Tripanosomiasis americana
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
Publicado
Sep 29, 2024
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Devido à importância da doença de Chagas como problema de saúde pública no Brasil, este estudo tem como objetivo apresentar uma revisão dos aspectos epidemiológicos, de tratamento e controle da doença de Chagas no Brasil. Revisão bibliográfica: A tripanossomíase americana, popularmente conhecida como doença de Chagas, é considerada uma das doenças negligenciadas mais importantes da América Latina. O agente etiológico é o Trypanosoma cruzi, transmitido principalmente por insetos hematófagos, conhecidos como barbeiros, pertencentes à subfamília Triatominae. Além da forma primária de transmissão, outras formas de transmissão foram descobertas ao longo dos anos, como oral, congênita, transfusão de sangue, transplante e transmissão acidental. É difícil diagnosticá-la na fase aguda porque apresenta sintomas genéricos e inespecíficos. Geralmente é diagnosticado na fase crônica, quando os sistemas digestivo e cardíaco podem estar comprometidos. Desde o final de 1960, o tratamento está restrito a dois medicamentos, mas eles não são tão eficazes, sendo necessárias medicinas alternativas para melhorar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. Considerações finais: Para reduzir a transmissão da doença de Chagas, os países latino-americanos, especialmente o Brasil, devem melhorar o sistema de vigilância e prestar cuidados primários à população.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Como Citar
SoaresS. B. P., LeiteG. R., BarbosaS. E., BarrosR. A. M. de, DarioM. A., Corrêa-do-NascimentoG. S., & FuxB. (2024). Tripanosomiasis americana. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(9), e17606. https://doi.org/10.25248/reas.e17606.2024
Seção
Revisão Bibliográfica
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
1. ADL S, et al. Revisions to the Classification, Nomenclature, and Diversity of Eukaryotes. Journal of Eukaryotic Microbiology, 2019; 66: 4-119.
2. ALONSO-PADILLA J, et al. Strategies to enhance access to diagnosis and treatment for Chagas disease patients in Latin America. Expert Review of Anti-infective Therapy, 2019; 17(3): 145-157.
3. ÁLVAREZ-HERNÁNDEZ DA, et. al. Chagas disease: Current perspectives on a forgotten disease. Revista Médica del Hospital General de México, 2018; 81(3): 154-164.
4. BALOUZ V, et al. Chagas Disease Diagnostic Applications: Present Knowledge and Future Steps. Advanced Parasitology, 2017; 97: 1-45.
5. BENAIM G, et al. Rationale for use of amiodarone and its derivatives for treatment of chagas’ disease and leishmaniasis. Current Pharmaceutical Design, 2021; 27: 1825–1833.
6. BERN C. Chagas' Disease. New England Journal of Medicine, 2015; 30(373): 456-66.
7. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual técnico para a investigação da transmissão de doenças pelo sangue. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
8. BRASIL. Guia de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. 2022.
9. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Informativa nº 9/2020-CGZV/DEIDT/SVS/MS. Recomendações para adequações das ações de vigilância e cuidado ao paciente com doença de Chagas frente à situação epidemiológica da COVID19. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2021.
10. BRISSE S, et al. Characterization of large and small subunit rRNA and mini-exon genes further supports the distinction of six Trypanosoma cruzi lineages. International Journal of Parasitology, 2001; 31(11): 1218-26.
11. CARLIER Y, et al. Congenital Chagas disease: recommendations for diagnosis, treatment and control of newborns, siblings and pregnant women. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2011; 5(10): 1250.
12. CHAGAS C. Nova tripanozomiaze humana: estudos sobre a morfolojia e o ciclo evolutivo do Schizotrypanum cruzi n. gen., n. sp., ajente etiolojico de nova entidade morbida do homem. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 1909; 1(2): 159-2018.
13. CORRÊA-DO-NASCIMENTO GS e LEITE G. Current and paleoclimate models for an Atlantic Forest kissing bug indicate broader distribution outside biome delimitations. Frontiers in Ecology and Evolution. 2023; 10.
