Influência da insatisfação corporal para transtornos alimentares em estudantes de nutrição
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Resumo
Objetivo: Avaliar os impactos da insatisfação corporal, dos fatores socioculturais e do estado nutricional sobre o comportamento de risco para transtornos alimentares em acadêmicos do curso de Nutrição de uma Universidade do Vale do Submédio São Francisco. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 60 universitários, sendo avaliados a caracterização do perfil socioeconômico, o comportamento de risco para transtorno alimentar, a insatisfação corporal e o estado nutricional. Foram observadas as frequências absolutas e relativas de cada variável, a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro Wilk (p<0.0-) e as variáveis qualitativas foram observados pelo teste Qui-quadrado (p<0.05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Da amostra estudada, 16,6% apresentaram algum grau de insatisfação corporal e 26,7%, comportamento de risco para transtorno alimentar. A análise estatística supõe possível associação entre o comportamento de risco para TA e a presença de insatisfação corporal (p<0.05). Conclusão: Uma abordagem incisiva sobre os comportamentos alimentares disfuncionais e a promoção da imagem corporal positiva são essenciais para os estudantes de nutrição, com vistas à prevenção de danos futuros e à garantiada prática profissional com integralidade e humanização.
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