O uso da sala de aula invertida para ensinar ciências morfofisiológicas da saúde em uma universidade da Amazônia
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Resumo
Objetivo: Avaliar o uso da sala de aula invertida nas ciências morfofisiológicas da saúde. Métodos: Utilizando como instrumento o método descritivo, com prevalência qualitativa, este estudo, através da transversalidade e com amostra discente de cursos semipresenciais, reflete respostas de um questionário, desenvolvido no segundo semestre de 2023. Resultados: Alunos com idades entre 18 e 43 anos participaram, e foi relatado por uma boa parte dos participantes que os mesmos têm dúvidas quanto a aprendizagem e, quando abordado os conceitos, apresentaram uma percepção inconclusiva. A maioria é favorável ao uso da sala de aula invertida somente após aprendizagem presencial das conceituações morfofisiológicas básicas. Conclusão: Os alunos apresentaram dificuldades em conceituar a sala de aula invertida e boa parte deles tem baixa aceitação da metodologia adotada. Em se tratando do processo formativo dos alunos, eles sugerem que os conceitos morfofisiológicos, sejam abordados de forma presencial nos primeiros períodos da graduação.
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