14. COURA JR. The main sceneries of Chagas disease transmission. The vectors, blood and oral transmissions: a comprehensive review. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 2015; 110(3): 277-82.
15. DE LANA M, et al. Trypanosoma cruzi e doença de Chagas. In: Neves DP. Parasitologia Humana. São Paulo: Editora Ateneu, 2016; 91-117.
16. DIAS JCP, et al. II Consenso brasileiro em doença de chagas. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2016; 25: 7-86.
17. DIAS JCP e SCHOFIELD CJ. Controle da transmissão transfusional da doença de Chagas na Iniciativa do Cone Sul. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 1998; 31(4): 373-83.
18. DIAS JCP. Doença de Chagas: Sucessos e desafios. Cadernos de Saúde Pública, 2003; 22: 2020-2021.
19. FLORES-FERRER A, et al. Trypanosoma cruzi transmission dynamics in a synanthropic and domesticated host community. PLoS neglected tropical diseases, 2019; 13(12): 0007902.
20. GARCÍA-HUERTAS P e CARDONA-CASTRO N. Advances in the treatment of Chagas disease: Promising new drugs, plants and targets. Biomedicine & Pharmacotherapy, 2021; 142; 112020.
21. GOTTDENKER NL, et al. Host life history strategy, species diversity, and habitat influence Trypanosoma cruzivector infection in changing landscapes. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2012; 6(11): 1884.
22. ITURRA JAD, et al. A multicenter comparative study of the performance of four rapid immunochromatographic tests for the detection of anti-Trypanosoma cruzi antibodies in Brazil. Frontiers in Medicine (Lausanne), 2023; 10: 1031455.
23. LEITE G, et al. Influence of the landscape on dispersal of sylvatic triatomines to anthropic habitats in the Atlantic Forest. Journal of Biogeography, 2010; 38: 651 – 663.
24. LÓPEZ-MONTEON A, et al. More than a Hundred Years in the Search for an Accurate Diagnosis for Chagas Disease: Current Panorama and Expectations. Current Topics in Neglected Tropical Diseases [Internet], 2019.
25. MARTINS-MELO FR, et al. Mortality from neglected tropical diseases in Brazil, 2000–2011. Bulletin of the World Health Organization, 2016; 94(2): 103-110.
26. MARTINS-MELO FR, et al. Prevalence of Chagas disease in Brazil: A systematic review and meta-analysis. Acta Tropica, 2014; 130: 167-174.
27. MARTINS-MELO FR, et al. The burden of Neglected Tropical Diseases in Brazil, 1990-2016: A subnational analysis from the Global Burden of Disease Study 2016. PLOS Neglected Tropical Diseases, 2018; 12(6): 0006559.
28. NICHOLS MD, et al. Trypanosoma cruzi in a Mexican Free-Tailed Bat (Tadarida brasiliensis) in Oklahoma, USA. Journal of Wildlife Diseases, 2019; 55(2): 444-448.
29. PÉREZ-MOLINA JA e MOLINA I. Chagas disease, Lancet. 2018; 391: 82-94.
30. PERON F, et al. Effects of (1E,4E)-2-Methyl-1,5-bis(4-nitrophenyl) penta1,4-dien-3-one on Trypanosoma cruzi and Its Combinational Effect with Benznidazole, Ketoconazole, or Fluconazole. Biomed Research International, 2017; 2017: 1-11.
31. PINTO AYN, et al. Fase aguda da doença de Chagas na Amazônia brasileira: estudo de 233 casos do Pará, Amapá e Maranhão observados entre 1988 e 2005. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2008; 41(6): 602-14.
32. PRATA A. Clinical and epidemiological aspects of Chagas disease,The Lancet Infectious Diseases, 2001; 1(2): 92-100.
33. SANTANA KS, et al. Spatial distribution of triatomines (Reduviidae: Triatominae) in urban areas of the city of Salvador, Bahia, Brazil. Geospatial Health, 2011; 5(2): 199-203.
34. SANTOS EF, et al. Acute Chagas disease in Brazil from 2001 to 2018: A nationwide spatiotemporal analysis. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2020; 14: 8.
