Avaliação do perfil clínico-sociodemográfico dos pacientes em hemodiálise de um hospital oncológico na região norte do Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Definir o perfil clínico-sociodemográfico dos pacientes oncológicos que fazem hemodiálise (HD) no Serviço de Terapia Renal Substitutiva de um hospital oncológico no Norte do Brasil. Métodos: Estudo de caráter descritivo, observacional e retrospectivo, desenvolvido com dados de novembro de 2023 presentes nos prontuários de pacientes oncológicos com DRC em tratamento hemodialítico no hospital. Resultados: No perfil sociodemográfico dos pacientes, houve predomínio do sexo feminino (66,6%), idade entre 60-89 anos (53,3%), raça/cor parda (63,3%), ensino fundamental incompleto (50%), renda ≤ 1 salário-mínimo (73,3%), exercício de trabalho manual/físico (30%) e de cuidado (30%), bem como procedência do interior do estado do Pará (66,6%). 30% dos pacientes não apresentaram complicações relacionadas à HD e 30% dores localizadas. Câncer de Colo de Útero (46,6%) e de Próstata (16,6%) foram as doenças oncológicas predominantes. O diagnóstico nefrológico mais observado foi o de Nefropatia Obstrutiva (66,6%). Laboratorialmente, a Ferritina Sérica esteve, em média, elevada quando comparada aos valores de referência, enquanto Hemoglobina e Hematócrito se mostraram reduzidos; outras variáveis analisadas apresentaram valores adequados ou alterações pontuais. Conclusão: Prontuários de pacientes estudados demonstram vulnerabilidade social e econômica, além de doenças oncológicas preveníveis e de diagnóstico precoce, trazendo à tona um serviço de saúde regional ineficiente.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVARENGA LA, et al. Análise do perfil nutricional de pacientes renais crônicos em hemodiálise em relação ao tempo de tratamento. Jornal. Brasileiro de Nefrologia, 2017; 39(3): 283-6.
3. ALVES JG, et al. Impactos da pandemia na implementação de estratégias de prevenção do câncer de colo do útero. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 2023; 12(3): 2023109.
4. ANDRADE AS, et al. Fatores associados à qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise. Revista Enfermagem em Foco, 2021; 12(1):2 0-5.
5. BIALESKI AB, et al. Fatores relacionados aos desfechos clínicos e ao tempo de sobrevida em doentes renais crônicos em hemodiálise. Cadernos Saúde Coletiva, 2022; 30(1): 115–26.
6. BOUSQUET-SANTOS K, et al. Estado nutricional de portadores de doença renal crônica em hemodiálise no Sistema Único de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 2019; 24(3): 1189–99.
7. CARNEY EF. The impact of chronic kidney disease on global health. Nature Reviews Nephrology, 2020; 16(5): 251-252.
8. CAVALCANTE JCB. Perfil dos pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise em cidade do sertão paraibano. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Unidade Acadêmica de Ciências da Vida (UACV), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Cajazeiras, 2018; 41.
9. CHAVES JR, et al. Perfil Epidemiológico do Hospital do Câncer Ophir Loyola: Um Instantâneo da Incidência de Neoplasias Sólidas na Amazônia Oriental. Medical Sciences, 2023; 11(4): 68.
10. CLAUDINO LM, et al. Relação entre eficiência da hemodiálise e estado nutricional em pacientes com doença renal crônica. Scientia Medica, 2018; 28(3): ID31674.
11. DUARTE ABA, et al. Perfil epidemiológico da insuficiência renal no Brasil de 2012 a 2022. Research, Society and Development, 2023; 12(10): 31121043360.
12. EVARISTO LS, et al. Complicações durante a sessão de hemodiálise. Avances en Enfermería, 2020; 38(3): 316-24.
13. FARIAS MPO e SOUZA MA. Qualidade de vida em pacientes em diálise. Research, Society and Development, 2022; 11(13): 521111335929.
14. HALL ME e HALL JE. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. 14nd ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2021; 1120.
