Orientações fonoaudiológicas para uso em teleconsultas de crianças com disfagia neurogênica
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Apresentar orientações fonoaudiológicas que podem ser direcionadas por teleconsulta a cuidadores e pais de crianças com disfagia neurogênica. Métodos: Revisão sistemática de acordo com o modelo PRISMA e estratégia PCC, a partir da pergunta norteadora: “Quais orientações fonoaudiológicas podem ser direcionadas durante teleconsulta a cuidadores e pais de crianças com disfagia neurogênica?”. Os artigos foram buscados nas bases de dados LILACS, MEDLINE, Pubmed, SciELO e Cochrane Library. Foram achados 3.033 artigos foram identificados e 15 foram incluídos em definitivo para compor a revisão. Resultados: Sobre o perfil a maioria das pesquisas foi desenvolvida em países sul-americanos. As orientações possíveis a serem ofertadas por teleconsulta incluíram sugestões sobre a oferta da dieta por meio de utensílios, a necessidade de adaptações da consistência alimentar e o conhecimento sobre a postura e a realização de manobras auxiliares na deglutição durante a alimentação. Considerações finais: As evidências encontradas são de baixa qualidade metodológica, porém apresentam aspectos importantes no cenário de teleconsulta, que de forma geral relacionam-se a adaptações na dinâmica de alimentação do paciente, incluindo a aprendizagem de estratégicas de postura e de promoção da segurança alimentar.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AROMATARIS E, MUNN Z. JBI Manual for Evidence Synthesis. Adelaide: The Joanna Briggs Institute, 2017.
3. BAGHBADORANI MK, et al. The effect of oral sensorimotor stimulations on feeding performance in children with spastic cerebral palsy. Acta medica Iranic, 2014; 52(12): 899-904.
4. BARRÓN-GARZA F, et al. Terapia oromotora y suplemento dietético, mejora en las habilidades de alimentación y en la nutrición de pacientes con parálisis cerebral. Revista Española de Nutricción Comunitaria, 2017; 23(4).
5. BATISTA MR, et al. Efeito do exercício físico sobre a saúde e sobrecarga de mães de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2016; 22(3): 222–6.
6. BENFER KA, et al. Food and fluid texture consumption in a population-based cohort of preschool children with cerebral palsy: relationship to dietary intake. Developmental Medicine & Child Neurology, 2015; 57(11): 1056–1063.
7. CAMARGOS ACR, et al. Avaliação da sobrecarga do cuidador de crianças com paralisia cerebral através da escala Burden Interview. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2009; 9(1): 31-37.
8. CARDOSO ELS, et al. Factors associated with the quality of life of caregivers of children and adolescents with chronic conditions. Revista Eletrônica Gaúcha Enfermagem. 2021; 42: 20190318.
9. CARVALHO APC et al. Impact of an educational program on the feeding of neurologically impaired children. Revista CoDAS, 2013; 25(5): 413–21.
10. CHAMI S, et al. Communication and swallowing management in childhood brain tumour or leukaemia: A survey of health professionals and consumers. International Journal of Speech-Language Pathology, 2022; 24(4): 395–406.
11. CHARPENTIER A, et al. A service evaluation of parent adherence with dysphagia management therapy guidelines: reports from family carers supporting children with complex needs in Greece. Disability and Rehabilitation, 2018; 42(3): 426–433.
12. DION S, et al. Use of Thickened Liquids to Manage Feeding Difficulties in Infants: A Pilot Survey of Practice Patterns in Canadian Pediatric Centers. Dysphagia, 2015; 30(4): 457–472.
13. DODRILL P e GOSA MM. Pediatric Dysphagia: Physiology, Assessment, and Management. Annals of Nutrition and Metabolism, 2015; 66(5): 24-31.
14. ESCUDERO JCS, et al. Disfagia orofaríngea neurogénica: caracterización clínica y percepción de síntomas en Antioquia, Colombia entre los años 2019 a 2021. Revista Eletrônica Medicas UIS, 2023; 36(1): 69-84.
15. FERREIRA M, et al. Qualidade de vida de adolescentes com paralisia cerebral: concordância entre autorrelato e relato do cuidador. Revista Latino-Am. Enfermagem, 2020; 28: 3300.
16. FONSÊCA RO et al. Telessaúde em fonoaudiologia no Brasil: revisão sistemática. Revista CEFAC, 2015; 17(6): 2033–43.
17. GISEL EG. Oral-motor skills following sensorimotor intervention in the moderately eating-impaired child with cerebral palsy. Dysphagia, 1994; 9(3): 180–92.
18. HIRATA GC e SANTOS RS. Rehabilitation of oropharyngeal dysphagia in children with cerebral palsy: A systematic review of the speech therapy approach. International Archives of Otorhinolaryngology, 2013; 16(3): 396–399.