35. SCHOFIELD CJ e GALVÃO C. Classification, evolution, and species groups within the Triatominae. Acta Tropica, 2009; 110(2-3): 88-100.
36. URBINA JA. Recent clinical trials for the etiological treatment of chronic Chagas disease: advances, challenges and perspectives. Journal of Eukaryotic Microbiology, 2015; 62(1): 149-156.
37. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Chagas disease (American trypanosomiasis). Research priorities for Chagas disease, human African trypanosomiasis and leishmaniasis. 2019.
38. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Technical report of the TDR Disease Reference Group of Chagas Disease, Human African Trypanosomiasis and Leishmaniasis. Geneva: World Health Organization, 2012.
39. ZINGALES, B et al. The revised Trypanosoma cruzi subspecific nomenclature: rationale, epidemiological relevance and research applications. Infection, Genetics and Evolution, 2012; 12(2): 240-53.
2. ALONSO-PADILLA J, et al. Strategies to enhance access to diagnosis and treatment for Chagas disease patients in Latin America. Expert Review of Anti-infective Therapy, 2019; 17(3): 145-157.
3. ÁLVAREZ-HERNÁNDEZ DA, et. al. Chagas disease: Current perspectives on a forgotten disease. Revista Médica del Hospital General de México, 2018; 81(3): 154-164.
4. BALOUZ V, et al. Chagas Disease Diagnostic Applications: Present Knowledge and Future Steps. Advanced Parasitology, 2017; 97: 1-45.
5. BENAIM G, et al. Rationale for use of amiodarone and its derivatives for treatment of chagas’ disease and leishmaniasis. Current Pharmaceutical Design, 2021; 27: 1825–1833.
6. BERN C. Chagas' Disease. New England Journal of Medicine, 2015; 30(373): 456-66.
7. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual técnico para a investigação da transmissão de doenças pelo sangue. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
8. BRASIL. Guia de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. 2022.
9. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Informativa nº 9/2020-CGZV/DEIDT/SVS/MS. Recomendações para adequações das ações de vigilância e cuidado ao paciente com doença de Chagas frente à situação epidemiológica da COVID19. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2021.
10. BRISSE S, et al. Characterization of large and small subunit rRNA and mini-exon genes further supports the distinction of six Trypanosoma cruzi lineages. International Journal of Parasitology, 2001; 31(11): 1218-26.
11. CARLIER Y, et al. Congenital Chagas disease: recommendations for diagnosis, treatment and control of newborns, siblings and pregnant women. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2011; 5(10): 1250.
12. CHAGAS C. Nova tripanozomiaze humana: estudos sobre a morfolojia e o ciclo evolutivo do Schizotrypanum cruzi n. gen., n. sp., ajente etiolojico de nova entidade morbida do homem. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 1909; 1(2): 159-2018.
13. CORRÊA-DO-NASCIMENTO GS e LEITE G. Current and paleoclimate models for an Atlantic Forest kissing bug indicate broader distribution outside biome delimitations. Frontiers in Ecology and Evolution. 2023; 10.
14. COURA JR. The main sceneries of Chagas disease transmission. The vectors, blood and oral transmissions: a comprehensive review. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 2015; 110(3): 277-82.
15. DE LANA M, et al. Trypanosoma cruzi e doença de Chagas. In: Neves DP. Parasitologia Humana. São Paulo: Editora Ateneu, 2016; 91-117.
16. DIAS JCP, et al. II Consenso brasileiro em doença de chagas. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2016; 25: 7-86.
17. DIAS JCP e SCHOFIELD CJ. Controle da transmissão transfusional da doença de Chagas na Iniciativa do Cone Sul. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 1998; 31(4): 373-83.
18. DIAS JCP. Doença de Chagas: Sucessos e desafios. Cadernos de Saúde Pública, 2003; 22: 2020-2021.
19. FLORES-FERRER A, et al. Trypanosoma cruzi transmission dynamics in a synanthropic and domesticated host community. PLoS neglected tropical diseases, 2019; 13(12): 0007902.
