Perfil idosos brasileiros acometidos por hipertensão arterial sistêmica

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Lyncoln Eduardo Alves Silva
Wesley Thyago Alves da Costa
Lucas Alves Jaques
Fabio Kawan Monteiro Soares
Rhillary Cardoso Jansen
Felipe Castro Carvalho Silva
Fabio Felismino Maia Júnior
Amanda Araújo Pereira
Gustavo Souza Araujo
Cilene Aparecida de Souza Melo

Resumo

Objetivo: Identificar e descrever o perfil epidemiológico e socioeconômico, bem como os fatores de risco associados à população geriátrica acometida por hipertensão arterial sistêmica (HAS). Métodos: Para o desenvolvimento da pesquisa, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, usando a estratégia PICo para construção da equação de busca nas bases de dados SciELO. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram encontrados um total de 2024 artigos iniciais e após o filtro, a triagem, a remoção de duplicados e a elegibilidade, restaram-se 10 artigos para análise completa e construção do perfil almejado. Conclusão: Considera-se, portanto, que a idade avançada está intrinsecamente associada à HAS, sendo a maior prevalência encontrada em pessoas do sexo feminino, afrodescendentes e com baixos níveis de escolaridade. A maioria dos idosos hipertensos demonstrou reduzidas taxas de alcoolismo e tabagismo, porém elevados índices de sobrepeso, alimentação inadequada e estilo de vida sedentário. Como limitações na definição do perfil epidemiológico, destacam-se a escassez de registros em alguns aspectos da análise, como o fator “etnia, raça e cor”.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaL. E. A., CostaW. T. A. da, JaquesL. A., SoaresF. K. M., JansenR. C., SilvaF. C. C., Maia JúniorF. F., PereiraA. A., AraujoG. S., & MeloC. A. de S. (2024). Perfil idosos brasileiros acometidos por hipertensão arterial sistêmica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e18040. https://doi.org/10.25248/reas.e18040.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. AMODEO C. Hipertensão em paciente afro-descendente. Revista Brasileira de Hipertensão, 2020; 27(3): 106–7.

2. APRAHAMIAN I. et al. Hypertension and frailty in older adults. The Journal of Clinical Hypertension, 2018; 20(1): 186–92.

3. BARROSO WKS. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. 2020. Disponível em: http ://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf. Acessado em: 23 de junho de 2022.

4. BAZÍLIO GS. et al. Prevalência e fatores associados à hipertensão arterial em adultos residentes em Senador Canedo, Goiás: estudo de base populacional. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2021; 30(1).

5. BELTRAME DPC. et al. Tabagismo em idosos: fatores associados e influência na hipertensão arterial sistêmica. Saúde (Santa Maria), 2019; 10; 344.

6. BENTO IC. et al. Contextual and individual factors associated with arterial hypertension among Brazilian older adults (National Health Survey-2013). Revista Brasileira de Epidemiologia, 2020; 23.

7. BOING AC e BOING AF. Hipertensão arterial sistêmica: o que nos dizem os sistemas brasileiros de cadastramentos e informações em saúde. Rev bras hipertens, 2007; 14(2): 84–8.

8. BRASIL. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. 2013. Disponível em: https ://l1nk.dev/YdtHt. Acessado em: 27 de junho de 2022.

9. CEZÁRIO AC. et al. A vigilância, o controle e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis: DCNT no contexto do Sistema Único Brasileiro-situação e desafios atuais. Brasil - Ministério da Saúde, 2005.

10. CHRISTOFOLETTI M. et al. Simultaneidade de doenças crônicas não transmissíveis em 2013 nas capitais brasileiras: prevalência e perfil sociodemográfico. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2020; 29(1).

11. COELHO JC. et al. Hypertension is the underlying cause of death assessed at the autopsy of individuals. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2019; 53.

12. COSTA MVGD. et al. Risco cardiovascular aumentado e o papel da síndrome metabólica em idosos hipertensos. Escola Anna Nery, 2021; 25(1).

13. DIAS OV. et al. Hipertensão Arterial Sistêmica autorreferida: estudo populacional. Revista de APS, 2017; 20(1).

14. DULLIUS AADS. et al. Alcohol consumption/dependence and resilience in older adults with high blood pressure. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2018.

