Acolhimento de enfermagem a população LGBTQIAP+ em uma Unidade Municipal de Saúde de Belém do Pará

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

PDF
Publicado Dec 27, 2024
DOI https://doi.org/10.25248/reas.e17381.2024

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Clara Beatriz Barros da Silva
Bruna Natália Cardoso dos Santos
Paula Cristina Lopes Ribeiro
Débora Talitha Neri
Centro Universitário Fibra
Maria do Perpétuo Socorro Dionízio Carvalho da Silva
Amanda Guimarães Cunha
Letícia Dias Pena
Paula Danniele dos Santos Dias
Valquíria Rodrigues Gomes

Resumo

Objetivo: Descrever como ocorre o acolhimento de enfermagem à população LGBTQIAP+ em uma unidade municipal de saúde de Belém-PA. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma unidade municipal de saúde de Belém-PA, sendo o público desse estudo, enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade em questão. A análise de dados foi realizada através do método BARDIN. Resultados: A pesquisa serviu de base para entender a percepção dos profissionais acerca dos termos relacionados a comunidade LGBTQIAP+, como ocorre o acolhimento dessa população e quais fatores podem dificultá-los. A partir das falas dos entrevistados notou-se quais fatores podem dificultar o acolhimento a comunidade, que foram: preconceito, invisibilidade da comunidade e ausência de qualificação dos profissionais de enfermagem quanto ao acolhimento da comunidade LGBTQIAP+. Conclusão: Para o acolhimento LGBTQIAP+ se faz necessário a aplicação de atividades que proponham o aperfeiçoamento de experiências dos profissionais de saúde acerca do tema. A educação permanente é de suma importância para o reconhecimento e elaboração de planos e ações direcionadas a essa população no Município.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaC. B. B. da, SantosB. N. C. dos, RibeiroP. C. L., NeriD. T., Carvalho da SilvaM. do P. S. D., CunhaA. G., PenaL. D., DiasP. D. dos S., & GomesV. R. (2024). Acolhimento de enfermagem a população LGBTQIAP+ em uma Unidade Municipal de Saúde de Belém do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(12), e17381. https://doi.org/10.25248/reas.e17381.2024
Edição
v. 24 n. 12 (2024): Revista Eletrônica Acervo Saúde (ISSN 2178-2091) | Volume 24 (12) | 2024
Seção
Artigos Originais

Copyright © | Todos os direitos reservados.

A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.

Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.

Referências

1. ABADE E, et al. Cuidados de enfermagem à população LGBT+. Editora ABen; 2022; 93-106.

2. AMARAL A, et al. A invisibilidade da população LGBTQIA+ e o atendimento por estudantes e profissionais da saúde. Revista Foco. 2023; 16(7): 2334 01-10.

3. ARAÚJO E, et al. Acolhimento à população de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros na atenção básica. Revista enfermagem atual in derme 2020; 92-30.

4. BARDIN L. Análise de Conteúdo. São Paulo, 2016; 70.

5. BORTOLETTO GE. LGBTQIA+: identidade e alteridade na comunidade. Trabalho de conclusão de curso (Especialista em Gestão de Produção Cultural) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019; 32.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional do Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia: Programa de combate à violência e à discriminação contra GLTB e promoção da cidadania homossexual. Brasília, 2004.

7. BRASIL. Ministério da Saúde. Dicas de Saúde- Acolhimento. Brasília, 2008.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização - PNH. Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2013.

9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – Brasília: reimp. – Ministério da Saúde, 2013.

10. CAVALCANTE MA. Saúde LGBTQIA+. Bahia. Boletim telessaúdeba. 2022; 9(6).

11. COSTA C, et al. Saberes e práticas de alunos de enfermagem na atenção à saúde das minorias sexuais. Global Academic Nursing Journal, [S. l.], 2020; 1(3): 42.

12. MATOSO LML. O Papel da Enfermagem Diante da Homossexualidade Masculina. 2014. 40(2): 27-34.

13. REIS T. Manual de Comunicação LGBTI+. Aliança Nacional LGBTI, GayLatino. 2018.

14. ROSA DF, et al. Assistência de Enfermagem à população trans: gêneros na perspectiva da prática profissional. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 2019; 72(1): 299-306.

15. SANTOS AR, et al. Implicações bioéticas no atendimento de saúde ao público LGBTT. Rev bioét. 2015.

16. SHIHADEH NA, et al. A (in) visibilidade do acolhimento no âmbito da saúde: em pauta as experiências de integrantes da comunidade LGBTQIA+. Barbarói, 2021; 58: 172-194.

17. SIQUEIRA MVS, et al. Homofobia: violência moral e constrangimentos no ambiente de trabalho. Anais V Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD, Belo Horizonte, 2008.

18. SOUZA A. Conceitos LGBTQI+. Manual da comunicação LGBT, Equipe PROAME. 2021.

19. TEISCHMANN K. História do movimento LGBT no Brasil. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura. 2020; 3(12).

20. VILANOVA R. Governo do Pará reestrutura programa ‘casulo’ e atende 300 pessoas trans. Belém (PA). Secretaria de Saúde Pública. 2023.