Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde: percepções dos profissionais médicos
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
Publicado
May 20, 2024
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a percepção de médicos sobre o uso das Práticas Integrativas Complementares (PICS) na atenção primária à saúde. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com vinte médicos que atuam na atenção primária à saúde. Foram realizadas entrevistas no período de março e dezembro de 2023 e o conteúdo verbal analisado por meio do software IraMuTeQ determinando a classificação hierárquica descendente, análise factorial por correspondência e nuvem de palavras. Resultados: O conteúdo analisado gerou sete classes principais. A AFC apresentou as classes no plano cartesiano, separados em quadrantes opostos. Classe 1 e classe 7 representadas nos quadrantes inferior direito e inferior esquerdo, respectivamente, revelando diferentes perspectivas. No quadrante superior esquerdo a classe 4 e superior direito está evidenciada a classe 6. Na nuvem de palavras organizaram-se os termos com maior frequência (“Paciente”, “Saúde”, “Tratamento”, “Médico”). Conclusão: Conclui-se que profissionais médicos expressam diferentes percepções nos aspectos físicos, mentais, sociais e espirituais da saúde com relação ao uso das PICS e que a sua implantação requer um esforço conjunto entre profissionais de saúde, pesquisadores e gestores públicos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Como Citar
Roratto BerchembrockG., dos Santos SilvaD., Yoko KimuraA., Souza NunesN., da Silva NetoL., Andrade de OliveiraJ., Moreira Souza SantosC., Bastos da Silva MenezesL. H., Dias Messias de SouzaM., & DobrachinskiL. (2024). Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde: percepções dos profissionais médicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(5), e17100. https://doi.org/10.25248/reas.e17100.2024
Seção
Artigos Originais
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
1. BARROS LCN, et al. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde: Percepções dos Gestores dos Serviços. Escola Ana Nery. 2020; 24(2): e20190081.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão 2006-2010. Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Ministério da Saúde. Brasília, DF; 2011.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2a Ed. Brasília, DF, 2015.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2017.
5. BRITO MC de S e SILVA MJ da. Atuação dos profissionais de saúde na atenção primária à saúde com as práticas integrativas e complementares em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. 2019; 72(2): e20180044.
6. CAMARGO BV, JUSTO AM. IRaMuTeQ: Um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 2013; 21(2): 513-518.
7. CARDOSO MRG, et al. Análise de Conteúdo: Uma metodologia de pesquisa qualitativa. Cadernos da Fucamp. 2021; 20(43): 98-111.
8. CARVALHO JLDS e NÓBREGA MDPSS. Complementary therapies as resources for mental health in Primary Health Care. Rev Gaucha Enferm. 2017; 38(4): e2017-14.
9. CARVALHO TS, et al. Utilização do software IRaMuTeQ na análise de contribuições da sociedade em processo regulatório conduzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vigil Sanit Debate. 2020; 8(1): 10–21.
10. FAQUETI A e TESSER CD. Utilização de Medicinas Alternativas e Complementares na atenção primária à saúde de Florianópolis/SC, Brasil: percepção de usuários. Ciência & Saúde Coletiva. 2018; 23(8): 2621-2630.
11. FERREIRA MA de C e MELO M do C de F. Práticas integrativas e complementares em saúde: Desafios para a formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica. 2018: 42(4): 496-503.
12. GONTIJO MBA e NUNES MF. Práticas integrativas e complementares: conhecimento e credibilidade de profissionais do serviço público de saúde. Trab. Educ. Saúde. 2017; 15(1): 301-320.
13. HOFFMANN YT, et al. Análisis textual con IRaMuTeQ de investigaciones recientes en historia de la educación matemática en Brasil: un ejemplo de Humanidades Digitales. Investigación Bibliotecológica: archivonomía, bibliotecología e información. 2020; 34(84): 103-133.
14. JALES RD, et al. Conhecimento e implementação das práticas integrativas e complementares pelos enfermeiros da atenção básica. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online). 2020; 12: 808-813.
