Mudança comportamental na doença renal crônica por meio da abordagem motivacional conduzida pelo enfermeiro: relato de experiência
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever como a abordagem motivacional conduzida por enfermeiros possibilita a mudança de comportamento para melhoria da adesão ao tratamento, redução da progressão da doença renal e diminuição da angústia e do sofrimento acerca do enfrentamento da doença. Relato de experiência: Trata-se de um relato de experiência acerca da atuação de um enfermeiro do serviço de nefrologia de um hospital de referência na especialidade, sobretudo para pacientes com doença renal crônica que residam fora do município do Rio de Janeiro. A experiência ocorreu entre março e maio de 2024. Os resultados demonstram que com a progressão da doença renal crônica, a motivação dos pacientes diminui, levando à falta de adesão e afastamento de suas relações com profissionais de saúde. Desta forma, em sua assistência, o enfermeiro deve evocar as motivações dos pacientes para mudanças, buscando o melhor caminho para alcançar seus objetivos. Considerações finais: A experiência demonstra a importância da abordagem motivacional, guiando a conduta dos enfermeiros na mudança de comportamento dos pacientes com doença renal crônica. Isso permite que os pacientes reconheçam suas falhas, fortaleçam a adesão ao tratamento e atenuem a angústia relacionada ao enfrentamento da doença.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BORGES MS e SANTOS DS. O campo de cuidar: uma abordagem quântica e transpessoal do cuidado de enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde, 2013; 12(3): 608.
3. BRASIL. Autocuidado em saúde: literacia para a saúde de pessoas com doença renal crônica. 2022. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2022/12/1401698/folheto_saps_autocuidado_saude_literacia_pessoas_doenca_renal__mUHJQ9j.pdf. Acessado em: 24 de maio de 2024.
4. BRASIL. Política Nacional de Humanização - PNH. 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_foleto.pdf. Acessado em: 24 de maio de 2024.
5. BRASIL. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais, cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes, de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana. 2016. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf. Acessado em: 24 de maio de 2024.
6. CASTRO MCM. Conservative management for patients with chronic kidney disease refusing dialysis. Brazilian Journal of Nephrology, 2019; 41(1): 95-102.
7. CORGOZINHO MM, et al. Dor e sofrimento na perspectiva do cuidado centrado no paciente. Revista Bioética, 2020; 28(2): 249-256.
8. FELISBERTO AMS. Consulta de enfermagem à mulher idosa com incontinência urinária: instrumento para um serviço ambulatorial. Dissertação (Mestrado Profissional em Gerontologia) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2018; 92p.
9. FREITAS CCS. Afinal, por que o paciente não adere ao tratamento? Considerações psicanalíticas da não adesão em doenças crônicas. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018; 113p.
10. FREUD S. Projeto para uma psicologia científica. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: coleção completa com 24 volumes. Vol. 1. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1996; 347-397p.
11. LIANG Y, et al. Effects of Cognitive behavioural therapy on mental health and sleep in acute kidney injury patients with ureteral calculi in the emergency department: a retrospective study. Archivos Españoles de Urología, 2024; 77(4): 338.
12. MARTINO S. Motivational interviewing to engage patients in chronic kidney disease management. Blood Purification, 2011; 31(1-3): 77-81.
13. MENESES-LA-RIVA ME, et al. Humanized care from the nurse–patient perspective in a hospital setting: a systematic review of experiences disclosed in Spanish and Portuguese scientific articles. Frontiers in Public Health, 2021; 9: 737506.
14. PAMPLONA SS. A possibilidade da felicidade em Schopenhauer. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017; 96p.
15. RAGNARSSON EH, et al. Effects of training in cognitive behavioural therapy and motivational interviewing on mental health practitioner behaviour: a systematic review and meta‐analysis. Clinical Psychology & Psychotherapy, 2024; 31(3): e3003.
16. ROLLNICK S, et al. Entrevista motivacional no cuidado da saúde: ajudando pacientes a mudar o comportamento. São Paulo: Artmed, 2009; 220p.
17. SANTOS BP, et al. Insuficiência renal crônica: uma revisão integrativa acerca dos estudos com abordagem qualitativa. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2017; 11(12): 5009.
18. SANTOS KFO. Terapia comportamental para controle de incontinência urinária de esforço em mulheres idosas: construção e validação de protocolo de intervenções de enfermagem. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016; 173p.
19. SILVA AC, et al. A ação do enfermeiro na prevenção de doenças renais crônicas: uma revisão integrativa. SANARE - Revista de Políticas Públicas, 2015; 14(2): 148-155.
20. SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Tratamento Conservador: O que significa tratamento conservador da doença renal crônica? 2023. Disponível em: https://sbn.org.br/publico/tratamentos/tratamento-conservador/. Acessado em: 24 de maio de 2024.
21. STEFANELLI MC e CARVALHO EC. A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. 2 ed. São Paulo: Manole, 2012; 228p.