Saliva como ferramenta diagnóstico na detecção de infecções virais por zika vírus

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Aline Maria Rodrigues dos Santos
João Vitor da Silva
José Anderson da Silva Gomes
Elba Verônica Matoso Maciel de Carvalho
Fernanda Carolina Ribeiro Dias
Jadyel Sherdelle Guedes do Nascimento
Ryan Cristian da Silva
Bruno Mendes Tenorio
Jaciel Benedito de Oliveira
Fernanda das Chagas Angelo Mendes Tenorio

Resumo

Objetivo: Fornecer informações sobre a saliva como ferramenta de diagnóstico para infecções por ZIKV. Revisão bibliográfica: O vírus zica (ZIKV) é um arbovírus transmitido por artrópodes, principalmente pelo mosquito Aedes. Todos os anos, as infecções causadas por arboviroses contribuem para o aumento da morbimortalidade humana em todo o mundo, tendo repercussões clínicas em larga escala. Muitas áreas de pesquisa envolvem fluidos corporais como ferramenta de diagnóstico. A saliva humana através de sua composição, pode ser utilizada como método de diagnóstico, prevenção e tratamento de algumas doenças. A saliva humana se apresenta como uma fonte de informação não invasiva e que pode ser facilmente coletada. Nessa revisão buscou-se investigar as formas de detecção do vírus através da saliva como forma de diagnóstico e suas possíveis alterações a nível tecidual nas glândulas salivares. Considerações finais: Segundo a literatura, os biomarcadores presentes na saliva se apresentam como uma ferramenta para possível diagnóstico do ZIKV. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SantosA. M. R. dos, SilvaJ. V. da, GomesJ. A. da S., CarvalhoE. V. M. M. de, DiasF. C. R., NascimentoJ. S. G. do, SilvaR. C. da, TenorioB. M., OliveiraJ. B. de, & TenorioF. das C. A. M. (2024). Saliva como ferramenta diagnóstico na detecção de infecções virais por zika vírus. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(9), e17507. https://doi.org/10.25248/reas.e17507.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. AGHAIE A, et al. Frequência de infecção pelo vírus da dengue em doadores de sangue em Sistan e Baluchest, uma província do Irã. Transfusão. Apher. Ciência, 2014; 50: 59–62.

2. ARCA B, et al. Expressão gênica específica da glândula salivar no vetor da malária Anopheles gambiae. Parassitologia, 1999; 41: 483–487.

3. CASTELLANOS JE. O uso da saliva poderia melhorar o desafio do diagnóstico do zika? Contribuições de uma perspectiva proteômica. Jornal de pesquisa odontológica, 2017; 96(10): 1076–1077.

4. CHOWDHURY A, et al. High resolution proteomics of Aedes aegypti salivary glands infected with either dengue, Zika or chikungunya viruses identify new virus specific and broad antiviral factors. Sci Rep, 2021; 11(1): 23696.

5. CORSTJENS PL, Saliva e infecções virais. Periodontology 2000, 2015; 70: 93–110.

6. CUNHA LS, et al. Relação dos indicadores de desigualdade social na distribuição espacial dos casos de Zika Vírus. Ciência & Saúde Coletiva, 2020; 25(5).

7. DIAS IKR, et al. Zika virus: - a review of the main aspects of this type of arbovirosis. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2018; 51(03).

8. EDGAR WM. Saliva e saúde bucal. Implicações clínicas da saliva: relato de uma reunião de consenso.Brazilian Dental Journal, 1990; 169: 96-98.

9. HALANI S, et al. Clinical manifestations and health outcomes associated with Zika virus infections in adults: A systematic review. PLoS Negl Trop Dis. 2021.

10. HAYES EB. Zika virus outside Africa. Emerging Infectious Diseases, 2009; 15(9): 1347– 1350.

11. HUMPHREY SP e WILLIAMSON RTA. review of saliva: normal composition, flow, and function. The Journal of prosthetic dentistry, 2001; 85(2): 162-169.

12. JAEGER RG e FREITAS VM. Histologia das Glândulas Salivares. Sistema Digestório: Integração Básico-Clínica. Blucher, 2016; 227 -246.

