Análise do teste timed up and go em idosas praticantes de pilates com Lombalgia
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Investigar a influência da prática de pilates na capacidade funcional de idosas, considerando a prevalência contínua de dores crônicas na coluna, especialmente lombalgia. Métodos: Foi analisado o teste de TIMED UP AND GO (TUG), se havia diferença na capacidade funcional entre idosas praticantes e não praticantes de pilates. Participaram 32 mulheres, sendo divididas em dois grupos. Embora tenha sido observada a diferença significativa no tempo do teste TUG entre ambos os grupos, com e sem dor na lombar, ocorreu uma diferença estatística entre praticantes de pilates e o grupo de controle. Resultados: Entre os praticantes, 8 tinham dor lombar (GP2) e 9 não relataram dor (GP1). No grupo sedentário, 10 tinham lombalgia (GS2) e 8 não relataram (GS1). A média de idade foi 65,6 (±3,7) anos, com peso médio de 63,4 (±9,1) kg, altura média de 1,53 (±0,05) metros e IMC médio de 26,7 (±5,8). Verificamos que mesmo sem ser estatisticamente significante, existe uma diferença indicando uma diferença indicando afetar funcionalmente a capacidade funcional em idosas praticantes de pilates. Conclusão: A associação da lombalgia inespecífica com diferenças na capacidade funcional, ressaltando a necessidade de mais estudos sobre os benefícios da atividade física para idosas com lombalgia.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. CHOU CH, et al. Effect of exercise on physical function, daily living activities, and quality of life in the frail older adults: a meta-analysis. Archives of physical medicine and rehabilitation, 2012; 93(2): 237-244.
3. COSTA JP, et al. A synopsis on aging - Theories, mechanisms and future prospects. Ageing Research Reviews, 2016; 29: 90-112.
4. COSTA LMR, et al. Os efeitos do método Pilates aplicado à população idosa: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2016; 695-702.
5. DEN BOER, C. et al. Central sensitization in chronic pain and medically unexplained symptom research: a systematic review of definitions, operationalizations and measurement instruments. Journal of psychosomatic research, 2019; 117: 32-40.
6. DENTENEER L, et al. Reliability of physical functioning tests in patients with low back pain: a systematic review. The Spine Journal, 2018; 18(1): 190-207.
7. DUTRA MC, et al. Tradução para o Português e Validação do Teste Timed Up And Go. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologias, 2016; 3(9): 81-88.
8. FOSTER N, et al. Prevention and treatment of low back pain: evidence, challenges, and promising directions. The Lancet, 2018; 391(10137): 2368-2383.
9. GE L, et al. Effects of core stability training on older women with low back pain: a randomized controlled trial. European Review Of Aging And Physical Activity, 2022; 19(10): 01-09.
10. GIANOLA S, et al. Effectiveness of treatments for acute and subacute mechanical non-specific low back pain: a systematic review with network meta-analysis. British journal of sports medicine, 2020; 56(1): 41-50.
11. IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Brasileiro de 2022. Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: https ://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38186-censo-2022-numero-de-pessoas-com-65-anos-ou-mais-de-idade-cresceu-57-4-em-12-anos. Acessado em: 05 de fevereiro de 2024.
12. KAMINSKI JSC, et al. Dados epidemiológicos da dor lombar: Prevalência, incidência e incapacidade funcional globalmente e no Brasil. Seven Editora, [S. l.], 2023.
13. KARUKA AH, et al. Análise da concordância entre instrumentos de avaliação do equilíbrio corporal em idosos. Brazilian Journal of Physical Therapy, 2011; 15: 460-466.
14. LEOPOLDINO AAO, et al. Prevalência de lombalgia na população idosa brasileira: revisão sistemática com metanálise. Revista Brasileira de Reumatologia, 2016; 56: 258-269.
15. LIZIER DT, et al. Ejercicios para el tratamiento de la lumbalgia inespecífica. Revista Brasileira de Anestesiologia, 2012; 62: 842-846.
16. MANCILLA S E, et al. Rendimiento en las pruebas “Timed Up and Go” y “Estación Unipodal” en adultos mayores chilenos entre 60 y 89 años. Rev. Méd. Chile 2015; 143: 39–46.
17. MARTINEZ BP, et al. Segurança e reprodutibilidade do teste timed up and go em idosos hospitalizados. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2016; 22: 408-411.
18. MONTICONE M, et al. Responsiveness of the Oswestry Disability Index and the Roland Morris Disability Questionnaire in Italian subjects with sub-acute and chronic low back pain. European spine journal, 2012; 21: 122-129.
19. NASCIMENTO PRC e COSTA LOP. Prevalência da dor lombar no Brasil: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, 2015; 31(6): 1141-1156.
20. NASRALA NETO E, et al. Correlação entre lombalgia e capacidade funcional em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2016; 19: 987-994.
21. OLIVEIRA MAS, et al. Impacto do exercício na dor crônica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2014; 20: 200-203.
22. PALMA R, et al. Functional capacity and its associated factors in the elderly with low back pain. Acta Ortop Bras, 2014; 22(6): 295-299.
23. RODRIGUES CP, et al. Analysis of functional capacity in individuals with and without chronic lower back pain. Acta ortopedica brasileira, 2017; 25: 143-146.
24. SILVA PHB, et al. Efeito do método Pilates no tratamento da lombalgia crônica: estudo clínico, controlado e randomizado. BrJP, 2018; 1: 21-28.
25. SILVA VM, et al. Efetividade de uma intervenção múltipla para a prevenção de quedas em idosos participantes de uma Universidade Aberta à Terceira Idade. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2019; 22: 190032.
26. VERVOORT D, et al. Multivariate analyses and classification of inertial sensor data to identify aging effects on the Timed-Up-and-Go Test. PLoS ONE. 2016.
27. WHO - World Health Organization. Ageing. 2023. Disponível em https ://www.who.int/health-topics/ageing#tab=tab_1 Acesso em: 10 fev. 2024.
28. WHO - World Health Organization; Geneva: 2015. World report on ageing and health 2015.
29. WONG JW, et al. Prevalence and risk factors of community-associated methicillin-resistant Staphylococcus aureus carriage in Asia-Pacific region from 2000 to 2016: a systematic review and meta-analysis. Clinical Epidemiology, 2018; 10: 1489-1501.