Representações sociais da epilepsia

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Maria Lucrécia de Aquino Gouveia
Suelane Renata de Andrade Silva
Karoline de Lima Alves
Josiane Maria Oliveira Souza
Antônia Lêda Oliveira Silva
Maria Adelaide Silva Paredes Moreira

Resumo

Objetivo: Conhecer as evidências científicas sobre as representações sociais da epilepsia. Métodos: Estudo de revisão integrativa, a questão norteadora da pesquisa: Qual o perfil das pesquisas realizadas a respeito da epilepsia, estigma da doença e suas representações sociais? Pesquisa realizada no mês de outubro de 2023, através da busca: de artigos disponíveis on-line nas bases de dados Embase, National Library of Medicine – PubMed, Web of Science – WOS, ProQuest, SciVerse Scopus – SCOPUS. Utilizou-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Epilepsia”; “Estigna”; “Representações Sociais”. O operador booleano “AND” para o cruzamento das palavras chaves.  Resultados: 07 artigos fizeram referência a epilepsia, 06 artigos relataram estigma da doença e 01 artigo fez relação com as representações sociais. As representações estigmatizantes da epilepsia transformam a autoimagem, ao induzirem experiência negativa no comportamento de pacientes, familiares e sociedade. O conhecimento sobre epilepsia pode ajudar a reduzir a estigmatização da doença. Considerações finais: O enfrentamento do problema do estigma da doença e suas repercussões na vida das pessoas com epilepsia, familiares, a sociedade é importante para que o Estado e os serviços de saúde, promovam acolhimento, cuidado e políticas públicas para reduzir o estigma sobre as pessoas com epilepsia.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GouveiaM. L. de A., SilvaS. R. de A., AlvesK. de L., SouzaJ. M. O., SilvaA. L. O., & MoreiraM. A. S. P. (2024). Representações sociais da epilepsia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(10), e16990. https://doi.org/10.25248/reas.e16990.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. BRAGA P, et al. How to understand and address the cultural aspects and consequences of diagnosis of epilepsy, including stigma. Epileptic Disorders, 2020; 22: 531-547.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Epilepsia: conheça a doença e os tratamentos disponíveis no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2022b. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/epilepsia-conhecaa-doenca-e-os-tratamentos-disponiveis-no-sus#:~:text=A%20epilepsia%20%C3%A9% 20uma%20altera%C3%A7%C3%A3o, esse%20local%20ou%20espalhar%2Dse. Acesso: 10 de outubro de 2023.

3. BOAS RF, et al. Análise dos critérios formais de qualidade editorial: a política de classificação de periódicos científicos a partir do Qualis periódicos. Informação & Informação, 2021; 26(1): 28–52.

4. CONTARELLO A e ROMAIOLI D. Eccezioni alla regola Rappresentazioni sociali dell’invecchiamento nel contesto italiano contemporaneo. Psicologia Sociale, 2020; 15(3): 403-424.

5. COSTA, L. LO, et al. Atualização em epilepsia: revisão de literatura. Revista de Medicina, 2020; 99(2): 170-181.
6. DELEO F, et al. Quality of life, psychiatric symptoms, and stigma perception in three groups of persons with epilepsy. Epilepsy Behav, 2020; 110: 107-170.

7. ENGBERINK AO, et al. Recomendações para gestão de riscos e melhor convivência com a epilepsia. Estudo fenomenológico da experiência de pacientes, familiares e famílias enlutadas, Epilepsia e Comportamento, 2021; 125: 108412.

8. FALCICCHIO, G. et al. On epilepsy perception: unravelling gaps and issues. Epilepsy & Behavior, v. 137, Part A, 2022; 137: 108952.

9. FAZEKAS B, et al. Insights into the real-life experiences of people living with epilepsy: A qualitative netnographic study. Epilepsy Behav. 2021; 116: 107729.

10. FONSECA MSM, et al. Percepções de pais sobre a epilepsia. Revista da Faculdade de Ciências Médicas De Sorocaba, 2018; 20(1): 33–37.

11. HOPKER CDC, et al. A pessoa com epilepsia: percepções acerca da doença e implicações na qualidade de vida. CoDAS [online]. 2017; 29(1): 20150236.

12. KARADŽIĆ T e RISTIĆ AJ. Epilepsy on social media in Serbian, Croatian, and Bosnian languages. Epilepsy & Behavior, 2022; 136: 108912.

