O uso da sala de aula invertida para ensinar ciências morfofisiológicas da saúde em uma universidade da Amazônia

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Raniele Romano dos Santos
Robson José de Souza Domingues
Jofre Jacob da Silva Freitas
José Carlos de Miranda

Resumo

Objetivo: Avaliar o uso da sala de aula invertida nas ciências morfofisiológicas da saúde. Métodos: Utilizando como instrumento o método descritivo, com prevalência qualitativa, este estudo, através da transversalidade e com amostra discente de cursos semipresenciais, reflete respostas de um questionário, desenvolvido no segundo semestre de 2023. Resultados: Alunos com idades entre 18 e 43 anos participaram, e foi relatado por uma boa parte dos participantes que os mesmos têm dúvidas quanto a aprendizagem e, quando abordado os conceitos, apresentaram uma percepção inconclusiva. A maioria é favorável ao uso da sala de aula invertida somente após aprendizagem presencial das conceituações morfofisiológicas básicas. Conclusão: Os alunos apresentaram dificuldades em conceituar a sala de aula invertida e boa parte deles tem baixa aceitação da metodologia adotada. Em se tratando do processo formativo dos alunos, eles sugerem que os conceitos morfofisiológicos, sejam abordados de forma presencial nos primeiros períodos da graduação.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SantosR. R. dos, DominguesR. J. de S., FreitasJ. J. da S., & MirandaJ. C. de. (2024). O uso da sala de aula invertida para ensinar ciências morfofisiológicas da saúde em uma universidade da Amazônia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(9), e17069. https://doi.org/10.25248/reas.e17069.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AUSEBEL DP. Aquisição e retenção de conhceimentos: uma perspectiva cognitive. Lisboa: Plátano, 2003.

2. CHIKEME PC, et al. Self-directed learning readiness and learning achievements of a flipped classroom model approach in research methods class: A quasi-experimental study. Nurse Edc Pract, 2024: 77: 103968.

3. EL SADIK A e AL ABDULMONEM W. Improvement in Student Performance and Perceptions through a Flipped Anatomy Classroom: Shifting from Passive Traditional to Active Blended Learning. Anat Sci Educ, 2021; 14(4): 482-490.

4. ELZAINY A e SADIK AE. The impact of flipped classroom: Evaluation of cognitive level and attitude of undergraduate medical students. Ann Anat, 2022; 243: 151952.

5. DAVIDA W, et al. A Aprendizagem Cooperativa Retorna às Faculdades Qual é a Evidência de que Funciona? Smith in Change, 1998; 30(4): 2.

6. GLASER B. Fazendo Teoria Fundamentada nos Dados: Questões e Discussões. — Editora Sociologia, 1998.

7. HUGHES KN, et al. Application of the Flipped Classroom Approach in an Undergraduate Maternal-Newborn Nursing Course to Improve Clinical Reasoning. Creat Nurs, 2022; 28(1): 48-53.

8. HOWARD GA, et al. The challenges, strategies and reading habits of university students with a history of reading difficulties and their relationship with academic performance. J Aprenda Disabil., 2024; 57(2): 91-105.

9. INGLIS S. Developing a Flipped Classroom for Clinical Anatomy: Approaches to Pre-class Recordings and a Novel Approach to In-Class Active Learning. Adv Exp Med Biol, 2023; 1431: 17-34.

10. JOHNSON DW E JOHNSON RT. Cooperation in the classroom. Edinea, MN: Interaction Book Company, 1989.

11. JOSEPH MA, et al. Flipped classroom improves Omani nursing students performance and satisfaction in anatomy and physiology. BMC Nurs, 2021; 20(1): 1.

12. MALOY J, et al. Alluring Details in the Flipped Classroom: The Impact of Interesting but Educationally Irrelevant Information on Student Learning and Motivation. CBE Life Sci Educ, 2019; 18(3): ar42.

13. MAROJA TP, et al. O uso de grupos de discussão na avaliação formative do laboratório morfofuncional de uma instituição de Ensino superior da Amazônia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 36: e1990.

14. MEIHY JCSB e HOLANDA F. História oral: como fazer, como pensar. São Paulo: Contexto, 2007.

15. NG EKL. Invertida versus sala de aula tradicional e desempenho do aluno e engajamento cognitivo em um curso fundamental de enfermagem de grau associado. Enfermeira Educ Pract, 2023; 68: 103567.

16. OUDBIER J, et al. Enhancing the efectiveness of fipped classroom in health science education: a stateof-the-art review. BMC Medical Education, 2022; 22: 34.

17. OSTERMANN F e CAVALCANTE CJH. Teoria da aprendizagem. Porto Alegre: Evangraf. UFRGS, 2011.

18. PARREIRA DC, et al. A metodologia ativa, a aprendizagem significativa e sala de aula invertida. Revista Ilustração, 2023; 4(2): 9–14.

19. RABELO P e NICACIO RT. Origens históricas da sala de aula invertida. Revista Multiatual, 2024; 5(2): 44-54.

20. RATHNER JA e SCHIER M.A. The impact of flipped classroom andragogy on student assessment performance and perception of learning experience in two advanced physiology subjects. Adv Physiol Educ, 2020; 44: 80–92.

21. RODRIGUES RC, et al. The importance on the use of active methods when teaching human morphophysiology. Adv Physiol Educ, 2021; 45(3): 568-574.

22. SOUZA JBN. Uma experimentação com metodologia ativa: sala de aula invertida como modelo para o ensino de probabilidade. Revista Eletrônica de matemática (REVEMAT), 2020; 15(2): 1-23.

23. STRAUSS A e CORBIN J. Basics of qualitative research: grounded theory procedures and techniques. Newbury Park, CA: Sage Publications, 1998.

24. VYGOTSKY LS. Pensamento e linguagem. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998. (2aed.).

25. VYGOTSKY LS. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.

26. YOUHASAN P, et al. Developing and evaluating an educational web-based tool for health professions education: the Flipped Classroom Navigator. BMC Med Educ., 2022; 22(1): 594.

27. YOUHASAN P, et al. Percepções de professores universitários sobre a prontidão para a pedagogia da sala de aula invertida no ensino de graduação em enfermagem: um estudo qualitativo. J Prof Enfermagem, 2022; 41: 26-32.

28. ZEM F, et al. Opinião dos estudantes da área da saúde sobre a utilização de metodologias ativas no ensino remoto de fisiologia humana. Espaço para a Saúde