19. HOLANDA NMV e ANDRADE ISN. Dinâmica familiar na alimentação de crianças com paralisia cerebral. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2010; 23(4): 374-79.
20. KAKODKAR K e SCHROEDER JW. Pediatric Dysphagia. Pediatric Clinics of North America, 2013; 60(4): 969–77.
21. LAWLOR CM e CHOI S. Diagnosis and Management of Pediatric Dysphagia: A Review. JAMA Otolaryngol Head Neck Surg, 2020; 146(2): 183-191.
22. LIMA CMAO, et al. Videoconferências: sistematização e experiências em telemedicina. Radiologia Brasileira, 2007; 40(5): 341–344.
23. MAGGIONI L e ARAÚJO CMT. Guidelines and practices on feeding children with cerebral palsy. Journal of Human Growth and Development, 2020; 30(1): 65–74.
24. MOHER D, et al. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med, 2009; 6(6): 1000097.
25. MORGAN AT e SKEAT J. Evaluating service delivery for speech and swallowing problems following paediatric brain injury: an international survey. Journal of Evaluation in Clinical Practice, 2010; 17(2): 275–281.
26. NETA VOS. Validação de contéudo de instrumento de rastreamento para dificuldades alimentares pediátricas e/ou disfagia orofaríngea na infância, SP. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia)- Programa de Pós-Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências, da Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2021; 71.
27. OMORI F, et al. Desenvolvimento de um exame remoto da deglutição com base em pesquisas de consenso de clínicos (parte I): seleção de itens de exame [Development of a Remote Examination of Deglutition Based on Consensus Surveys of Clinicians (Part I): Selection of Examination Items.]. Dysphagia, 2022; 37: 954-965.
28. OVIEDO R, et al. Evaluación de la gastrostomía percutánea con funduplicatura de Nissen mínimamente invasiva versus cirugía abierta, en niños con parálisis cerebral infantil: Artículo Original. Revista Ecuatoriana de Pediatría, 2022; 23(2): 154-163.
29. PADOVANI AR, et al. Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). Revista Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2007; 12(3): 199-205.
30. PÉREZ PO, et al. Caracterización clínico-patológica de niños con disfagia, impacto familiar y calidad de vida de sus cuidadores [Clinicopathological characterization of children with dysphagia, family impact and health-related quality of life of their caregivers]. Anales Pediatric, 2022; 96(5): 431-440.
31. PINHO APS e NUNES ML. Paralisia Cerebral. In: JOTZ, Geraldo Pereira; ANGELIS, Elisabete Carrara-de; BARROS, Ana Paula Brandão. Tratado da Deglutição e Disfagia- No adulto e na criança. Rio de Janeiro: Revinter, 2010; 249-51.
32. POLACK S, et al. Children with cerebral palsy in Ghana: malnutrition, feeding challenges, and caregiver quality of life. Developmental Medicine & Child Neurology, 2018; 60(9): 914–21.
33. RON AG, et al. Bodas Pinedo. Estado nutricional y prevalencia de disfagia en parálisis cerebral infantil. Utilidad del cribado mediante la escala Eating and Drinking Ability Classification System y su relación con el grado de afectación funcional según el Gross Motor Function Classification System. Revista Eletrônica Neurología, 2023; 38(1): 36–41.
34. SILVÉRIO CC e HENRIQUE CS. Paciente com paralisa cerebral coreoatetoide: evolução clínica pós-intervenção. Revista CEFAC, 2010; 12(2): 250–256.
35. SILVÉRIO CC, HENRIQUE CS. Indicadores da evolução do paciente com paralisia cerebral e disfagia orofaríngea após intervenção terapêutica. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009; 14(3): 381–386.
36. VALE, Lucimar Ramos et al. Atividades lúdicas sobre educação nutricional como incentivo à alimentação saudável. Revista Práxis, 2016; 8(1).
37. VASCONCELO ML, et al. Feeding development of children with microcephaly: a descriptive study. Revista Eletrônica CEFAC, 2023; 25(2): 0323.
38. VIANNA CIO e SUZUKI HS. Paralisia cerebral: análise dos padrões da deglutição antes e após intervenção fonoaudiológica. Revista CEFAC, 2011; 13(5): 790-800.
39. VILANOVA LCP, et al. Encefalopatia Crônica Infantil Não- Evolutiva. In: Jotz GP, Angelis EC, Barros APB. Tratado da Deglutição e Disfagia- No adulto e na criança. Rio de Janeiro: Revinter, 2010; 239-43.
40. ZAPATA LFG e MESA SLR. Alimentar y nutrir a un niño com parálisis cerebral. Una mirada desde las percepciones. Investigación y Educación en Enfermería, 2011; 29(1): 28-39.