Fatores que motivam a equipe técnica de enfermagem a se vacinar
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar os fatores que motivam a equipe técnica de enfermagem de Unidades de Saúde da Família a se vacinar. Métodos: Trata-se de estudo exploratório, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na plataforma Google Meet com seis técnicas de enfermagem de Unidades de Saúde da Família em um município da Bahia. O grupo focal online foi intitulado de “Falando sobre vacinação” e, ao total, ocorreram três sessões, com duração média de 1 hora, no mês de setembro de 2021. Para análise, utilizou-se o método de análise de conteúdo temática de Bardin. Resultados: As técnicas de enfermagem possuíam idade variando entre 25 a 48 anos e tempo médio de atuação no município de quatro anos. Sobre a escolaridade, duas possuíam nível superior e três estavam cursando nível superior. Todas as participantes eram atuantes em sala de vacina. As categorias analíticas foram: Motivadores institucionais; motivadores intrapessoais e Motivadores interpessoais. Conclusão: Os fatores que motivam a equipe técnica de enfermagem a se vacinar são a disponibilidade e acessibilidade das vacinas, valorização da trabalhadora, autoproteção e o incentivo dos colegas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARAÚJO TM, et al. Vacinação e fatores associados entre trabalhadores da saúde. Cad. Saúde Pública, 2019; 35(4).
3. ASSIS MMA, JESUS WLA. Acesso aos serviços de saúde: abordagens, conceitos, políticas e modelo de análise. Ciência & Saúde Coletiva, 2012; 17(11).
4. BARDIN L. Análise de Conteúdo. São Paulo: edições 70; 2016.
5. BRASIL. Guia de Enfermagem da Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal. 2018. Disponivel em: https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/87400/Guia+de+Enfermagem+na+Aten%C3%A7%C3%A3o+Prim%C3%A1ria+II.pdf/b3c2199b-d107-aed9-7030-2f74812ce36c?t=1648645980613. Acessado em: 19 de março de 2022.
6. BRASIL. Instrução normativa que instrui o calendário nacional de vacinação - 2023. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/publicacoes/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2023. Acessado em: 10 de novembro de 2023.
7. BRASIL. Estratégia de vacinação contra a covid-19 – 2024. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/publicacoes/estrategia-de-vacinacao-contra-a-covid-19-2024. Acessado em: 15 de junho de 2024.
8. COFEN. Pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. 2013. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/perfilenfermagem/index.html. Acessado em: 17 de março de 2023.
9. COFEN. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. 2017. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html. Acessado em: 21 de março de 2023.
10. DONABEDIAN A. Aspects of medical care administration: specifying requirements for health care. Cambridge: Harvard University, 1974.
11. FLANAGAN P, DOWLING M, GETHIN G. Barriers and facilitators to seasonal influenza vaccination uptake among nurses: a mixed methods study. Journal Of Advanced Nursing, 2020; 76(7): 1746-1764.
12. FORTUNATO F, et al. Low vaccination coverage among Italian healthcare workers in 2013: Contributing to the voluntary vs. mandatory vaccination debate. Human Vaccines and Immunotherapeutics, 2015; 11(1): 133-139.
13. GUZMAN-HOLST A, et al. Barriers to vaccination in Latin America: A systematic literature review. Vaccine, 2020; 38(3):470-481.
14. HWANG SW e LIM HB. Barriers and Motivators of Influenza Vaccination Uptake among Primary Healthcare Workers in Singapore. Proceedings of Singapore Healthcare, 2014; 23(2): 126-133.
15. KINALSKI DDF, et al. Focus group on qualitative research: experience report. Rev Bras Enferm, 2017; 70(2): 424-429.
16. MCLEROY KR, et al. An ecological perspective on health promotion programs. Health Educ Q, 1988; 15(4).
17. MINAYO MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Editora Hucitec, 2014.
18. MOREIRA AS e LUCCA SR. Apoio psicossocial e saúde mental dos profissionais de enfermagem no combate à COVID-19. Enferm. Foco., 2021; 11(1).
19. NEPOMUCENO SR. análise da assistência de enfermagem em salas de vacinação. Dissertação (Mestrado) – Mestrado Acadêmico em Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Ceará, 2023.
20. OLIVEIRA KKD, et al. Nursing Now e o papel da enfermagem no contexto da pandemia e do trabalho atual. Rev Gaúcha Enferm., 2021; 42(esp).
21. OPAS. Como implementar vacinação de profissionais da saúde contra Influenza sazonal: Manual de introdução para gestores políticos e técnicos de Programas Nacionais de Imunização. 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52224/9789275722336_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acessado em: 27 de fevereiro de 2023.
22. PARK B, et al. Factors Influencing Vaccination in Korea: Findings From Focus Group Interviews. J Prev Med Public Health, 2018; 51(4): 173-180.
23. PETEK D e KAMNIK-JUG K. Motivators and barriers to vaccination of health professionals against seasonal influenza in primary healthcare. BMC Health Serv Res., 2018; 18(1).
24. SANTOS SLV, et al. A imunização dos profissionais da área de saúde: Uma reflexão necessária. Rev. Min. Enferm., 2010; 14(4).
25. SHEKHAR R, et al. COVID-19 Vaccine Acceptance among Health Care Workers in the United States. Vaccines, 2021; 9(119).
26. SILVA PM, et al. Processo de trabalho dos técnicos de enfermagem. Rev. Enferm. UFPE Online, 2019; 13.
27. SOUZA FO, et al. Hesitação vacinal para influenza entre trabalhadores(as) da saúde, Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública, 2022; 38(1).
28. VIEIRA RHG, et al. Vacinação contra Influenza em profissionais de enfermagem: realidade e desafios. Acta Paul Enferm., 2012; 25(2).