Triagem neonatal: análise da viabilidade das amostras coletadas do teste do pezinho em Belo Horizonte
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar os fatores que inviabilizam a utilização de amostras do teste do pezinho em um serviço de referência de triagem neonatal em Belo Horizonte, entre janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Métodos: Trata-se de estudo transversal com abordagem quantitativa. Aplicou-se formulário estruturado para coleta de informações registradas no banco de dados eletrônicos de um serviço público de referência em triagem neonatal em Belo Horizonte. Análise estatística descritiva e aplicação de teste Qui-quadrado, considerado nível de significância de 5%. As amostras foram classificadas em amostras adequadas e inadequadas. Resultados: Evidencia-se a persistência da ocorrência de erros diversos relacionados ao processo de coleta da amostra do teste do pezinho, os motivos referem: gotas sobrepostas (32.98%), gota não penetrou totalmente no papel e não atingiu o verso (32.53%) e tempo de dieta insuficiente (30,38%) os mais prevalentes. As falhas no processo de coleta da amostra prejudicam a avaliação da situação de incidência de casos das doenças rastreadas pelo teste do pezinho, a abrangência e investimento do Programa Nacional da Triagem Neonatal. Conclusão: Faz-se necessário discutir alternativas que diminuam a incidência de erros na técnica de coleta a partir da educação continuada em saúde.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BATISTTI AC, et al. Conhecimento do enfermeiro sobre a importância e operacionalização do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Rev Enferm UFSM, 2018; 8(2): 288.
3. BOECK KH, et al. A segurança do paciente devido os riscos da sobrecarga de trabalho dos enfermeiros. Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, 2019; 16(3).
4. BORGES FA e BRUNE MFSS. Educação permanente na Triagem Neonatal: uma revisão integrativa. Saúde Coletiva (Barueri), 2021; 11(66): 6519–6528.
5. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE [Internet]. 2019. Disponível em: https ://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3097/tcmb_2019.pdf. Acessado em 04 de junho de 2024.
6. BRASIL. Lei nº 14.154, de 26 de maio de 2021. Aperfeiçoamento do PNTN, ampliação das doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho [Internet]. 2021. Disponível em: http ://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14154.htm. Acessado em 04 de junho de 2024.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. portaria nº 822, de 06 de junho de 2001. Brasil: Ministério da Saúde; 2001.
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Triagem Neonatal Biológica Manual Técnico. 2016. Brasil: Ministério da Saúde, 2016.
9. BRASIL. NUPAD Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais. [Internet]. 2017. Disponível em: https ://www.nupad.medicina.ufmg.br/programa-e-acoes/programa-de-triagem-neonatal-deminasgerais/. Acessado em 04 de junho de 2024.
10. BRASIL. NUPAD Triagem neonatal: Normas Técnicas coleta armazenamento e envio amostras. [ Internet]. 2019. Disponível em: https ://www.nupad.medicina.ufmg.br/arquivos/materiais-consulta/TRIAGEM-NEONATAL-Normas-Tecnicas-Coleta-Armazenamento-Envio-Amostras-PTN-MG-2019.pdf. Acessado em: 04 de junho de 2024.
11. CAPP E e NIENOV OH. Bioestatística quantitativa aplicada. UFRGS, 2020.
12. CARVALHO JD, et al. A Importância da Educação Continuada em Enfermagem. Rev. Saberes da Faculdade São Paulo – FSP, Rolim de Moura, 2020; 12(1).
13. GUIMARÃES DM e RAMOS DLM. Complexidade da Triagem Neonatal: o conhecimento das gestantes acerca da importância da realização do Teste do Pezinho na ESF Deputado Luís Coelho em Benedito Leite – MA. 2019. Disponível em: https ://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/18601. Acessado em 04 de junho de 2024.
14. MEDEIROS JB. Redação científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.263-65 [Internet]. 2003.
15. PIMENTE EDC, et al. Teste do pezinho: a Humanização do cuidado e do profissional. Res Min Enferm. 2010; 14(1): 25-8.
16. POLIT DF e BECK CT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2019; 9.
17. SANTOS LCA, et al., 2023. O Enfermeiro na triagem neonatal. Revista Pró-UniverSUS, 2023; 14(1): 62-66.
18. SILVA BMR, et al. Atuação de enfermagem frente a coleta do teste do pezinho. Revisão sistemática da literatura. Braz. J. Hea. Rev.Curitiba, 2020; 3(6): 19087-19097.
19. SILVA CA, et al. Triagem neonatal de hemoglobinopatias no município de São Carlos, São Paulo, Brasil: análise de uma série de casos. Revista paulista de pediatria: órgão oficial da Sociedade de Pediatria de Sao Paulo, 2015; 33(1): 19–27.
20. SILVA MBGM, et al. "Teste do pezinho": por que coletar na alta hospitalar. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2003; 5(2): 60 – 64.
21. SILVA MGM, et al. Cuidados de Enfermagem e o Teste do Pezinho. Cogitare Enfermagem, 2002; 7(1).
22. STREFLING ISS, et al. Conhecimento sobre triagem neonatal e sua operacionalização. Cogitare Enfermagem, 2014; 19(1).