Uso de plantas medicinais no tratamento das dislipidemias: um enfoque etnofarmacológico na atenção primária à saúde
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Resumo
Objetivo: Avaliar o uso de plantas medicinais no tratamento de dislipidemias em pacientes atendidos na atenção primária à saúde. Métodos: Estudo quantitativo descritivo, exploratório e transversal realizado em 10 unidades de Atenção Primária à Saúde. Participaram 1.337 pacientes com diagnóstico de dislipidemia. A coleta de dados incluiu características demográficas, uso de plantas medicinais e características clínicas. Resultados: Dos 1.337 pacientes, 63% eram do gênero masculino e 37% do feminino. A maioria (50%) tinham entre 50 e 59 anos. A zona urbana foi a procedência predominante (85%). A renda familiar de até um salário-mínimo foi reportada por 37% dos participantes. Houve variação na utilização de plantas medicinais, sendo a alcachofra, manga, chá-verde, berinjela e cajueiro as mais citadas devido às suas propriedades hipolipemiantes. Conclusão: O estudo confirma a relevância do uso de plantas medicinais no manejo de dislipidemias, destacando a necessidade de maior integração desses tratamentos na atenção básica. Recomenda-se a implementação de políticas públicas que promovam o uso racional e seguro das plantas medicinais, aliando saberes tradicionais e evidências científicas.
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