13. KATCHBURIAN E e ARANA CHAVEZ VE. Histologia e embriologia oral: texto, atlas, correlações clínicas. Guanabara, 2012.

14. KHOJASTEH SMB e DELASHOUB M. Microscopic anatomy of the parotid and submandibular salivary glands in European hamster (Cricetus cricetus L.). International Research Journal of Applied and Basic Sciences, 2012; 3(7): 1544-1548.

15. KHURSHID Z, et al. Human saliva can be a diagnostic tool for Zika virus detection. Journal of Infection and Public Health, 2019; 12(5): 601-604.

16. LANDRY ML e GEORGE KST. Laboratory diagnosis of Zika virus infection. Archives of Pathology & Laboratory Medicine, 2017; 141: 60–67.

17. LEE YH e WONG DT. Saliva: an emerging biofluid for early detection of diseases. Am. J. Dent, 2009; (4): 241-8.

18. LETA S, et al. Global risk mapping for major diseases transmitted by Aedes aegypti and Aedes albopictus. International Journal of Infectious Diseases, 2018; 67: 25–35.

19. LEUNG GHY, et al. Zika virus infection in Australia following a monkey bite in Indonesia. Southeast Asian Journal of Tropical Medicine and Public Health, 2015; 46: 460–464.

20. LOPES N, et al. Características gerais e epidemiologia dos arbovírus emergentes no Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 2014; 5(3): 55-64.

21. LOYOLA S, et al. Detection of zika in oropharyngeal swabs from patients with acute febrile iliness. Am. J. Trop. Hyg, 2022; 107(6): 1242-1244.

22. MANSUY JM, et al. Zika virus in semen and spermatozoa. Lancet Infectious Diseases, 2016; 16(10):1106-1107.

23. MARBÁN-CASTRO E, et al. Zika virus infection in pregnant travellers and impact on childhood neurodevelopment in the first two years of life: A prospective observational study. Travel Med Infect Dis, 2021; 40: 101985.

24. MARKEY JD, et al. The effect of submandibular gland preservation during level 1B neck dissection on postoperative xerostomia. Auris Nasus Larynx, 2017.

25. MARTINES RB et al. Pathology of congenital Zika syndrome in Brazil: a case series. Lancet, 2016; 388: 898- 904.

26. MARTINS MM. Zika virus in Brazil and worldwide: a narrative review. Paediatrics and International Child Health, 2020; 1-8.

27. MUSSO D e GUBLER DJ. Vírus Zika. Journal Clinical Microbiology, 2016; 29(3): 487–524.

28. MUSSO D, et al. Detecção do vírus Zika na saliva. Journal of Clinical Virology, 2015; 68: 53-5.

29. MUSTAFA YM, et al. Vias exploradas pelos flavivírus para neutralizar a barreira hematoencefálica e invadir o sistema nervoso central. Frontiers in Microbiology, 2019: 10.

30. PIERSON TC e DIAMOND MS. O surgimento do vírus Zika e suas novas síndromes clínicas. Nature, 2018; 560(7720): 573-581.

31. PRASAD VM et al. Structure of the immature Zika virus at 9 Å resolution. Nature Structural and Molecular Biology, 2017; 24(2): 84–186.

32. RABE, IB, et al. Interim guidance for interpreting Zika virus antibody test results. Morbidity and Mortality Weekly Report, 2016; 65: 543-546.

33. SAMPAIO GS, et al. Expansão da circulação do vírus Zika da África à América, 1947-2018: revisão da literatura. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2019; 28(2).

34. SCHNEIDER BS e HIGGS S. O aumento da transmissão de arbovírus e doenças pela saliva do mosquito está associado à modulação da resposta imune do hospedeiro. Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygien, 2008; 102: 400–408.

35. SIQUEIRA WL et al. Proteome ofhuman minor salivary gland secretion. Journal of Dental Research, 2008; 87: 445-450.

36. SOO-QUEE KD e CHOON-HUAT KG. The use of salivary biomarkers in occupational and environmental medicine. Occup Environ Med. 2007; 64(3):202-10.

37. THAM H-W, et al. Viral Determinants and Vector Competence of Zika Virus Transmission. Frontiers in Microbiology, 2018; 9:1040.

38. YOUNG PR. Dengue and Zika: Control and Antiviral Treatment Strategies. Springer Singapore, 2018; 1062.

39. ZUANAZZI D, et al. Identificação pós-natal de peptídeos do vírus Zika na saliva. Journal of Dental Research, 2017; 96: 1078–84.