Aplicabilidade da angiotomografia na detecção e avaliação de acidentes vasculares encefálicos
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a aplicabilidade da angiotomografia como método diagnóstico nos acidentes vasculares encefálicos. Revisão bibliográfica: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma patologia comumente presentes nos centros hospitalares mundialmente, com alta prevalência em idades avançadas e pacientes portadores de doenças crônicas. É classificado em AVE isquêmico e hemorrágico, onde no isquêmico ocorre a oclusão arterial e comprometimento da perfusão sanguínea, gerando hipóxia no tecido encefálico. Já o hemorrágico é caracterizado por um extravasamento sanguíneo mediante rompimento arterial, causando edema cerebral. O diagnóstico precoce é imprescindível para redução de danos e melhor prognóstico, sendo adotados tradicionalmente a tomografia e ressonância como exames diagnósticos. A angiotomografia é um exame que possibilita a visualização da vascularização cerebral e uma análise minuciosa de alterações no fluxo sanguíneo. Considerações finais: O acidente vascular encefálico é uma das principais causas de morte e incapacitação no mundo, sendo necessário o uso de métodos diagnósticos de alta especificidade na análise da lesão. Onde a angiotomografia, com sua aplicabilidade no diagnóstico de AVEs, pode evitar desfechos desfavoráveis e garantir melhores prognósticos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVES LF, et al. Aspectos do AVE isquêmico: uma revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(2): 4098-4113.
3. ALVES LF, et al. Lesão cerebelar: uma abordagem anatomo-funcional em urgência e emergência. JBMEDE-Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência, 2021; 1(1): e21005-e21005.
4. BARBOSA AML, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por acidente vascular cerebral no nordeste do Brasil. Revista Acervo Saúde, 2021; 13(1): e5155.
5. BRANDÃO PC, et al. Retardo na chegada da pessoa com acidente vascular cerebral a um serviço hospitalar de referência. Rev Nursing 2020; 23(271):4979-84.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Acidente Vascular Cerebral - AVC. Brasília, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc#:~:text=O%20Acidente%20Vascular%20Cerebral%20%28AVC%29%20acontece%20quando%20vasos,morte%2C%20incapacita%C3%A7%C3%A3o%20e%20interna%C3%A7%C3%B5es%20em%20todo%20o%20mundo. Acessado em: 5 de Maio de 2024.
7. BRITO RF, et al. Proposta e avaliação de um método de segmentação para Alberta StrokeProgram Early CT Score. Dissertação (Mestrado) Repositório Universidade Federal de Uberlândia, 2021; 76 p.
8. COSTA GVS e ROMEO ALB. Perfil epidemiológico dos óbitos por acidente vascular encefálico no Brasil entre 2007 e 2016: um estudo de base de dados nacional. Revista de Medicina, 2021; 100(4): 335-342.
9. DIENER HC e HANKEY GJ. Primary and secondary prevention of ischemic stroke and cerebral hemorrhage: JACC focus seminar. Journal of the American College of Cardiology, 2020; 75(15): 1804-1818.
10. DIAS BA, et al. Importância da angiotomografia computadorizada no acidente vascular encefálico isquêmico agudo/hiperagudo. Colégio brasileiro de radiologia, 2021; 54(6):360-366.
11. DEBAUN MR, et al. American Society of Hematology 2020 guidelines for sickle cell disease: prevention, diagnosis, and treatment of cerebrovascular disease in children and adults. Blood advances, 2020; 4(8):1554-1588.
12. FARIA ACA, et al. Percurso da pessoa com acidente vascular encefálico: do evento à reabilitação. Rev Bras Enferm (REBEn), 2017; 70(3): 495-503.
13. FERNANDES CGC, et al. Independência funcional após acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico em relação à fisiopatologia de acordo com TOAST. Revista Brasileira de Neurologia, 2021; 57(1):13-16.
14. FIGUEIREDO MM, et al. Evidências sobre o diagnóstico e tratamento do acidente vascular encefálico no serviço de urgência. Diagn tratamento, 2012; 17(4):167-72
15. FONSECA GSGB, et al. Acidente vascular encefálico e aneurisma cerebral: uma revisão. E-acadêmica, 2022; 3(3): e0633273.
16. FEIGIN VL, et al. World Stroke Organization (WSO): global stroke fact sheet 2022. International Journal of Stroke, 2022; 17(1):18-29.
17. GOSLING JA, et al. Anatomia humana. 6 ed. Rio de Janeiro. Elsevier Editora Ltda. 2019.
18. GUYTON AC e HALL JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
19. LOTZ RC, et al. ABO blood group system and occurrence of ischemic stroke. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2021; (79): 1070-1075.
20. MACHADO VS, et al. Conhecimento da população sobre acidente vascular cerebral em Torres RS. Revista Nrasileira de Neurologia, 2020; 56(3):11-14.
21. MARGARIDO AJL, et al. Epidemiologia do Acidente Vascular Encefálico no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 39: e8859.
22. MACHADO ABM e HAERTEL LM. Neuroanatomia funcional. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2022.
23. SILVA RCS e DO CARMO MS. Acidente vascular cerebral: Fisiopatologia e o papel da atenção primária a saúde. Revista de Estudos Multidisciplinares UNDB. 2023; 3(3): 1-6.
24. SOBOTTA J. Atlas de Anatomia Humana. 24 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018; 345p.