Aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes críticos com descontrole glicêmico

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Giselle Oliveira Paiva
Patrícia de Oliveira Salgado
Lídia Miranda Brinati
Carla de Fátima Januário
Luana Vieira Toledo

Resumo

Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes adultos internados em uma unidade de terapia intensiva com descontrole glicêmico (hipoglicemia e hiperglicemia). Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado a partir da análise dos dados de uma pesquisa desenvolvida em uma unidade de terapia intensiva da Zona da Mata Mineira. Foram incluídos todos os indivíduos adultos que apresentaram descontrole glicêmico (hiper e/ou hipoglicemia) durante o período de acompanhamento, totalizando uma amostra de 28 pacientes. Resultados: Foram analisadas as variáveis idade, sexo, raça, diagnósticos de internação, procedência, desfecho e pontuação no Simplified Acute Physiology Score (SAPS III). Entre os pacientes que compuseram a amostra 50,00% apresentaram hipoglicemia e 50,00% hiperglicemia em seu primeiro descontrole glicêmico. Entretanto, o estudo não obteve associação significativa entre as variáveis sociodemográficas e clínicas analisadas e a ocorrência de hipoglicemia e hiperglicemia. Conclusão: O descontrole glicêmico está associado a desfechos negativos entre os pacientes críticos, sendo de grande importância o conhecimento prévio do perfil clínico dos indivíduos suscetíveis a essas condições para implementação de medidas resolutivas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PaivaG. O., SalgadoP. de O., BrinatiL. M., JanuárioC. de F., & ToledoL. V. (2024). Aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes críticos com descontrole glicêmico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e17853. https://doi.org/10.25248/reas.e17853.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALHATEMI G, et al. Glycemic control in the critically ill: Less is more. Clevel. Clin. j. med; 2022; 89(4): 191-199.

2. BOTESINI GG, et al. Hiperglicemia em pacientes críticos em uso de terapia nutricional enteral. RBCEH; 2022; 19(1): 96-103.

3. BRASIL.Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de diabetes. 2019; 491p. Disponível em: https ://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf. Acesso em: 09 mai 2023.

4. BRAZ LC, et al. Análise dos óbitos entre pacientes críticos: comparação da mortalidade estimada pelo SAPS-3 e mortalidade observada. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min; 2022; 12: 4719.

5. BRINATI LM, et al. Incidence and Prediction of Unstable Blood Glucose Level among Critically Ill Patients: A Cohort Study. J Nurs Knowl, 2021; 32(2): 96-102.

6. BRINATI LM. Fatores de risco associados à glicemia instável em pacientes críticos (Mestrado em enfermagem). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2018; 58.

7. BRITO APAS, et al. Health Care with Hyperglycemic in Urgent and Emergency Situations. Res., Soc. Dev. 2022; 16: 413111638523.

8. CAMARGO LMA, et al. Research methodology topics: Cohort studies or prospective and retrospective cohort studies. J Hum Growth Dev; 2019; 29(3): 433-436.

9. COUTO DN, et al. Protocolos de manejo de hiperglicemia em paciente crítico e não crítico em ambiente hospitalar. Rev. Baiana Saúde Pública; 2021; 45: 228-23.

10. DEUS TPSM e BARBOSA LS. Hiperglicemia em pacientes críticos em uso de terapia nutricional enteral. Rev. Brasília Med, 2021; 58: 1-7.

11. FERNANDES LS. Prevalência de hiperglicemia de estresse em uma unidade de terapia intensiva / Prevalence of stress hyperglycemia in an intensive care unit. Rev. Soc. Bras. Clín. Méd, 2021; 19(3): 160-164.

12. GRANADEIRO RMA, et al. Research, Society and Development, 2020; 9(9): 163996748.

13. HERDMAN TH, et al. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2021-2023. Porto Alegre: Artmed, 2021; 544.

14. HORTON WB, et al. Pathophysiologic Signature of Impending ICU Hypoglycemia in Bedside Monitoring and Electronic Health Record Data: Model Development and External Validation. Crit. Care. Med, 2022; 50(3): 221–230.

15. ISER BPM, et al. Prediabetes and intermediate hyperglycemia prevalence in adults and associated factors, Health National Survey. Cien Saude Colet; 2021; 26(2): 531-540.

16. POTES JP, et al. Avaliação e manejo perioperatório de pacientes com diabetes melito. Um desafio para o anestesiologist. Rev bras anestesiol. 2018; 68(1): 75-86.

17. ROQUE KE, et al. Risk factors associated with hypoglycemia and analysis of adverse events in intensive therapy. Texto Contexto Enferm; 2018; 27(3): 3350016.

18. ROZIN L.In times of COVID-19: a look at observational epidemiological studies. Espac. Saude; 2020; 21(1): 6-14.

19. SHARIF K, et al. Improved outcome of patients with diabetes mellitus with good glycemic control in the cardiac intensive care unit: a retrospective study. Cardiovasc Diabetol, 2019; 18(1): 4.

20. SILVA VCM e CRUZ I. Nursing evidence-based practice guidelines for blood glucose level in ICU - Systematic Literature Review. J. Nurs. Care; 2020: 12(1).

21. SOUZA LES, et al. Atenção das equipes de saúde diante pacientes em estado crítico. Res., Soc. Dev; 2022; 11(10): 1-7.

22. WANG YL, et al. Outcome of glycemic control in critically ill patients receiving enteral formulas. Asia Pac. J. Clin. Nutr; 2021; 30(1): 22-29.