15. LOSSO LN e FREITAS SFT. Avaliação do grau da implantação das práticas integrativas e complementares na Atenção Básica em Santa Catarina, Brasil. Saúde em Debate. 2017; 41(3): 171-187.
16. MENDES DS, et al. Benefícios das práticas integrativas e complementares no cuidado de enfermagem. Journal Health NPEPS. 2019; 4(1): 302-318.
17. MOREIRA MP, et al. Caracterização das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária a Saúde no Estado do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021; 13(3): e6792.
18. OTANI MAP e BARROS NFA. Medicina Integrativa e a construção de um novo modelo na saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2011; 16(3): 1801-1811.
19. RUELA LO. Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. 2019; 24(11): 4239-4250.
20. SANTOS L da SF dos, et al. As práticas integrativas e complementares em saúde na atenção primária a saúde: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(1), e11393.
21. SANTOS MC e TESSER CD. Um método para a implantação e promoção de acesso às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2012; 17(11): 3011-3024.
22. SCHNEIDER LR, et al. Prática Baseada em Evidências e a análise sociocultural na Atenção Primária. Physis: Revista De Saúde Coletiva. 2020; 30(2): e300232.
23. SILVA AA, da e PADILHA WAR. Fitoterapia e desmedicalização na Atenção Primária à Saúde: um caminho possível?. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. 2022; 17(44): e2521.
24. SILVA JFT, et al. Os desafios para implantação das práticas integrativas e complementares na atenção primária a saúde. Revista de casos e consultoria. 2021; 12 (1): e26298.
25. SILVA LNM, et al. Evidências científicas do uso de práticas integrativas e complementares ao paciente geriátrico hospitalizado: protocolo de revisão de escopo. Contribuciones a Las Ciencias Sociales. 2023; 16(7): 6272-6288.
26. SILVA PAM, et al. Práticas integrativas e complementares em saúde: possibilidades para o cuidado integral. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021; 13(1): e5087.
27. SILVA PHB. Formação profissional em Práticas Integrativas e Complementares: o sentido atribuído por trabalhadores da Atenção Primária à Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva. 2021; 26(2): 399-408.
28. SOUZA MAR, et al. O uso do software IRAMUTEQ na análise de dados em pesquisas qualitativas. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2018; 52: e03353.
29. TELESI JÚNIOR E. Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia para o SUS. Estudos Avançados. 2026; 30(86):99–112.
30. TROMBINI F dos S, et al. Práticas integrativas e complementares em saúde direcionadas ao pé diabético: revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021: 13(5): e7579.
31. VIEIRA L de O e MARTINS FILHO IE. Secretários de saúde e aspectos relacionados à gestão das Práticas Integrativas e Complementares. Saúde e Sociedade. 2022; 31(4): e210698.
32. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO traditional medicine strategy: 2014-2023. Genebra, 2013. Disponível em: Disponível em: https://www.who.int/medicines/publications/traditional/trm _strategy14_23/en/. Acesso em: 29 abr. 2024.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão 2006-2010. Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Ministério da Saúde. Brasília, DF; 2011.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2a Ed. Brasília, DF, 2015.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2017.
5. BRITO MC de S e SILVA MJ da. Atuação dos profissionais de saúde na atenção primária à saúde com as práticas integrativas e complementares em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. 2019; 72(2): e20180044.
6. CAMARGO BV, JUSTO AM. IRaMuTeQ: Um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 2013; 21(2): 513-518.
7. CARDOSO MRG, et al. Análise de Conteúdo: Uma metodologia de pesquisa qualitativa. Cadernos da Fucamp. 2021; 20(43): 98-111.
8. CARVALHO JLDS e NÓBREGA MDPSS. Complementary therapies as resources for mental health in Primary Health Care. Rev Gaucha Enferm. 2017; 38(4): e2017-14.
9. CARVALHO TS, et al. Utilização do software IRaMuTeQ na análise de contribuições da sociedade em processo regulatório conduzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vigil Sanit Debate. 2020; 8(1): 10–21.
