Barreiras para regionalização e o matriciamento no cuidado em saúde mental

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

PDF
Publicado Aug 23, 2024
DOI https://doi.org/10.25248/reas.e17314.2024

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Thais Vilela Sousa
Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Maria José Santos Souza Teixeira
Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Vivianna Paiva
Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Iel Marciano Moraes Filho
Universidade Paulista (UNIP), Brasília-DF
Renata Elias Silva
Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Aparecida de Goiânia-GO
Maressa Gonçalves da Paz
Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Maria da Glória Lima
Universidade de Brasília

Resumo

Objetivo: Revisar a literatura científica em âmbito nacional à procura de barreiras e potencialidades para a regionalização do cuidado em saúde mental. Métodos: Trata-se de revisão integrativa feita na primeira semana do mês de abril de 2024 nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Biblioteca Virtual em Saúde, por meio da combinação com operadores booleanos de descritores controlados: Serviços de saúde mental; Assistência à saúde mental; Regionalização da saúde. Resultados: os artigos analisados apontaram que constituem barreiras para a regionalização do cuidado em saúde mental a estagnação na implantação de serviços que compõem a rede, o subfinanciamento crônico do setor saúde e, em especial, da saúde mental, e a visão municipalista de que um serviço funciona sozinho, recortado e desarticulado de sua região de saúde ou dos outros serviços. O matriciamento é apontado como possível ferramenta de superação dos problemas. Considerações finais: O estudo possibilitou debater essas barreiras, dissecando-as, para ajudar no enfrentamento das dificuldades e pensar em soluções ou formas de contornar os problemas, além de indicar caminhos para mirar novamente na ampliação da Rede de Atenção Psicossocial.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SousaT. V., TeixeiraM. J. S. S., PaivaV., Moraes FilhoI. M., SilvaR. E., PazM. G. da, & LimaM. da G. (2024). Barreiras para regionalização e o matriciamento no cuidado em saúde mental. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e17314. https://doi.org/10.25248/reas.e17314.2024
Edição
v. 24 n. 8 (2024): Revista Eletrônica Acervo Saúde (ISSN 2178-2091) | Volume 24 (8) | 2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Copyright © | Todos os direitos reservados.

A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.

Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.

Referências

1. ATKINSON JA, et al. Bringing new tools, a regional focus, resource-sensitivity, local engagement and necessary discipline to mental health policy and planning. BMC Public Health, 2020; 20(814): 1-9.

2. BRASIL. Lei n° 10.216 de 6 de abril de 2001. 2001. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm. Acessado em: 24 de abril de 2024.

3. BRASIL. Saúde mental no SUS: Os centros de atenção psicossocial. 2004. Disponível em: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf. Acessado em: 24 de abril de 2024.

4. COELHO VAA, et al. Regionalization of psychosocial care: a panoramic view of the Psychosocial Care Network of Minas Gerais state, Brazil, 2022. Ciência & Coletiva, 2022; 27(5): 1895-1909.

5. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Diretrizes Nacionais de Atenção à Enfermagem em Saúde Mental. 2022. Disponível em: https://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2022/12/diretrizes-nacionais-enfermagem-saude-mental.pdf. Acessado em: 24 de abril de 2024.

6. CRUZ NFO. Regress of the psychiatric reform: the dismantling of the national Brazilian mental health policy from 2016 to 2019. Trab. Edu. Saúde, 2020; 18(3): 1-20.

7. ERCOLE FF, et al. Revisão integrativa versus Revisão sistemática. Rev Min Enferm, 2014; 18(1): 1-2.

8. FURTADO JP, et al. A concepção de território na Saúde Mental. Cadernos de Saúde Pública, 2016; 32(9): e00059116.

9. HALON C, et al. Impact of integrated district level mental health care on clinical and social outcomes of people with severe mental illness in rural Ethiopia: an intervention cohort study. Epidemiology and Psychiatric Sciences, 2020; 29(e45): 1-10.

10. IGLESIAS A e AVELLAR LZ. Matrix support in mental health: practices and concepts brought by reference teams, matrix teams and managers. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24(4): 1247-1254.

11. JASTRZĘBOWSKA, A, et al. Assessment of the municipal mental health program. Psychiatr. Pol., 2019; 53(6): 1337-1349.

12. JESUS MEF, et al. Care for drug users: social representations of nursing professor. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(2): e12131.

13. MACEDO JP, et al. The regionalization of mental health and new challenges of the Psychiatric Reform in Brazil. Saúde Soc, 2017; 26(1): 155-170.

14. MACEDO JP, et al. Mental health in childhood and adolescence: challenges due to the regionalization of care in Brazil. Rev Polis e Psique, 2018; 8(1): 112-131.

15. MENDES KDS, et al. Integrative literature review: a research method to incorporate evidence in health care and nursing. Texto Contexto Enferm, 2008; 17(4): 758-64.

16. OKA CPB e COSTA PHA. The paths of Brazilian psychiatric counter-reform: a documentary study. Cad. Bras. Saúde Mental, 2022; 14(40): 01-29.

17. ONOCKO-CAMPOS R, et al. Multiprofessional Residency in Mental Health: a theoretical framework for professional education. Interface, 2019; 23(e170813): 1-13.

18. PAIVA FJO. The rhetorical practice of writing of book reports as tool for incentive the research and textual planning of other academic genres. Rev Multidebates, 2019; 3(1): 9-23.

19. SANTOS,CMC, et al. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Rev Latino-Am Enfermagem, 2007; 15(3): 1-5.

20. TRAPE LT e CAMPOS RO. The mental health care model in Brazil: analyses of the funding, governance processes, and mechanisms of assessment. Rev Saúde Pública, 2017; 51(19):1-8.

21. WALKER SC, et al. Evidence-Based Program Service Deserts: A Geographic Information Systems (GIS) Approach to Identifying Service Gaps for State-Level Implementation Planning. Adm Policy Ment Health, 2016; 43: 850-860.