A ansiedade e automedicação em acadêmicos de medicina

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Ana Flávia Marques Benvindo
Beatriz Bittar Mourão Trabulsi
Geisa Maria Bollis Giombelli
Raabe Mendanha Campos
Marília Zeczkowski

Resumo

Objetivo: Identificar a prevalência de ansiedade e automedicação nos estudantes de medicina. todos: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com uma abordagem quantitativa, conduzida com 189 indivíduos de uma instituição de ensino superior particular regularmente matriculados no curso de medicina e maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada através de formulário eletrônico enviado pelas mídias, contendo perguntas sobre dados sociodemográficos e automedicação, além do teste Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) que tem como objetivo elucidar os níveis de ansiedade. Resultados: Foram identificados 33,9% de estudantes que apresentaram sintomas de ansiedade e 24,9% com TAG. Nota-se que o sexo feminino foi mais propenso aos sintomas de ansiedade e TAG em comparação ao sexo masculino. Quanto à automedicação, identificou-se que 69,3% dos acadêmicos consomem medicamentos sem receita médica de modo geral e 20,6% praticam automedicação para sintomas de ansiedade, sendo que 17,5% adquiriram por conta própria e 6,3% por meio de familiares. Conclusão: Conclui-se que a maior parte dos alunos de medicina apresentam algum sintoma de ansiedade e a automedicação de uso geral foi alta, porém a automedicação para ansiedade e TAG foram baixas.

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Como Citar
BenvindoA. F. M., TrabulsiB. B. M., GiombelliG. M. B., CamposR. M., & ZeczkowskiM. (2024). A ansiedade e automedicação em acadêmicos de medicina. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e17733. https://doi.org/10.25248/reas.e17733.2024
Seção
Artigos Originais

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