Fenotipagem eritrocitária de doadores de sangue do Estado de Goiás

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Bruna de Almeida Macedo
Marina Curado Taveira
Giovanna Cordeiro Prates
Ludmylla Ramos Teixeira
Nathallia Viana Diniz
Jivago Carneiro Jaime

Resumo

Objetivo: Identificar a frequência de fenótipos eritrocitários para os sistemas ABO, Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, MNS e Lutheran obtidos de doadores de sangue do Estado de Goiás. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional, transversal e quantitativo que foi realizado com os dados disponíveis de doadores de sangue cadastrados no Hemocentro de Goiás - HEMOGO, compreendidos entre os anos de 2019 a 2022 e que tiveram o sangue fenotipado de forma total ou parcial para os sistemas propostos. Resultados: Observou-se a prevalência dos fenótipos “O” e “A” do sistema ABO, Rh positivo do sistema Rh, “k” e “Kpb” do sistema Kell, “Fyb” do sistema Duffy, “Jka” do sistema Kidd, “Leb” do sistema Lewis, “N” do sistema MNS e “LUb” do sistema Lutheran. Conclusão: Evidencia a importância da fenotipagem eritrocitária para prevenir aloimunização em pacientes submetidos a múltiplas transfusões, além de destacar a relevância da investigação das características dos glóbulos vermelhos em diferentes populações. A escassez de estudos nesse campo ressalta a singularidade deste estudo pioneiro em Goiás, indicando a necessidade de mais pesquisas para ampliar o conhecimento sobre os diversos tipos de fenótipos eritrocitários e suas implicações na prevenção de incompatibilidades transfusionais.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MacedoB. de A., TaveiraM. C., PratesG. C., TeixeiraL. R., DinizN. V., & JaimeJ. C. (2024). Fenotipagem eritrocitária de doadores de sangue do Estado de Goiás. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e17552. https://doi.org/10.25248/reas.e17552.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ABBAS AK, et al. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2021; 6: 191.

2. BELAI SCS. Fenotipagem eritrocitária de antígenos pouco usuais e sua importância em transfusões sanguíneas. Academia de ciência e tecnologia, São José do Rio Preto, 2011.

3. BIANCHI JVS. Genotipagem de grupos sanguíneos por meio de microarranjos líquidos. Tese (Doutorado em Ciências) - Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.

4. BONIFÁCIO SL e NOVARETTI MCZ. Funções biológicas dos antígenos eritrocitários. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 2009; 31(2): 104-111.

5. BRASIL. Guia do cadastro nacional de sangue raro. 2022. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_cadastro_nacional_sangue_raro.pdf. Acessado em: 10 de maio de 2024.

6. BRASIL. Imuno-hematologia laboratorial. 2014. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/imuno_hematologia_laboratorial.pdf.

7. CARNEIRO VSM, et al. Hemoterapia e Reações Transfusionais Imediatas: Atuação e Conhecimento de uma Equipe de Enfermagem. Revista Mineira de Enfermagem. 2017; 21: 1031.

8. COSTA CS e LEONIDAS SS. A importância dos grupos sanguíneos raros no abastecimento de bancos de sangue. Trabalho de Conclusão de Curso (Obtenção de grau em Bacharel de Biomedicina) - Faculdade UNA Pouso Alegre, Instituição de Ensino Superior (IES) Ânima Educação, Pouso Alegre, 2022.

9. DEAN L. Blood group antigens are surface markers on the red blood cell membrane. National Center for Biotechnology Information (US) Bethesda (MD), 2005.

10. GIRELLO AL e KÜHN TIBB. Fundamentos da imuno-hematologia eritrocitária. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2016.
11. HEMOGO - HEMOCENTRO DE GOIÁS. Exames de qualificação no sangue do doador. Goiás: Governo do Estado de Goiás, 2022.

12. HOFFBRAND AV e MOSS PAH. Fundamentos em Hematologia de Hoffbrand. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.

13. JENS E, et al. Sistema de grupo sanguíneo Duffy: biologia e prática transfusional. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 2005; 27(2): 110-119.

14. JI Y, et al. Novel alleles at the Kell blood group locus that lead to Kell variant phenotype in the Dutch population. The Journal of AABB Transfusion, 2014; 55: 413- 421.

15. LEE S, et al. Functional and structural aspects of the Kell blood group system. Transfusion Medicine Reviews, 2000; 14: 93-103.

16. LORDÊLO ICLS, et al. A importância da fenotipagem eritrocitária para a prevenção da aloimunização. Hematology, Transfusion and Cell Therapy, 2022.

17. MARTINS PRJ, et al. Frequência de anticorpos irregulares em politransfundidos no Hemocentro Regional de Uberaba-MG, de 1997 a 2005. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 2008; 30(4): 272-276.

18. MONTEIRO LA, et al. Frequências fenotípicas dos sistemas de grupos sanguíneos ABO, Rh, Kell em doadores de sangue da região metropolitana de Belém-PA. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2020; 52: 366-370.

19. OLIVEIRA M. Importância dos sistemas sanguíneos Rh, Lewis, Duffy, Kell, MNS e KIDD em politransfusões. Dissertação (Ciências Biológicas) - Faculdades Integradas de Ourinhos/FEMM, São Paulo, 2010.

20. REID ME, et al. The blood group antigen factsbook. Academic Press, 2012.

21. RIBEIRO A. Sistemas sanguíneos e aloimunização eritrocitária: importância biológica e relevância clínica. Academia de Ciência e Tecnologia, 2015.

22. RODRIGUES AD e RIBEIRO LR. Sistemas sanguíneos, incompatibilidade e procedimentos alternativos à transfusão. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(2): 13007-13027.

23. SILVA DA. Aspectos Estruturais da Membrana Eritrocitária e Antígenos ABO/RH. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Centro Universitário Internacional UNINTER, Curitiba, Paraná, 2022.

24. SILVA TCP e FERREIRA TAC. A importância da fenotipagem eritrocitária na prevenção da aloimunização. Belo Horizonte: centro universitário una biomedicina, 2021.

25. VALVASORI M, et al. TRANSFUSÃO DE SANGUE LUB+ EM PACIENTE COM ANTI-LUB. Hematology, Transfusion and Cell Therapy, 2023; 45: 639-640.

26. VIZZONI AG e COTIAS PMT. Imuno-hematologia eritrocitária. In: OLIVEIRA MBSC, et al. Conceitos básicos aplicados em imunohematologia. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2013; 66-70.