A ansiedade e automedicação em acadêmicos de medicina
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Resumo
Objetivo: Identificar a prevalência de ansiedade e automedicação nos estudantes de medicina. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com uma abordagem quantitativa, conduzida com 189 indivíduos de uma instituição de ensino superior particular regularmente matriculados no curso de medicina e maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada através de formulário eletrônico enviado pelas mídias, contendo perguntas sobre dados sociodemográficos e automedicação, além do teste Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) que tem como objetivo elucidar os níveis de ansiedade. Resultados: Foram identificados 33,9% de estudantes que apresentaram sintomas de ansiedade e 24,9% com TAG. Nota-se que o sexo feminino foi mais propenso aos sintomas de ansiedade e TAG em comparação ao sexo masculino. Quanto à automedicação, identificou-se que 69,3% dos acadêmicos consomem medicamentos sem receita médica de modo geral e 20,6% praticam automedicação para sintomas de ansiedade, sendo que 17,5% adquiriram por conta própria e 6,3% por meio de familiares. Conclusão: Conclui-se que a maior parte dos alunos de medicina apresentam algum sintoma de ansiedade e a automedicação de uso geral foi alta, porém a automedicação para ansiedade e TAG foram baixas.
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