20. GARCÍA-HUERTAS P e CARDONA-CASTRO N. Advances in the treatment of Chagas disease: Promising new drugs, plants and targets. Biomedicine & Pharmacotherapy, 2021; 142; 112020.
21. GOTTDENKER NL, et al. Host life history strategy, species diversity, and habitat influence Trypanosoma cruzivector infection in changing landscapes. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2012; 6(11): 1884.
22. ITURRA JAD, et al. A multicenter comparative study of the performance of four rapid immunochromatographic tests for the detection of anti-Trypanosoma cruzi antibodies in Brazil. Frontiers in Medicine (Lausanne), 2023; 10: 1031455.
23. LEITE G, et al. Influence of the landscape on dispersal of sylvatic triatomines to anthropic habitats in the Atlantic Forest. Journal of Biogeography, 2010; 38: 651 – 663.
24. LÓPEZ-MONTEON A, et al. More than a Hundred Years in the Search for an Accurate Diagnosis for Chagas Disease: Current Panorama and Expectations. Current Topics in Neglected Tropical Diseases [Internet], 2019.
25. MARTINS-MELO FR, et al. Mortality from neglected tropical diseases in Brazil, 2000–2011. Bulletin of the World Health Organization, 2016; 94(2): 103-110.
26. MARTINS-MELO FR, et al. Prevalence of Chagas disease in Brazil: A systematic review and meta-analysis. Acta Tropica, 2014; 130: 167-174.
27. MARTINS-MELO FR, et al. The burden of Neglected Tropical Diseases in Brazil, 1990-2016: A subnational analysis from the Global Burden of Disease Study 2016. PLOS Neglected Tropical Diseases, 2018; 12(6): 0006559.
28. NICHOLS MD, et al. Trypanosoma cruzi in a Mexican Free-Tailed Bat (Tadarida brasiliensis) in Oklahoma, USA. Journal of Wildlife Diseases, 2019; 55(2): 444-448.
29. PÉREZ-MOLINA JA e MOLINA I. Chagas disease, Lancet. 2018; 391: 82-94.
30. PERON F, et al. Effects of (1E,4E)-2-Methyl-1,5-bis(4-nitrophenyl) penta1,4-dien-3-one on Trypanosoma cruzi and Its Combinational Effect with Benznidazole, Ketoconazole, or Fluconazole. Biomed Research International, 2017; 2017: 1-11.
31. PINTO AYN, et al. Fase aguda da doença de Chagas na Amazônia brasileira: estudo de 233 casos do Pará, Amapá e Maranhão observados entre 1988 e 2005. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2008; 41(6): 602-14.
32. PRATA A. Clinical and epidemiological aspects of Chagas disease,The Lancet Infectious Diseases, 2001; 1(2): 92-100.
33. SANTANA KS, et al. Spatial distribution of triatomines (Reduviidae: Triatominae) in urban areas of the city of Salvador, Bahia, Brazil. Geospatial Health, 2011; 5(2): 199-203.
34. SANTOS EF, et al. Acute Chagas disease in Brazil from 2001 to 2018: A nationwide spatiotemporal analysis. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2020; 14: 8.
35. SCHOFIELD CJ e GALVÃO C. Classification, evolution, and species groups within the Triatominae. Acta Tropica, 2009; 110(2-3): 88-100.
36. URBINA JA. Recent clinical trials for the etiological treatment of chronic Chagas disease: advances, challenges and perspectives. Journal of Eukaryotic Microbiology, 2015; 62(1): 149-156.
37. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Chagas disease (American trypanosomiasis). Research priorities for Chagas disease, human African trypanosomiasis and leishmaniasis. 2019.
38. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Technical report of the TDR Disease Reference Group of Chagas Disease, Human African Trypanosomiasis and Leishmaniasis. Geneva: World Health Organization, 2012.
39. ZINGALES, B et al. The revised Trypanosoma cruzi subspecific nomenclature: rationale, epidemiological relevance and research applications. Infection, Genetics and Evolution, 2012; 12(2): 240-53.