Características epidemiológicas do acidente vascular cerebral de pacientes atendidos em Altamira – Pará – Brasil, no período de 2009 a 2020
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar taxas relacionadas às internações e aos óbitos ocasionados pelo AVC (isquêmico e hemorrágico) em pacientes atendidos em Altamira/PA, entre janeiro de 2009 a dezembro de 2020. Métodos: Utilizando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA) e do Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/TABNET), registrados durante o período de janeiro de 2009 a dezembro de 2020, realizou-se cálculos de incidência, mortalidade e análise das séries temporais de internações e óbitos pelo teste de Mann-Kendall, para verificar padrões de tendência. Resultados: Após teste de Mann-Kendall, constatou-se: redução na tendência de internações (Z= -6,61); aumento na tendência do número de óbitos (Z= 3,42), repetida nos sexos masculino e feminino. Verificou-se tendência de redução de internações em indivíduos entre 30 a 39 (Z= -2); 50 a 79 anos (Z= <1,96); os indivíduos de 40 a 69 anos (Z> 1,96; p <0,05) apresentaram tendência de aumento de óbitos no período. Conclusão: Notou-se resultados divergentes em relação às estatísticas nacionais, levando à conclusão que se deve avaliar a forma de inserção de dados sobre AVC no DATASUS.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BENSENOR IM, et al. Prevalence of stroke and associated disability in Brazil. National Health Survey. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2013; 73(9): 746-750.
3. BERTOLUCCI PHF, et al. NEUROLOGIA: Diagnóstico e Tratamento. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016; 1315 p.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. AVC: governo alerta para principal causa de mortes. Blog da Saúde, 2012. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/q09p3l. Acessado em: 13 de fevereiro de 2021.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Rotinas para atenção ao AVC. 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_atencao_avc.pdf. Acessado em: 08 de fevereiro de 2021.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral. 2013. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/q09p3l. Acessado em: 13 de fevereiro de 2021.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Tecnologia da Informação. Sobre o DATASUS. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/sobre-o-datasus/. Acessado em: 13 de fevereiro de 2021.
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Disponível em: http://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp. Acessado em: 05 de fevereiro de 2021.
9. BRASIL. Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Disponível em: http://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp. Acessado em: 08 de outubro de 2021.
10. DEOLINDA MM. Análise Espacial e Temporal da Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil. Dissertação (Mestrado em saúde coletiva). Mestrado Profissional (Saúde Coletiva) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2017; 103p.
11. ROWLAND LP e PADLEY TA. Tratado de Neurologia. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011; 1171p.
12. FEIGIN VL, et al. Global and regional burden of stroke during 1990–2010: findings from the Global Burden of Disease Study 2010. Lancet, 2014; 245(54): 218-383.
13. GARRITANO CR. Análise da Tendência da Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil no Século XXI. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2012; 6(98): 519-527.
14. Institute of Health Metrics and Evaluation. Global Burden of Diseases (GBD). Injuries and Risk Factors Study. 2017. Disponível em: http://www.healthdata.org/brazil. Acessado em: 05 de fevereiro de 2021.
15. GOMES MJAR. Vidas após um acidente vascular cerebral: efeitos individuais, familiares e sociais. Tese de doutorado. Universidade do Minho, Minho, 2012; 439p.
16. GREENBERG DA. Neurologia Clínica. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 480p.
17. GUTIERREZ MS. A oferta de tomógrafo computadorizado para o tratamento do acidente vascular cerebral agudo, no Brasil, sob o ponto de vista das desigualdades geográficas e sociais. f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009; 87p.
18. GUZIK A e BUSHNELL C. Stroke Epidemiology and Risk Factor Management. Continuum (Minneap Minn), 2017. 23(1):15-39.
19. BRASIL. Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Anuário Estatístico do Brasil. 2014. Disponível em:https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/20/aeb_2014.pdf. Acessado em 13 de fevereiro de 2021.
20. BRASIL. Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cidades e Estados: Altamira. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/altamira.html. Acessado em 13 de fevereiro de 2021.
21. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Bulletin of the World Health Organization. 2016. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/271972. Acessado em 13 de fevereiro de 2021.
22. KAISER SE. Aspectos epidemiológicos nas doenças coronariana e cerebrovascular. Revista da SOCERJ, Rio de Janeiro, 2004; 17(1): 11-18.
23. KATAN M e LUFT A. Global Burden of Stroke. Seminars in Neurology, Zurich, 2018; 38(2): 208-211.
24. LAVADOS PM, et. Al. Government programs for treating stroke in Chile. International Journal of Stroke, Chile, 2007. 2(1): 51-52.
25. LOPES RF e SILVA D.F. Aplicação do Teste de MANN-KENDALL para Análise de Tendência Pluviométrica no Estado do Ceará. Revista de Geografia (UFPE), 2013; 30(3).
26. LOTUFO PA, et al. Doença cerebrovascular no Brasil de 1990 a 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, 2017; 129-141.
27. MALACHIAS MVB, et al. 7th Brazilian Guideline of Arterial Hypertension: Chapter 1 - Concept, Epidemiology and Primary Prevention. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107( 3): 1-83.
28. MANN HB. Non-parametric tests against trend. The Econometrics Society, 1945; 13(3): 245-259.
29. PASSOS VMA. et al. The burden of disease among Brazilian older adults and the challenge for health policies: results of the Global Burden of Disease Study 2017. The GBD Brazil Network, 2020;18: 2-13.
30. REZENDE RWS, et. al. Perfil Epidemiológico de Pacientes Internados por AVC em Belém-PA entre 2016 a 2020. Amazônia Science & Health, 2021; 9(1): 36-47.
31. ROJAS SSO, VEIGA VC. Manual de Neurointensivismo: BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018; 764p.
32. SACCO RL, et. al. Risk factors and their management for stroke prevention: outlook for 1999 and beyond. Neurology, New York, 1998; 53: 15-24.
33. SALVIANO MF, et. al. Análise de Tendências em Dados de Precipitação e Temperatura no Brasil. Revista Brasileira de Meteorologia, 2016; 31(1): 64-73.
34. SANTOS VO. Identificação e análise de tendências das variáveis hidrológicas e mudanças no uso e ocupação das terras no alto curso da bacia hidrográfica do rio uberaba, em minas gerais. Uberlândia, 2016. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geografia. Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016; 130p
.
35. SARIKAYA H, et. al. Neuro-Update:Stroke. Stroke Prevention - Medical and Lifestyle Measures. European Neurology, 2015. 73(3-4): 7-150.
36. SILVA LEM. Análise dos Casos de Óbito por Acidente Vascular Cerebral no Estado do Rio Grande do Sul. Monografia (Pós Graduação em Estatistica e Modelagem) – Centro de Ciências Naturais e Exatas. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017; 65p.
37. SMITH WS, JOHNSTON SC, HEMPHILL JC. Doenças Cerebrovasculares. Medicina Interna de Harrison. 20. ed. Porto Alegre: Artmed, 2020; 4040p.
38. YAMAMOTO FI, CONFORTO AB. Doenças Cerebrovasculares. Clínica Médica. 2. ed. rev. São Paulo: Manole, 2016; 6148p.
39. ZUKERMAN E, et al. Acidente Vascular Cerebral: Protocolos Gerenciados do Hospital Israelita Albert Einstein. 1. ed. São Paulo: Manole, 2010. 242 p.
40. MOURA MC e CASULARI LA. Impacto da adoção de medidas inespecíficas no tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico agudo em idosos: a experiência do Distrito Federal, Brasil. Revista Panamericana Salud publica, 2015; 38(1): 57–63.