13. KOBA MC, et al. (2020) Knowledge, Attitude and Practice of Traditional Healers on Epilepsy in Lubumbashi. Open Access Library Journal, 2020; 7: 6446.

14. KOUASSI ES, et al. Représentations sociales de l’épilepsie et itinéraires thérapeutiques des parents d’enfants à Abidjan. Santé Publique, 2018; 30: 703-712.

15. KWON CS, et al. Systematic review of frequency of felt and enacted stigma in epilepsy and determining factors and attitudes toward persons living with epilepsy-Report from the International League Against Epilepsy Task Force on Stigma in Epilepsy. Epilepsia. 2022; 63(3): 573-597.

16. LEE SA, et al. Korean QoL in Epilepsy Study Group. Felt stigma may potentiate the relationship between perceived stress and depressive symptoms in persons with epilepsy. Epilepsy Behav; 2022; 134: 108765.

17. LIMA RSA e RIZZUTTI, S. Repercussões das representações sociais da epilepsia na constituição da identidade social de adolescentes com epilepsia de difícil controle / Repercussões das representações sociais da epilepsia na constituição da identidade social de adolescentes com epilepsia de difícil controle. Revista Brasileira de Desenvolvimento , 2021; 9: 88259–88278.

18. MBELESSO P, et al. Sociocultural representations of epilepsy in the Central African Republic: A door-to-door survey. Seizure. 2019; 67: 23-26.

19. MOREIRA ASP e SOUZA FILHO EA. Representações sociais da epilepsia: como me percebo como sou percebido. In: MOREIRA, A. S. P. (Org.). Representações sociais: teoria e prática. João Pessoa: Editora Universitária, 2001; 1: 203-222.

20. MOSCOVICI, S. A psicanálise, sua imagem e seu público. Petrópolis: Vozes, 2012: 17.

21. OLIVARES-ROMERO J. La epilepsia en el cine. Un nuevo siglo y... ¿una misma perspectiva? Rev Neurol, 2013; 57: 79-86.

22. OLIVEIRA, M. O conceito de Representações Coletivas: uma trajetória da Divisão do Trabalho às Formas Elementares. Debates do NER, jul./dez. 2012; 13(22): 67-94.

23. RAMAIOLI D, et al. O. Representações sociais da epilepsia: uma investigação qualitativa no contexto italiano contemporâneo. Psicologia da Saúde, Revista Pesquisas e Revisões, 2023; 3: 7-40.

24. RIOS JGB, et al..Combatendo o estigma da epilepsia através de um videoclipe Bol Curso Med UFSC, 2020; 6(2): 31-37.

25. SILVA AO. A epilepsia e a Aids na concepção do conhecimento. Tese de Doutorado (Programa de pòs-Graduação Área de Enfermagem Fundamental) São Paulo: Universidade de São Paulo, 1998: 228.

26. SOUNGA BP. Sociocultural representations of epilepsy among students in Brazzaville. African & Middle East Epilepsy Journal, 2022; 9(5): 5-11.

27. SOUZA EAP, et al. Validity and reliability evidence of the questionnaire for illness representation, the impact of epilepsy, and stigma (QIRIS) Evidências de validade e confiabilidade do questionário de representação da doença, impacto da epilepsia e estigma (QIRIS), Arq Neuropsiquiatr, 2016; 74(7): 561-569.

28. SOUZA MT, et al. Integrative review: what is it? How to do it? Einstein, 2010; 8(1-1): 102-6.

29. SUBU MA, et al. Types of stigma experienced by patients with mental illness and mental health nurses in Indonesia: a qualitative content analysis. International journal of mental health systems, 2021; 15: 1-77.

30. WHO (2021). Constitution of the World Health Organization. Disponível em: https ://apps.who.int/gb/bd/PDF/bd47/EN/constitu-tion-en.pdf]. Acessado em: 02 de abril de 2024.
31. WOLF P. Has stigma changed? The image of epilepsy in literature. An essay. Epilepsy & Behavior, 2022; 137: 108921.

32. WHO. Follow-up to the political declaration of the third high-level meeting of the General Assembly on the prevention and control of noncommunicable diseases. Geneva: WHO, 2019. Available from: https ://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA75/A75_10Add4-en.pdf. Acesso em: 20 de outubro de 2023.

33. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Epilepsy. Fact sheet, 9 February 2023. WHO, 2023. Disponível em: https ://www.who.int/news-room/factsheets/detail/epilepsy. Acesso em: 10 de março de 2024.