Ocorrência de enteroparasitas em alface crespa (Lactuca sativa) de cultivo convencional comercializadas em supermercados e hortas comunitárias de Teresina, Piauí
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Resumo
Objetivo: Este estudo versa sobre a qualidade higiênica da alface comercializada na cidade de Teresina, Piauí, por horticultores e supermercados. Métodos: No período de janeiro a abril de 2016, foram coletadas aleatoriamente amostras de alfaces em hortas comunitárias e supermercados da cidade e conduzidas ao Laboratório de Parasitologia do Instituto Federal do Piauí para análise parasitológica seguindo a metodologia de Hoffman, Pons e Janer e Ritchie modificado. A positividade das amostras foi confirmada pela visualização de formas evolutivas de enteroparasitas em um dos testes. Resultados: O índice de contaminação por formas parasitárias foi de 66,5% (21/32) nas amostras analisadas. Sendo 64,7% (11/17) e 66,5% (10/15) para os supermercados e hortas comunitárias respectivamente. Os protozoários encontrados foram os comensais Endolimax nana, Entamoeba coli, Iodamoeba butschlii e os patogênicos, Entamoeba histolytica/díspar, Giardia sp. e Eimeria sp. Dentre os helmintos, Ascaris sp, Ancylostoma sp e Strongyloides sp foram ocorrentes. A presença de enteroparasitas nas alfaces aponta que as condições higiênico-sanitárias são insatisfatórias ao longo da cadeia produtiva aumentando o risco de infecção pelos consumidores. Conclusão: As alfaces comercializadas em Teresina-PI estão contaminadas, tais dados sugerem uma melhor estratégia de higienização para o consumo de alface pela população da área de estudo.
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