Vulnerabilidade em saúde de pessoas com Infarto Agudo do Miocárdio
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Resumo
Objetivo: Descrever aspectos relacionados a vulnerabilidade em saúde de pessoas com infarto agudo do miocárdio. Métodos: Pesquisa exploratória descritiva realizada de abril a maio de 2021 com 28 pacientes em um hospital de cardiologia do interior do Ceará. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas individuais com um formulário contendo dimensões da pessoa humana, copresença e cuidado. A análise foi descritiva com tabelas e a pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética com parecer nº 4.082.764. Resultados: Dentre os aspectos vulnerabilizantes de pessoas com infarto, destacam-se: sexo masculino (82%), idade de 60 a 79 anos (64%), presença de dor precordial (60,7%), hipertensão arterial sistêmica (50%), tratados com angioplastia coronariana (86%), desconhecimento do significado da doença (75%) e sedentarismo (82%). Destaca-se, como potencialidade a redução da ingestão de alimentos gordurosos (75%), não consumo de álcool (82%) e fumo (6
Objetivo: Descrever aspectos relacionados a vulnerabilidade em saúde de pessoas com infarto agudo do miocárdio. Métodos: Pesquisa exploratória descritiva realizada de abril a maio de 2021 com 28 pacientes em um hospital de cardiologia do interior do Ceará. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas individuais com um formulário contendo dimensões da pessoa humana, copresença e cuidado. A análise foi descritiva com tabelas e a pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética com parecer nº 4.082.764. Resultados: Dentre os aspectos vulnerabilizantes de pessoas com infarto, destacam-se: sexo masculino (82%), idade de 60 a 79 anos (64%), presença de dor precordial (60,7%), hipertensão arterial sistêmica (50%), tratados com angioplastia coronariana (86%), desconhecimento do significado da doença (75%) e sedentarismo (82%). Destaca-se, como potencialidade a redução da ingestão de alimentos gordurosos (75%), não consumo de álcool (82%) e fumo (61%), fé de uma vida melhor (93%), estar confortável (82%), gratos (96%), apoio social informal (93%), cuidar de si (79%), apoio de familiares (79%) e contribuição dos profissionais na melhoria (100%). Conclusão: Os dados ressaltam a vulnerabilidade em saúde após infarto, sinalizando a importância de estratégias direcionadas, enquanto identificam potenciais para intervenções, incluindo suporte social e mudanças no estilo de vida.
1%), fé de uma vida melhor (93%), estar confortável (82%), gratos (96%), apoio social informal (93%), cuidar de si (79%), apoio de familiares (79%) e contribuição dos profissionais na melhoria (100%). Conclusão: Os dados ressaltam a vulnerabilidade em saúde após infarto, sinalizando a importância de estratégias direcionadas, enquanto identificam potenciais para intervenções, incluindo suporte social e mudanças no estilo de vida.
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