15. FERREIRA SRG. Doenças cardiometabólicas. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2019; 21.

16. FRANÇA DJRD. et al. As contribuições do cuidado ao idoso no programa de HIPERDIA, para a formação profissional. Revista Kairós-Gerontologia, 2014; 17(2): 315–27.

17. KALACHE A. et al. O envelhecimento da população mundial: um desafio novo. Revista de Saúde Pública, 1987; 21(3): 200–10.

18. LEIVA AM. et al. El sedentarismo se asocia a un incremento de factores de riesgo cardiovascular y metabólicos independiente de los niveles de actividad física. Revista médica de Chile, 2017; 145(4): 458–67.

19. LUZ ALL. et al. Função cognitiva e controle da pressão arterial em idosos hipertensos. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27: 2269–78.

20. LUZ ALL. et al. Pressão arterial não controlada entre pessoas idosas hipertensas assistidas pela Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2020; 23(4).

21. MATTOS MAD. et al. Consumo alimentar, pressão arterial e controle metabólico em idosos diabéticos hipertensos. Rev Bras Cardiol, 2010.

22. MOL MAL. et al. Tabagismo e desfechos cardiovasculares entre hipertensos. Revista Artigos. Com, 2019.

23. MUNIZ DS. et al. Doenças crônicas não transmissíveis considerando determinantes sociodemográficos em coorte de idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2021.

24. OLIVEIRA PRC. et al. Fatores associados à fragilidade em idosos acompanhados na Atenção Primária à Saúde. Escola Anna Nery, 2021; 25(4).

25. OPARIL S. et al. Hypertension. Nature reviews. Disease primers, 2018; 4(4): 1–48.

26. PAGE MJ. et al. PRISMA 2020 explanation and elaboration: updated guidance and exemplars for reporting systematic reviews. BMJ, 2021; 372(160).

27. PESSUTO J e CARVALHO ECD. Fatores de risco em indivíduos com hipertensão arterial. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 1998; 6(1): 33–9.

28. RIBEIRO BB. et al. Análise Hierarquizada da Hipertensão Arterial Sistêmica com a Variante Polimórfica do Gene da ECA e Outros Fatores de Risco em Idosos. International Journal of Cardiovascular Sciences, 2017.

29. SCHWARCZ LM e STARLING HMM. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

30. SOUSA ALL. et al. Hypertension prevalence, treatment and control in older adults in a Brazilian capital city. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2019.

31. SOUZA MAN. et al. “A body shape index” and its association with arterial hypertension and diabetes mellitus among Brazilian older adults: National Health Survey (2013). Cadernos de Saúde Pública, 2019; 35(8).

32. TOBE SW. et al. Impact of job and marital strain on ambulatory blood pressure: results from the double exposure study. American journal of hypertension, 2005; 18(8): 1046–51.

33. UNASUS, 2014. In: 57,4 milhões de brasileiros têm pelo menos uma doença crônica. Disponível em: https ://www.unasus.gov.br/noticia/574-milhoes-de-brasileiros-tem-pelo-menos-uma-doenca-cronica. Acesso em: 11 jul. 2022.

34. UNGER T. et al. 2020 International Society of Hypertension global hypertension practice guidelines. Hypertension, 2020; 75(6): 1334–57.

35. VANELLI CP. et al. Dialogue between primary and secondary health care providers in a Brazilian hypertensive population. Revista da Associação Médica Brasileira, 2018; 64: 799–80.

36. VITAL TG. et al. Arterial hypertension and work-related risk factors: a literature review. Research, Society and Development, 2020; 9(7): 905975085.

37. WAL A. et al. Role of Berries and Its Bioactive Compounds in Treating Hypertension: A Review. Current Aspects in Pharmaceutical Research and Development, 2021.

38. YOUNG DR. et al. Sedentary behavior and cardiovascular morbidity and mortality: a science advisory from the American Heart Association. Circulation, 2016; 134(13).

39. ZASLAVSKY C e GUS I. Idoso: doença cardíaca e comorbidades. Arquivos brasileiros de cardiologia, 2002; 79(6).