Características dos psiquiatras que utilizam a telepsiquiatria no Brasil
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Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico, formação e atuação dos psiquiatras e residentes médicos em psiquiatria que utilizam a telepsiquiatria no Brasil. Métodos: Pesquisa quantitativa, descritiva e transversal realizada através das redes sociais e divulgação no site da Associação Brasileira de Psiquiatria de link para o questionário no Google Forms. A coleta de dados foi de junho de 2022 a março de 2023. As variáveis do estudo foram apresentadas através da distribuição de frequência simples e relativa. Resultados: Obtidas 101 respostas. Prevaleceram a idade de 36 anos ou mais (62,4%), o sexo feminino (60,4%), residir (82%) e trabalhar em capitais (59,4%), tempo de formação entre 10 e 20 anos (40%), residência médica (57%), não docentes (71%), não ter acesso a bases de dados (66%), participar de congressos (91%) e não ter treinamento em telemedicina (87,1%). Conclusão: A baixa porcentagem de psiquiatras atuantes no interior dos estados e, principalmente, a falta de treinamento formal em telemedicina podem gerar questionamentos sobre o acesso à saúde e à própria tecnologia.
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