Série temporal: internação e mortalidade por HIV entre indivíduos de 20 a 59 anos no Estado do Pará de 2008 a 2023
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Investigar como o número de internações e óbitos por HIV nessa faixa etária evoluiu ao longo dos anos no estado do Pará. Métodos: O estudo foi realizado por meio de uma análise ecológica de dados fornecidos pelo DATASUS referentes às internações e à taxa de mortalidade por HIV nos anos de 2008 a 2023 no estado do Pará. A estatística do estudo foi elaborada utilizando o software RStudio versão 4.2.3, com manipulação de dados no Microsoft Excel. Resultados: Ao se analisar os resultados obtidos, é válido interpretar que picos de internações nos anos de 2008 e 2009 podem indicar lacunas na disseminação de informação e adesão ao tratamento, exacerbadas por crises como a pandemia de COVID-19. A estabilização manifesta que programas educacionais e distribuição de terapias antirretrovirais têm sido eficientes para atenuar a problemática. Conclusão: Pode-se observar progressos significativos em relação ao número de tratamentos, internações e mortalidades associados ao vírus da imunodeficiência humana (HIV).
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALMEIDA AIS, et al. Análise da política nacional de DST/Aids sob a perspectiva do modelo de coalizões de defesa. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27(3): 837-48.
3. BARROS SG e VIEIRA-DA-SILVA LM. The genesis of the AIDS policy and AIDS Space in Brazil (1981-1989). Revista de Saúde Pública, 2016; 50(43).
4. BATISTA JFC, et al. Spatial distribution and temporal trends of AIDS in Brazil and regions between 2005 and 2020. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2023; 26: 230002.
5. CARMO RA, et al. Subnotificação de óbitos por AIDS no Brasil: linkage dos registros hospitalares com dados de declaração de óbito. Ciência & Saúde Coletiva, 2021; 26(4): 1299–1310.
6. CASTELO EN, et al. Epidemiological profile of HIV infection in the municipality of Belém, Pará, in the period between 2016 and 2021. Research, Society and Development, 2022; 11(13): 454111335725.
7. CUNHA AP, et al. Tendência da mortalidade por aids segundo características sociodemográficas no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre: 2000-2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2016; 25(3): 477–486.
8. DEEKS SG, et al. HIV infection. Nature Reviews Disease Primers, 2015; 1: 1-22.
9. DUARTE FHS, et al. Estratégias educativas em saúde para pessoas vivendo com HIV: revisão de escopo. Acta Paulista de Enfermagem, 2024; 37: APE02572.
10. FORD N, et al. Benefits and risks of rapid initiation of antiretroviral therapy. AIDS, 2018; 32(1): 17-23.
11. GIBSON C, et al. Census Tract Poverty and Racial Disparities in HIV Rates in Milwaukee County, Wisconsin, 2009-2014. AIDS and Behavior, 2018; 22(9): 2994–3002.
12. GOVENDER RD, et al. Global Epidemiology of HIV/AIDS: A Resurgence in North America and Europe. Journal of epidemiology and global health, 2021; 11(3): 296–301.
13. KINDIG D e STODDART G. What is population health? American journal of public health, 2003; 93(3): 380–383.
14. LACERDA JS, et al. Evolução medicamentosa do HIV no Brasil desde o AZT até o coquetel disponibilizado pelo sistema único de saúde. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde–ReBIS, 2019; 1(4): 83-91.
15. MELO CBB, et al. Infecção pelo HIV na região oeste do Pará: Caracterização clínica e socioeconômica. Scientia Medica, 2021; 31(1): 38938.
16. MONTAGNIER L. Historical essay. A history of HIV discovery. Science, 2002; 298(5599): 1727-1728.
17. NUNES AA, et al. Análise do perfil de pacientes com HIV/Aids hospitalizados após introdução da terapia antirretroviral (HAART). Ciência & Saúde Coletiva, 2015; 20(10): 3191–3198.
18. PAVINATI G, et al. Análise da internação e mortalidade por HIV no Brasil, 2016-2020. Revista Uruguaya de Enfermería (En línea), 2023; 18(1): 204.
19. REIS AC, et al. A mortalidade por aids no Brasil: um estudo exploratório de sua evolução temporal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2007; 16(3): 195-205.
20. RIBEIRO LM, et al. Padrão temporal, distribuição espacial e fatores associados à incidência de HIV/AIDS entre jovens no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, 2024; 48: 52.
21. SANTOS ACF, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por HIV no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 48: 3243.
22. SHAW GM e HUNTER E. HIV transmission. Cold Spring Harbor perspectives in medicine, 2012; 2(11): 6965.
23. TAVOSCHI L, et al. New HIV diagnoses among adults aged 50 years or older in 31 European countries, 2004-15: an analysis of surveillance data. The lancet HIV, 2017; 4(11): 514–521.
24. UNAIDS. JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV AND AIDS. Global AIDS Update. 2016. Disponível em: https ://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/global-AIDS-update-2016_en.pdf. Acessado em: 24 de junho de 2024.
25. UNAIDS. JOINT UNITED NATIONS PROGRAMME ON HIV AND AIDS.Global AIDS update. 2023. Disponível em: https ://thepath.unaids.org/wp-content/themes/unaids2023/assets/files/2023_report.pdf. Acessado em: 13 de maio de 2024.
26. VIEIRA GD, et al. Perfil da aids em indivíduos acima de 50 anos na região amazônica. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2014; 17(1): 61–66.