Health Sector Strategy On Sexually Transmitted Infection 2016-2021. Geneva: 2016.Disponível em: https ://www.who.int/reproductivehealth/publications/rtis/ghssstis/en. Acessado em:

28. OPAS. Field guide for implementation of the strategy and plan of action for elimination of mother-to-tochild transmission of HIV, and congenital syphilis in the Americas. [Internet], 2014. Disponível: https ://iris.paho.org/handle/10665.2/6080. Acessado em: 27 de abril de 2021.

29. PADOVANI C. Sífilis na gestação: associação das características maternas e perinatais em região do sul do Brasil. Rev Latinoam Enferm [Internet], 2018; 26: 3019.

30. SANTANA MVS. Sífilis gestacional na Atenção Básica. Diversitas Journal, 2019; 4(2): 403–419.

31. SILVA MJN da, et al. Distribuição da sífilis congênita no estado do Tocantins, 2007- 2015. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2020; 29(2).