Série histórica de hospitalizações por insuficiência cardíaca no Pará: epidemiologia de 2012 a 2022
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de hospitalizações por insuficiência cardíaca no Pará entre 2012 e 2022 e comparar com o cenário nacional. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo e quantitativo, analisando morbidade hospitalar de insuficiência cardíaca no Pará de 2012 a 2022. Os dados foram coletados do sistema de informações hospitalares do SUS, considerando variáveis como faixa etária, sexo, cor/raça, região de saúde, tempo médio de permanência e taxa de mortalidade. A análise foi realizada com o Microsoft Office Excel®. Resultados: Registraram-se 53.236 internações por insuficiência cardíaca, principalmente na Região Metropolitana I, com maior ocorrência em 2012 e tendência de redução ao longo dos anos. A faixa etária predominante foi de 70 a 79 anos (24,5%), com predomínio do sexo masculino (57%) e raça parda (57%). A taxa de mortalidade foi de 9,28%, maior no Baixo Amazonas, com aumento de 4% nos óbitos, afetando mais homens brancos. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 7,7 dias, com tendência de crescimento, predominando na raça branca. Conclusão: O perfil de internação por insuficiência cardíaca no Pará é predominantemente de indivíduos pardos, do sexo masculino e acima de 60 anos, com índice de internações em decrescimento e taxa de mortalidade crescente.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALEXSANDER R, et al. Análise Epidemiológica por Insuficiência Cardíaca no Brasil. Brazilian Medical Students, 2021; 6(9).
3. AL-TAMIMI MAA, et al. Factors Associated With Hospital Readmission of Heart Failure Patients. Frontiers in Pharmacology, 2021; 12: 732760.
4. ARRIGO M, et al. Acute heart failure. Nature Reviews Disease Primers, 2020; 6(1): 16.
5. ARRUDA VL, et al. Tendência da mortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil: 1998 a 2019. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2022; 25: E220021.
6. CHAMBERLAIN AM, et al. Burden and Timing of Hospitalizations in Heart Failure: A Community Study. Mayo Clinic Proceedings, 2017; 92(2): 184.
7. FERNANDES-SILVA MM, et al. Mortalidade por Insuficiência Cardíaca durante a Pandemia da COVID-19: Insights de uma Coorte de Hospitais Públicos no Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2022; 119(5): 804–808.
8. JÚNIOR EVS, et al. Perfil epidemiológico da morbimortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil entre 2013 a 2017. Enfermería Actual en Costa Rica, 2020; 39(39): 156–169.
9. MANSUR AP, et al. Sex Differences in Cardiovascular Disease Mortality in Brazil between 1996 and 2019. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2022; 19(19): 12827.
10. MARCONDES-BRAGA FG, et al. Emerging topics update of the brazilian heart failure guideline – 2021. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 116(6): 1174–1212.
11. MESQUITA ET, et al. Entendendo a Hospitalização em Pacientes com Insuficiência Cardíaca. International Journal of Cardiovascular Sciences, 2017; 30(1): 81–90.
12. MÖLLER-LEIMKÜHLER AM. Gender differences in cardiovascular disease and comorbid depression. Dialogues in Clinical Neuroscience, 2007; 9(1): 71–83.
13. MOZAFFARIAN D, et al. Executive Summary: Heart Disease and Stroke Statistics—2016 Update. Circulation, 2016; 133(4): 447–454.
14. NANDI D e ROSSANO JW. Epidemiology and cost of heart failure in children. Cardiology in the Young, 2015; 25(8): 1460.
15. OLIVEIRA GMM, et al. Cardiovascular Statistics - Brazil 2021. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2022; 118(1): 115.
16. ONAT A, et al. Advances in understanding gender difference in cardiometabolic disease risk. Expert Review of Cardiovascular Therapy, 2016; 14(4): 513–523.
17. PANENI F, et al. The Aging Cardiovascular System: Understanding It at the Cellular and Clinical Levels. Journal of the American College of Cardiology, 2017; 69(15): 1952–1967.
18. PEREIRA AS, et al. Metodologia Da Pesquisa Científica. Rio Grande do Sul: UAB/NTE/UFSM, 2018; 1: 69.
19. ROGER VL. Epidemiology of Heart Failure. Circulation Research, 2021; 128(10): 1421–1434.
20. ROHDE LEP, et al. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2018; 111(3): 436–539.
21. SALAM AM, et al. Precipitating Factors for Hospitalization with Heart Failure: Prevalence and Clinical Impact Observations from the Gulf CARE (Gulf aCute heArt failuRe rEgistry). Medical Principles and Practice, 2020; 29(3): 270–278.
22. SASSIM PVS, et al. Influência do tempo de internação hospitalar sobre a variabilidade da frequência cardíaca pediátrica por meio de método linear. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 2023; 27(2): 611–624.
23. SAVARESE G, et al. Global burden of heart failure: a comprehensive and updated review of epidemiology. Cardiovascular Research, 2023; 118(17): 3272–3287.
24. SCHWINGER RHG. Pathophysiology of heart failure. Cardiovascular Diagnosis and Therapy, 2021; 11(1): 263.
25. SEKI A e FISHBEIN MC. Age-related cardiovascular changes and diseases. Cardiovascular Pathology, 2022; 85–121.
26. TOLENTINO N e ALMEIDA RMSSA. Insuficiência cardíaca: Análise da morbidade hospitalar durante período anterior ao início da pandemia e durante período pandêmico. E-Acadêmica, 2023; 4(3): 0743513.
27. VALE BF, et al. Epidemiologia das Internações Hospitalares por Insuficiência Cardíaca no Estado de Goiás. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(1): 2666–2679.