10. FAQUETI A e TESSER CD. Utilização de Medicinas Alternativas e Complementares na atenção primária à saúde de Florianópolis/SC, Brasil: percepção de usuários. Ciência & Saúde Coletiva. 2018; 23(8): 2621-2630.
11. FERREIRA MA de C e MELO M do C de F. Práticas integrativas e complementares em saúde: Desafios para a formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica. 2018: 42(4): 496-503.
12. GONTIJO MBA e NUNES MF. Práticas integrativas e complementares: conhecimento e credibilidade de profissionais do serviço público de saúde. Trab. Educ. Saúde. 2017; 15(1): 301-320.
13. HOFFMANN YT, et al. Análisis textual con IRaMuTeQ de investigaciones recientes en historia de la educación matemática en Brasil: un ejemplo de Humanidades Digitales. Investigación Bibliotecológica: archivonomía, bibliotecología e información. 2020; 34(84): 103-133.
14. JALES RD, et al. Conhecimento e implementação das práticas integrativas e complementares pelos enfermeiros da atenção básica. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online). 2020; 12: 808-813.
15. LOSSO LN e FREITAS SFT. Avaliação do grau da implantação das práticas integrativas e complementares na Atenção Básica em Santa Catarina, Brasil. Saúde em Debate. 2017; 41(3): 171-187.
16. MENDES DS, et al. Benefícios das práticas integrativas e complementares no cuidado de enfermagem. Journal Health NPEPS. 2019; 4(1): 302-318.
17. MOREIRA MP, et al. Caracterização das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária a Saúde no Estado do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021; 13(3): e6792.
18. OTANI MAP e BARROS NFA. Medicina Integrativa e a construção de um novo modelo na saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2011; 16(3): 1801-1811.
19. RUELA LO. Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. 2019; 24(11): 4239-4250.
20. SANTOS L da SF dos, et al. As práticas integrativas e complementares em saúde na atenção primária a saúde: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(1), e11393.
21. SANTOS MC e TESSER CD. Um método para a implantação e promoção de acesso às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2012; 17(11): 3011-3024.
22. SCHNEIDER LR, et al. Prática Baseada em Evidências e a análise sociocultural na Atenção Primária. Physis: Revista De Saúde Coletiva. 2020; 30(2): e300232.
23. SILVA AA, da e PADILHA WAR. Fitoterapia e desmedicalização na Atenção Primária à Saúde: um caminho possível?. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. 2022; 17(44): e2521.
24. SILVA JFT, et al. Os desafios para implantação das práticas integrativas e complementares na atenção primária a saúde. Revista de casos e consultoria. 2021; 12 (1): e26298.
25. SILVA LNM, et al. Evidências científicas do uso de práticas integrativas e complementares ao paciente geriátrico hospitalizado: protocolo de revisão de escopo. Contribuciones a Las Ciencias Sociales. 2023; 16(7): 6272-6288.
26. SILVA PAM, et al. Práticas integrativas e complementares em saúde: possibilidades para o cuidado integral. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021; 13(1): e5087.
27. SILVA PHB. Formação profissional em Práticas Integrativas e Complementares: o sentido atribuído por trabalhadores da Atenção Primária à Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva. 2021; 26(2): 399-408.
28. SOUZA MAR, et al. O uso do software IRAMUTEQ na análise de dados em pesquisas qualitativas. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2018; 52: e03353.
29. TELESI JÚNIOR E. Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia para o SUS. Estudos Avançados. 2026; 30(86):99–112.
30. TROMBINI F dos S, et al. Práticas integrativas e complementares em saúde direcionadas ao pé diabético: revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021: 13(5): e7579.
31. VIEIRA L de O e MARTINS FILHO IE. Secretários de saúde e aspectos relacionados à gestão das Práticas Integrativas e Complementares. Saúde e Sociedade. 2022; 31(4): e210698.
32. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO traditional medicine strategy: 2014-2023. Genebra, 2013. Disponível em: Disponível em: https://www.who.int/medicines/publications/traditional/trm _strategy14_23/en/. Acesso em: 29 abr. 2024.