15. KUMAR V, et al. Robbins & Cotran - Patologia Básica. 10nd ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018; 952.
16. KELLUM JA, et al. Kidney disease: Improving global outcomes (KDIGO) acute kidney injury work group. KDIGO clinical practice guideline for acute kidney injury. Kidney International Supplements, 2012; 2(1):1-138.
17. LEVIN A, et al. Kidney disease: Improving global outcomes (KDIGO) CKD work group. KDIGO 2012 clinical practice guideline for the evaluation and management of chronic kidney disease. Kidney International Supplements, 2013; 3(1): 1-150.
18. LIMA KF, et al. A importância dos fatores associados a não adesão ao exame preventivo do câncer de colo uterino por mulheres brasileiras–revisão sistemática. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2022; 54(1): 55-61.
19. LOWRIE EG e TEEHAN BP. Principles of prescribing dialysis therapy: implementing recommendations from the National Cooperative Dialysis Study. Kidney International Supplement, 1983; (13): S113-22.
20. MARINHO AWGB, et al. Prevalência de doença renal crônica em adultos no Brasil: revisão sistemática da literatura. Cadernos Saúde Coletiva, 2017; 25(3): 379–88.
21. NERBASS FB, et al. Brazilian Dialysis Survey 2022. Brazilian Journal of Nephrology, 2024; 46(2): 20230062.
22. OLIVERA ST, et al. Obstructive nephropathy as a result of malignant neoplasms: A Single Centre Experience. BANTAO Journal, 2010; 8(2): 71-4.
23. PAULA EA, et al. Perfil sociodemográfico e clínico de usuários em hemodiálise no sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Enfermería Actual de Costa Rica, 2022; (43).
24. PEREIRA FS e VIEIRA ICG. Expansão urbana da Região Metropolitana de Belém sob a ótica de um sistema de índices de sustentabilidade. Revista Ambiente & Água, 2016; 11(3): 731–44.
25. PONTES LB, et al. Prevalence of renal insufficiency in elderly cancer patients in a tertiary cancer center. Einstein (São Paulo) [Internet], 2014; 12(3): 300–3.
26. PRADO BBF. Influência dos hábitos de vida no desenvolvimento do câncer. Ciência e Cultura [Internet], 2014; 66(1): 21-4.
27. PRADO BL. Análise dos fatores de risco de infecções em corrente sanguínea em pacientes renais crônicos em uso de cateter venoso em hemodiálise. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2020; 53.
28. RIBEIRO CN, et al. Perfil sociodemográfico dos pacientes renais crônicos em uma cidade no interior de Rondônia. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2023; 5(5): 2211-33.
29. ROCHA-BRISCHILIARI SC, et al. Doenças crônicas não transmissíveis e associação com fatores de risco. Revista Brasileira de Cardiologia, 2014; 27(1): 35-42.
30. SAMPAIO RS e MENEZES MRS. Complicações frequentes em pacientes durante tratamento hemodialítico. Revista JRG De Estudos Acadêmicos, 2021; 4(9): 106-15.
31. SANTIS GC. Anemia: definição, epidemiologia, fisiopatologia, classificação e tratamento. Medicina (Ribeirão Preto), 2019; 52(3): 239-251.
32. SANTOS KAS, et al. Principais intercorrências durante sessões de hemodiálise em pacientes com comorbidades. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(2): 14066-79.
33. SANTOS LSC, et al. Percepção dos pacientes sobre qualidade de vida e doença renal crônica hemodialítica. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2022; 67: 005.
34. SOARES M, et al. Desfecho de pacientes com câncer internados em unidades de terapia intensiva brasileiras com lesão renal aguda. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2010; 22(3): 236–44.
35. TELLES CT, et al. Perfil sociodemográfico, clínico e laboratorial de pacientes submetidos à hemodiálise. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2014; 15(3): 420-6.
36. TINÔCO JDS, et al. Complicações em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise. Cogitare Enfermagem, 2017; 22(4).