Saúde mental e doenças tropicais negligenciadas na Amazônia

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

César Augusto Mescouto Reis
Heitor Matos Sousa
Rômulo Teixeira dos Santos
Elem Cristina Rodrigues Chaves
Raissa Moreira Camarão dos Santos
Thalissa Fernandes Carvalho
Smayk Barbosa Sousa

Resumo

Objetivo: Compreender a situação da saúde mental e das doenças tropicais negligenciadas na Amazônia, com destaque para a Doença de Chagas (DC). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de caráter exploratório e descritivo, com as etapas: definição do tema da pesquisa, busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados, apresentação da revisão integrativa. Resultados: A Amazônia enfrenta desafios significativos relacionados à saúde, abrangendo uma ampla gama de tópicos, desde determinantes sociais em saúde até doenças específicas e cuidados de saúde. As estratégias não farmacológicas, como o exercício físico, surgem como propostas promissoras, pois oferecem benefícios cardioprotetores e contribuem para melhorar a saúde mental de pacientes crônicos com DC. Considerações finais: socioeconômicas, como a falta de acesso a recursos econômicos e oportunidades educacionais, emergem como fatores críticos que afetam a saúde. Para garantir o bem-estar das comunidades na Amazônia, é essencial adotar uma abordagem holística que leve em consideração todos esses determinantes sociais, econômicos, ambientais e climáticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
ReisC. A. M., SousaH. M., SantosR. T. dos, ChavesE. C. R., SantosR. M. C. dos, CarvalhoT. F., & SousaS. B. (2024). Saúde mental e doenças tropicais negligenciadas na Amazônia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(10), e17822. https://doi.org/10.25248/reas.e17822.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AGUIAR EMS. Doenças tropicais negligenciadas no baixo amazonas (2017 a 2019) Neglected tropical diseases in the lower Amazon. Brazilian Journal of Health Review, 2020.

2. AGUIAR V, et al. Diagnóstico de saúde em comunidades quilombola: revisão sistemática: Health diagnosis in quilombola communities: systematic review. Revista Cocar, 2021.

3. BENÍCIO LFS, et al. O lugar das juventudes nas produções científicas da Estratégia Saúde da Família: uma revisão sistemática de literatura. Textos & Contextos (Porto Alegre), 2019.

4. CARNEIRO FRO, et al. Urban American cutaneous leishmaniasis. Anais brasileiros de dermatologia, 2018.

5. CECCON RFR, et al. Mortalidade por tuberculose nas capitais brasileiras, 2008- 2010. Epidemiol. Serv. Saude, 2017.

6. CHAGAS CA, et al. Prevalência estimada e fatores associados à hipertensão arterial em indígenas adultos Krenak do Estado de Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2019.

7. ERCOLE FF, et al. Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Rev Min Enferm, 2014.

8. GIL AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas S.A, 2008.

9. GIOSEFFI JR, et al. Tuberculose e vulnerabilidade entre pessoas em situação de rua: revisão sistemática (2014-2020). 2020.

10. GONTIJO V e CARVALHO MLR. Leishmaniose Tegumentar Americana. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2003.

11. HONORATO T, et al. Análise espacial do risco de dengue no Espírito Santo, Brasil, 2010: uso de modelagem completamente Bayesiana. Rev Bras Epidemiol, 2014.

12. HUEB MFD e LOUREIRO SR. Revisão: aspectos cognitivos e psicossociais associados a Doença de Chagas. Psicologia em estudo, 2005.

13. MAGALHÃES MAFM e MEDRONHO RA. Análise espacial da Tuberculose no Rio de Janeiro no período de 2005 a 2008 e fatores socioeconômicos associados utilizando microdado e modelos de regressão espaciais globais. Cien. Saúde Colet, 2017.

14. MARTINS-MELO FR et al. The burden of neglected tropical diseases in Brazil, 1990-2016: a subnational analysis from the Global Burden of Disease Study 2016. PLoS neglected tropical diseases, 2018.

15. MAXIMIANO-BARRETO MA. Empatia e preocupações psicológicas em cuidadores de pessoas idosas: revisão sistemática e efeitos do treinamento de empatia. 2023.

16. MOKNI M. Leishmanioses cutanées. Annales de Dermatologie et de Vénéréologie, 2019.

17. MORAES BC, et al. Sazonalidade nas notificações de dengue das capitais da Amazônia e os impactos do El Niño/La Niña. Cad. Saúde Pública, 2019.

18. MOTA DCG et al Estresse e resiliência em doença de Chagas. Aletheia, Canoas, 2006.

19. SANTOS HFP, et al. Métodos de avaliação da adesão ao tratamento da malária: uma revisão sistemática. 2020.

20. VALENTIM LA. Determinantes sociais em saúde e morbidade auto-relatada em uma população quilombola às margens do Rio Amazonas, no município de Santarém, Pará. 2020.

21. VIANA DV e IGNOTTI E. A ocorrência de dengue e variações meteorológicas no Brasil: revisão sistemática. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2013.

22. VIEIRA J, et al. Anxiety, depression, and memory loss in Chagas disease: a puzzle far beyond neuroinflammation to be unpicked and solved. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 2023.

23. VILLAR JFC. Relação entre as variáveis sociais, econômicas e ambientais com o padrão da distribuição espaço-temporal dos casos de dengue por município no Brasil: de 2008 até 2012, utilizando o SOM [dissertação]. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, 2015.

24. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Accelerating work to overcome the global impact of neglected tropical diseases. Geneva: World Health Organization, 2012.